Daúde

Maria Waldelurdes Costa de Santana Dutilleux (Salvador, 23 de setembro de 1961), artisticamente conhecida comoDaúde, é uma cantora brasileira.

Até os 11 anos de idade Daúde residiu em Salvador, quando então mudou para o Rio de Janeiro com os pais e os três irmãos mais novos. Aos 18 anos começou a estudar canto no Instituto Villa-Lobos e teatro na Escola Martins Pena. Formou-se, mais tarde em Letras (português e literatura), pela Universidade Santa Úrsula do Rio de Janeiro.

A música brasileira tem conseguido projetar para o mundo uma imagem expressiva, vibrante e alegre. Através da nossa herança afro-musical, ela colabora para que o brasileiro assuma sem reservas sua identidade negra e mestiça.

Do samba ao funk, do jongo ao jungle, do maracatu baião e carnaval, a música brasileira é diferenciada, e legitima nossa origem africana, transpondo a barreira do preconceito, promovendo naturalmente a democracia racial.

A música de Daúde também se expressa assim. 

Tradição, modernidade, espontaneidade e sofisticação têm sido a linha mestra da trajetória de Daúde, somando a herança musical afro-brasileira com uma coerente coleção de referências do mundo pop. Com 10 anos de carreira, três discos inéditos bem sucedidos, Daúde tem tido reconhecimento nacional e internacional, por levar ao público uma sonoridade brasileira que passeia por um mix de gêneros – do samba ao rap, do jongo à MPB – e por sua forte e sensual presença de palco, em shows dançantes que chegam às raias do teatral. 

Daúde nasceu no Candeal, Salvador, e mudou para o Rio de Janeiro aos 11 anos de idade onde vive. Estudou canto com o barítono Paulo Fortes na Escola de Música Villa-Lobos, Artes Cênicas na Escola Martins Pena. Formou-se em Letras, Português, Literatura, e é pós-graduada em História Africana. 

Começou sua carreira musical cantando em peças teatrais e casas noturnas, quando apareceu o convite para gravar seu primeiro CD “Daúde” em 1995, com o qual conquistou a crítica especializada, ganhando os prêmios Sharp de Música, APCA (Associação dos Críticos de Arte de São Paulo), e dos leitores do Jornal do Brasil. 

Dois anos depois, lançou “Daúde #2”, produzido por Celso Fonseca e o produtor Inglês Will Mowat. Em 1999, lançou “Simbora”, um CD de remix onde a artista reuniu músicas de seus primeiros álbuns, tendo como objetivo vincular as novas interpretações ao prazer de dançar. A sonoridade deste CD funde definitivamente a música de Daúde, a MPB e os recursos usados na música eletrônica, afirmando a importância de produtores musicais e DJs como artistas criativos e necessários nesta atual cena musical. 

Daúde foi a primeira brasileira a ser contratada pelo selo “REAL WORLD” pertencente a Peter Gabriel. Seu último álbum “Neguinha te Amo” de 2003, homenageou as mulheres e colaborou para que o público internacional tivesse outra visão da música brasileira, transcendendo clichês estabelecidos ou estereótipos tropicais. 

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