Vários famosos deram uma entrevista para a revista Rolling Stone, comentando sobre os principais acontecimentos de 2012 para eles. Gaby Amarantos, Michel Teló, Anderson Silva e outros comentaram a respeito.
Expoente da nova onda de talentos saídos do Pará, Gaby Amarantos virou febre no país e quebrou paradigmas.
“Tentar romper um padrão de beleza não era um objetivo, mas isso aconteceu naturalmente. Era algo que a mulher brasileira estava precisando. E não que eu seja o padrão, mas é que nenhum padrão é o certo – o certo é você se sentir bem”, dispara.
Já o campeão Anderson Silva se prepara para estrear no cinema e sonha em conhecer o presidente norte-americano, Barack Obama.
“O meu foco é buscar oportunidades fora dos ringues. Eu quero atuar. Aliás, estou estudando para fazer bem feito. Quero também lidar com oportunidades de negócios através de minha empresa. Enfim, trabalhar para um bom futuro e, é claro, lutar. Com certeza teremos lutas em 2013”, promete.
O ex-jogador e deputado federal Romário continua crítico em relação à realização da Copa no Brasil. “Não sei se a palavra é ‘vergonha’ que a gente vai passar na Copa do Mundo, mas com certeza a gente está muito longe de fazer uma Copa do nosso nível e que o nosso povo merece”, explica.
Enquanto o cantor Michel Teló falou do seu sucesso mundial. Intérprete do hit Ai Se Eu Te Pego, que ficou conhecido não só no Brasil como na Europa, Teló acredita que esse foi só o primeiro passo.
“Várias outras músicas sertanejas já estão tocando lá fora. Acho que o pessoal de fora acaba indo na onda, e as músicas são fáceis de cantar, boas para dançar. Eles acabam aderindo a isso”, explica.
No comando do The Voice Brasil, que acabou neste domingo (15), o jornalista Tiago Leifert comenta a fórmula que deu certo: “O que fez do programa algo grande foi a experiência coletiva que ele proporciona. O segredo do formato é justamente o respeito com quem está lá no palco competindo. Porque não é um programa sarcástico, não tem humor voluntário ou tira sarro de alguém”.
No campo humorístico, Danilo Gentili e Tatá Werneck comentaram sobre as polêmicas do humor e a discriminação que ele sofre.
Da política para o humor, Danilo Gentili abandonou a trupe do CQC para se dedicar ao Agora É Tarde, mas continua desafiando os limites da comédia. “Há pessoas fingindo que se ofendem ou fingindo não entender que foi piada só para dar uma de indignadinho”, desabafa.
Já para a comediante Tatá Werneck o humor continua sendo discriminado. “Quero ver quando vão questionar ‘até onde pode fazer drama’, ‘até onde pode mostrar um cara com um cabo de vassoura na cabeça, sangrando’. Enquanto o humor continuar passando por esse tipo de prova de fogo, é sinal de que ainda é visto como uma classe separada – e isso não só no Brasil”, declara.
A entrevista completa está nas bancas, na edição de dezembro da Rolling Stones.
