Envie seu texto para o Portal
sexta-feira, fevereiro 26, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

    Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

    Foto: AdobeStock

    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

      Geledés

      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

      83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

          Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

          Foto: AdobeStock

          “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

          Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

          Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

          Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

          Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

          Ilustração/ Thaddeus Coates

          Quando eu descobri a negritude

          Bianca Santana - Foto: João Benz

          Queremos uma presidenta em 2022!

           A24 Studios/Reprodução

          O Homem Negro Vida

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

            Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

            Foto: Reprodução/ TV Globo

            Carol Conká, a Karabá do BBB

            Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

            Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

            Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

            Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

            Geledés

            Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

            Foto: Diêgo Holanda/G1

            Perigo: ele nasceu preto

            Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

            Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

            Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

            O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

            83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

              Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

              Websérie Bantus entrevista atriz angolana

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli

              Itamar Assumpção para crianças

              Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

              Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

              Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

              Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

              Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

              Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              ‘Dicionário dos excluídos’: inspirado em samba da Mangueira, projeto celebra nomes ‘apagados’ da História do Brasil

              Site formulado por alunos participantes de olimpíada escolar, liderados pela Unicamp, reúne verbetes sobre personagens como Luiz Gama, Cacique Tibiriçá e Esperança Garcia

              03/10/2020
              em Patrimônio Cultural
              Tempo de leitura: 10 min.

              Fonte: Por Pedro Willmersdorf, do O Globo
              Dicionário biográfico 'Excluídos da História' reúne 2.251 verbetes sobre personagens raramente estudados pela historiografia oficial do Brasil Foto: Arte sobre fotos de divulgação

              Dicionário biográfico 'Excluídos da História' reúne 2.251 verbetes sobre personagens raramente estudados pela historiografia oficial do Brasil Foto: Arte sobre fotos de divulgação

              Da escola de samba à sala de aula. Esta é a ponte que conecta o carnavalesco Leandro Vieira e a professora Cristina Meneguello. Ele, campeão do carnaval do Rio em 2019 pela Mangueira, com o enredo “História para ninar gente grande”, que exaltou personagens não incluídos no chamado “retrato oficial” da História do Brasil. Ela, parte do corpo docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e responsável por convocar milhares de estudantes a tirar a “poeira dos porões”, como cantou a verde e rosa em plena Sapucaí.

              Inspirados pelo desfile vencedor da agremiação, 6.753 alunos participantes da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), promovida pela universidade paulista, criaram, na edição de 2019, o dicionário biográfico “Excluídos da História”, que reúne 2.251 verbetes sobre personagens raramente estudados pela historiografia oficial. No mês passado, o projeto, ganhador do Brasil Design Award na categoria de design de sistema educativo, foi transformado em site com acesso gratuito.

              Os verbetes, enviados de todos os cantos do país, incluem desde uma líder cangaceira do interior da Bahia até o ator, dramaturgo e ativista Abdias do Nascimento, fundador do Teatro Experimental do Negro, com uma carreira consagrada. O critério para a escolha dos alunos, explica Cristina, coordenadora da olimpíada, era que as figuras, mesmo relativamente conhecidas, não fossem estudadas nos livros didáticos.

              ArtigosRelacionados

              Desenho de Esperança Garcia, negra escravizada que foi reconhecida como primeira advogada do Piauí (Ilustração: Valentina Fraiz)

              Quem foi Esperança Garcia, negra escravizada reconhecida como 1ª advogada do Piauí

              19/11/2020
              Arquivo Pessoal

              Quilombo: A Arte da Memória Negra sobre Palmares

              18/11/2020
              Divulgação

              Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros inaugura coluna “Nossas Histórias” no Portal Geledés

              14/09/2020
              Mangueira foi campeã do grupo especial em 2019 (Foto: Luís Alvarenga / Agência O Globo)

              Cristina conta que anualmente é proposto um tema aos participantes, que devem desenvolver coletivamente um trabalho final. Ainda no pré-carnaval, o samba da Mangueira já circulava nos grupos de WhatsApp do time de professores responsáveis por formular as etapas da disputa. Ali já estava sacramentado que o debate proposto pela Mangueira seria levado aos estudantes dos ensinos fundamental e médio, que precisariam pesquisar e apresentar figuras que eles considerassem esquecidas.

              — É uma discussão muito pertinente. Quem tem o direito de ver sua vida transformada em lição numa sala de aula? — questiona a professora. — Existe um debate acadêmico sobre o assunto, mas é importante que os jovens tenham também essa reflexão.

              Cristina pontua, entretanto, que tais figuras não foram de fato excluídas, mas levadas para um segundo plano da narrativa, como a classe operária e as mulheres. Ou seja, fizeram parte do processo, mas não estão nos tais retratos emoldurados.

              — Nossos heróis são muito embranquecidos. Nossa História transformou em coadjuvantes principalmente os negros, os indígenas e os líderes locais insurgentes — analisa. — Quebrar a narrativa tradicional é essencial, pois a História é um campo permanente de pesquisa e disputa.

              Identidade nacional

              Outro aspecto levantado por ela é o caráter identitário mostrado no trabalho dos estudantes da olimpíada. Grande parte das equipes apresentou personagens ligados ao seu próprio estado, mostrando vários Brasis dentro do país.

              É o caso de Maria Luiza Nogueira, de 17 anos, moradora de Jequié, na Bahia. Ao lado de seus colegas de equipe, a estudante contribuiu para o dicionário com a história de Anésia Cauaçu, líder cangaceira que comandou seu bando contra forças militares e o coronelado durante a Conflagração Sertaneja, em 1916.

              — Sou baiana, mas não mensurava a importância do meu estado para a formação da atual sociedade brasileira. Esse trabalho me fez entender como diversos personagens foram apagados dos livros didáticos por não pertencerem às elites — diz Maria Luiza. — Hoje, entendo a História como um mundo onde sempre haverá versões a serem descobertas.

              Sensação parecida com a que tem o estudante Gabriel Mariano, de 18 anos. Morador de Cuiabá, em Mato Grosso, ele e seu grupo pesquisaram sobre Laurinda Lacerda Cintra, a Doninha do Tanque, líder espiritual que atuava na cidade mato-grossense de Poconé. Ela foi presa e torturada pelas forças policiais durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, na década de 1930.

              Gabriel conta que já tinha refletido sobre esses “outsiders”, mas não tinha ideia de que eram tantos.

              —Geralmente são figuras ligadas às lutas sociais, em busca do interesse do povo, e que incomodam a política tradicional — comenta.

              Tanto engajamento e descobertas encheram os olhos do carnavalesco Leandro Vieira, responsável por abrir simbolicamente esse barracão empoeirado e inspirar a formação de uma liga de heróis esquecidos.

              — Nosso desfile continua “ganhando”, e agora se trata de uma vitória ainda maior, que é estender aquele carnaval a outras áreas de saberes coletivos — celebra. — Um dicionário de pessoas excluídas a partir de um enredo que jogou luz sobre os vencidos é um ganho imenso para nossa tão mal contada História. E, claro, para a formação de uma identidade nacional.

              Dez ‘histórias que a História não conta’

              Luiz Gama (1830 – 1882)

              Em 21 de junho de 1830, em Salvador (BA), nasceu Luiz Gonzaga Pinto Gama, figura que se destacou pela contestação do regime escravocrata no Brasil, ajudando muitos negros escravizados a conseguirem sua liberdade por meio da Justiça através do seu papel como rábula, advogado sem formação acadêmica, mas com permissão judicial para exercer sua função.

              Filho de um português e de uma africana ex-escrava, Gama foi entregue ao pai muito novo devido às participações de sua mãe, Luiza Mahin, em rebeliões como a Revolta dos Malês. Aos 10 anos, foi vendido ilegalmente como escravo por seu pai e comprado por um traficante em São Paulo. Já na maioridade, foi à Justiça para exigir sua liberdade, o que só conseguiu tempos depois após provar que era filho de uma mulher livre.

              Luiz entrou para o Exército, mas foi expulso devido a atos de insubordinação. Passou a trabalhar na Secretaria de Polícia da Província de São Paulo, onde leu diversos livros sobre Direito e tornou-se um rábula. Dedicou sua vida para conseguir a autonomia dos negros escravizados no país com recursos criados por ele mesmo. Estima-se que tenha sido responsável pela libertação de pelo menos 500 pessoas.

              Abdias Nascimento (1914 – 2011)

              Abdias do Nascimento nasceu em 14 de março de 1914, em Franca, São Paulo. Neto de escravos, cresceu absorvendo saberes dos afrodescendentes mais velhos. Começou a trabalhar com 9 anos, entrando na escola apenas aos 11, quando estudava de manhã e trabalhava à tarde.

              Aos 16, mudou-se para São Paulo e, com identidade falsa, alistou-se no Exército. Participou nas revoluções de 1930 e 1932, quando iniciou seu ativismo político na Frente Negra Brasileira, entidade minoritária mais destacada no Brasil.

              Em 1944, cria o Teatro Experimental do Negro, com o objetivo de valorização social da cultura afro-brasileira. Um ano depois, propõe, na Convenção Nacional do Negro, a lei do racismo como crime de lesa-pátria.

              Em 1968, ao ser fortemente perseguido por seus protestos e ativismo político, Abdias buscou exílio em Nova York, onde morou por 13 anos, ensinando ideais pan-africanistas.

              De volta ao Brasil, criou o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro). Também iniciou a produção e publicação de suas obras, incluindo livros e pinturas, que lhe garantiram diversos prêmios.

              Em 2011, morreu aos 97 anos, na cidade do Rio de Janeiro.

              Mercedes Baptista (1921 – 2014)

              Nasceu no dia 20 de maio de 1921, em Campos de Goytacazes, Rio de Janeiro. Bem nova, ela se mudou para a cidade do Rio e se estabeleceu como empregada doméstica, mas foi trabalhando na bilheteria de um cinema que seu sonho de trabalhar com a arte nasceu.

              Aos 24 anos, começou seu caminho no balé na Escola de Danças do Theatro Municipal. Em 1948, ingressou no corpo de baile do teatro, sendo a primeira mulher negra a alcançar tal feito. Mercedes sempre foi alvo de discriminação, sendo excluída de apresentações e impedida de pisar nos palcos. Por causa disso, ela migrou para o Teatro Experimental do Negro como bailarina e, mais tarde, como colaboradora e coreógrafa.

              Após conseguir uma bolsa de estudos com Katherine Dunham (a matriarca da dança negra norte-americana) nos Estados Unidos volta ao Brasil e, em 1953, funda o Ballet Folclórico Mercedes Baptista. A instituição voltada para a formação de bailarinos negros teve papel fundamental na disseminação e valorização da cultura afro no país, o que transformou a bailarina também em ícone do ativismo negro.

              Mercedes morreu em 19 de agosto de 2014 devido a diabetes e problemas cardíacos.

              Esperança Garcia (1751 –?)

              Reconhecida pela OAB, em 2017, como a primeira advogada piauiense, foi escravizada no interior da então província do Piauí durante toda sua vida. Nascida em 1751, foi retirada da Fazenda Algodões, onde aprendeu a ler e escrever, devido à expulsão dos jesuítas comandada por Marquês de Pombal.

              Realocada para uma fazenda em Nazaré do Piauí, foi separada da família, sendo vítima de estupros, espancamentos, torturas, tentativas de homicídio e proibição de culto.

              Em 1770, Esperança escreveu uma carta-petição ao governo central manifestando sua indignação com a separação de sua família e denunciando as violências a que os escravizados eram submetidos. Num contexto em que a erudição era proibida para negros, mulheres e nordestinos, e a ausência de direitos básicos à população escravizada era realidade em todo o território nacional, Esperança Garcia acabou por representar essas minorias em sua carta.

              O documento só foi descoberto pelo pesquisador Luiz Mott, na década de 1970, e desde então instiga e inspira uma nova forma de pensar a história dos negros no Brasil.

              Cacique Tibiriçá (1470 – 1562)

              Tibiriçá, também conhecido como Martim Afonso, foi uma figura importante na história de fundação da atual cidade de São Paulo. Ele foi cacique de parte da nação indígena que residia em Piratininga e líder tupiniquim.

              Foi batizado pelos jesuítas Leonardo Nunes e José de Anchieta. Converteu-se ao cristianismo e passou a se chamar Martim Afonso de Sousa em homenagem ao fundador homônimo da capitania de São Vicente.

              Tibiriçá teve papel de destaque auxiliando os jesuítas na proteção de invasões indígenas à vila de São Paulo e acompanhou sua obra de fundação. J

              José de Anchieta por fim, atesta em sua carta ao Padre Diogo Laínes que Tibiriçá morreu em 25 de dezembro de 1562, vítima de uma peste que assolou a região da aldeia paulistana.

              Elvira Komel (1906 – 1932)

              Nascida na cidade de Barão de Cocais em 24 de junho de 1906, a advogada Elvira Komel foi a primeira mulher a exercer a profissão no Fórum de Belo Horizonte. A mineira requereu ao juiz de Direito da capital, em 1928, sua inclusão na lista dos eleitores do estado, conquistando o direito de votar.

              Durante a Revolução de 1930, Elvira publicou nos jornais da cidade um manifesto dirigido às mineiras, convocando-as a apoiar o movimento e comunicando a criação do Batalhão Feminino João Pessoa, que reuniu cerca de oito mil mulheres de 52 municípios para apoiar a renovação política no estado e, consequentemente, militar pela ampliação dos direitos políticos das mulheres, como a conquista do voto feminino.

              Em 1932, aos 26 anos, Elvira contraiu meningite e veio a falecer, justamente enquanto se preparava para disputar uma vaga de deputada estadual.

              Antonieta de Barros (1901 – 1952)

              A professora Antonieta de Barros nasceu em 1901 em Florianópolis, Santa Catarina. Foi criada apenas pela mãe com poucas condições financeiras. Por mais dificuldades que tenha enfrentado, conseguiu concluir a escola. Continuou seus estudos, formando-se em 1921 na Escola Normal em português e literatura.

              Antonieta dedicou sua vida à educação. Criou um curso para alfabetizar pessoas de baixa renda, chamado Curso Particular Antonieta de Barros, que dirigiu até 1951, um ano antes de sua morte e que continuou em funcionamento até 1964. Em 1922 a professora fundou e dirigiu o jornal A Semana. Por lá escreveu até 1927 sob o pseudônimo Maria da Ilha.

              Tratando de temas como educação, racismo, direitos das mulheres e políticas públicas, ela ocupou espaços importantes na sociedade catarinense e ganhou a visibilidade que necessitava para se lançar à carreira política.

              Em 1934 foi eleita a primeira mulher deputada estadual negra do país e primeira deputada mulher do estado de Santa Catarina. Foi constituinte em 1935 e exerceu seu mandato até o advento do Estado Novo. Com a volta da democracia, a parlamentar continuou sua militância em favor dos mais necessitados.

              Elizabeth Teixeira (1925)

              Em 13 de fevereiro de 1925, na cidade paraibana de Sapé, nasceu Elizabeth Altino Teixeira. Frequentou a escola e aprendeu a ler e escrever, além de saber um pouco de matemática.

              Aos 16 anos ela conheceu o amor de sua vida, o operário João Pedro Teixeira. Como seu pai não admitiu o namoro, porque ele era negro e pobre, Elizabeth fugiu com o mesmo.

              Os dois atuaram frontalmente pelas Ligas Camponesas da Paraíba. Até que no dia 2 de abril de 1962 João Pedro foi covardemente assassinado em uma emboscada, a mando de latifundiários. Imediatamente, Elizabeth se tornou uma liderança das ligas locais.

              Com o golpe de 1964, ela passou a ser perseguida, sendo presa várias vezes. Ao ser libertada, e tentar retomar a luta, foi informada que havia um complô para assassiná-la. Então decidiu “sumir”. Foi viver clandestinamente na cidade de São Rafael, no interior do Rio Grande do Norte, com o nome de Marta Maria da Costa.

              Com o advento da Anistia, saiu da clandestinidade e passou a viver em João Pessoa, onde retomou a luta. Elizabeth é um exemplo de luta e dignidade para os trabalhadores e trabalhadoras.

              Zabé da Loca (1924 – 2017)

              O som que ecoa do pífano de Isabel Marques da Silva transcende sua história que começou em 12 de janeiro de 1924, no município de Buíque, Pernambuco, onde vivenciou uma infância sofrida ao lado de seus 15 irmãos, lutando contra doenças, fome e sede.

              Ainda jovem, Zabé migra com sua família para o município de Monteiro, na Paraíba, em busca de melhores condições. É nesse momento que lhe é apresentado o pífano, flauta típica do Nordeste.

              A pifeira casa-se com Delmiro, pai de seus dois filhos, que veio a falecer pouco tempo depois. Viúva, teve a casa em que morava com os filhos destruída por desmoronamento, e sem condições financeiras, em 1978, vê-se obrigada a morar em uma loca, espécie de pequena gruta, na zona rural de Monteiro.

              Em 2003, aos 79 anos, foi morar em um assentamento, e, sem esquecer a loca que a abrigou, gravou seu primeiro CD, ganhando reconhecimento e prêmios como uma verdadeira mestra da música popular nordestina.

              Em 2014, fundou a Associação Cultural Zabé da Loca, que ensina mulheres e crianças a tocarem pífano e outros instrumentos, preservando a cultura local.

              Com saúde frágil e enfrentando o Alzheimer, Zabé faleceu aos 93 anos, em Monteiro, deixando um importante legado para a identidade regional.

              Joãozinho da Gomeia (1914 – 1971)

              Nascido em 1914 na cidade de Inhambupe, na Bahia, João Alves Torres Filho muda-se para Salvador ainda na infância. Aos 15 anos, foi acometido por uma forte dor de cabeça e partiu em busca de sua cura numa casa de canbomblé. Lá, acaba iniciando sua trajetória no culto aos orixás.

              Aos 26 anos, assume o terreiro em questão, torna-se babalorixá e fica conhecido como Joãozinho da Gomeia. Predestinado a vivenciar a tradição religiosa afro-brasileira, com forte personalidade remodela a perspectiva social sobre as religiões africanas.

              Sua forma de agir, vivenciar e divulgar o candomblé foi alvo de muitas críticas. Mesmo conhecido na Bahia, em 1942 migra para o Rio de Janeiro. A primeira tentativa em terra carioca falha por conta da perseguição religiosa, culminando em sua prisão. Contatos com figuras influentes garantem sua soltura.

              Em 1947 firma-se no estado, mais especificamente em Duque de Caxias, e se torna personagem recorrente em jornais e revistas. Anos depois é diagnosticado com um tumor cerebral e morre em 1971 durante operação para retirada do tumor, em São Paulo, morre.

              Transgressor, negro, homossexual, bailarino e pai de santo, é reconhecido como parte fundamental para a comunidade do candomblé.

              Tags: esquecer jamais
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Eu, uma mulher negra da Geração Z, inventei a minha profissão

              Próxima Postagem

              Por 10 a 1, STF aprova divisão igual de tempo e verba em 2020 para negros

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Desenho de Esperança Garcia, negra escravizada que foi reconhecida como primeira advogada do Piauí (Ilustração: Valentina Fraiz)
              Afro-brasileiros

              Quem foi Esperança Garcia, negra escravizada reconhecida como 1ª advogada do Piauí

              19/11/2020
              Arquivo Pessoal
              Nossas Histórias

              Quilombo: A Arte da Memória Negra sobre Palmares

              18/11/2020
              Divulgação
              Nossas Histórias

              Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros inaugura coluna “Nossas Histórias” no Portal Geledés

              14/09/2020
              João Cândido, o Almirante Negro da Revolta da Chibata (Imagem retirada do site Nossa Política)
              Afro-brasileiros

              João Cândido, o Almirante Negro da Revolta da Chibata

              06/05/2020
              THE NEW YORK PUBLIC LIBRARY via BBC
              Esquecer? Jamais

              Suíça abre discussão para reparar dinheiro que o país ganhou com comércio de escravos nas Américas

              26/02/2020
              Visual do Morro do Piolho com casas na Rua Lavapés e o conjunto da Light ao Fundo antes de ser demolido. Ilustração feita pelas autoras com base em foto do Acervo Casa da Imagem DPH/SMC
              Afro-brasileiros e suas lutas

              Bairro da Liberdade: o apagamento histórico da memória negra em São Paulo

              20/02/2020
              Próxima Postagem
              Marri Nogueira/Agência Senado

              Por 10 a 1, STF aprova divisão igual de tempo e verba em 2020 para negros

              Últimas Postagens

              Seminário do CNJ apresentoua desigualdades a superar no acesso à Justiça (Foto: CNJ)

              Seminário do CNJ apontou desigualdades a superar no acesso à Justiça

              26/02/2021

              Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

              Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              Artigos mais vistos (7dias)

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021
              Douglas Belchior (Foto: Marlene Bargamo/Folhapress)

              O Império Globo e o seu Coliseu, o BBB

              14/02/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015

              83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

              22/02/2021

              Twitter

              Facebook

              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Seminário do CNJ apresentoua desigualdades a superar no acesso à Justiça (Foto: CNJ)

              Seminário do CNJ apontou desigualdades a superar no acesso à Justiça

              26/02/2021
              Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

              Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

              26/02/2021
              Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              26/02/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade