Vítima de racismo, Paola Egonu, estrela da seleção italiana feminina de vôlei, recebeu neste domingo (16) um telefonema de solidariedade do primeiro-ministro Mario Draghi.
“A atleta azzurra é um orgulho do esporte italiano e terá ocasiões futuras para vencer outros troféus endossando o uniforme da seleção”, diz uma mensagem publicada pela conta oficial do governo no Twitter.
Na postagem, o Palácio Chigi afirma que Draghi expressou “plena solidariedade à campeã Paola Egonu” em uma ligação durante a manhã.
Ontem, após a vitória na disputada pelo terceiro lugar do Mundial contra os Estados Unidos, Egonu foi foi flagrada desabafando com seu empresário Marco Raguzzoni, à beira da quadra.
“Você não pode entender, você não pode entender. É o meu último jogo na seleção. Eles me perguntaram se eu era italiana… Estou cansada”, disse a atleta.
Com apenas 23 anos, a oposta tem um dos ataques mais potentes do mundo do vôlei e é peça fundamental para a seleção de seu país. Natural de Cittadella, na Itália, Egonu já disputou duas Olimpíadas e foi vice-campeã Mundial em 2018, sendo eleita a melhor oposta da competição.