Emma Watson pede acesso global ao aborto em carta aberta

Atriz prestou homenagem a uma mulher indiana cuja morte ajudou a legalizar o aborto na Irlanda.

Por Reuters, no G1 

Emma Watson na estreia de ‘A bela e a fera’, em Los Angeles — Foto: Jordan Strauss/Invision/AP

Emma Watson pediu nesta segunda-feira que ações sejam tomadas para acabar com leis restritivas sobre o aborto enquanto prestava homenagem a uma mulher indiana cuja morte ajudou a reverter a proibição da prática na Irlanda.

Savita Halappanavar morreu em 2012 após sofrer um aborto séptico, depois que um hospital irlandês se recusou a terminar sua gravidez, provocando revolta que ajudou a fortalecer a campanha para legalizar o aborto no país católico.

Em carta aberta, Emma Watson disse que a dentista de 31 anos ajudou a concretizar “uma histórica vitória feminista que incentiva a luta pela justiça reprodutiva em todo o mundo”.

“Ainda há trabalho a ser feito. O aborto gratuito, seguro, legal e local é necessário em todo o mundo”, escreveu na carta publicada no site de moda Porter.

O aborto é altamente restrito em 125 países, afetando 42 por cento das mulheres do mundo, em sua maior parte em países em desenvolvimento, de acordo com pesquisa publicada este ano pelo Instituto Guttmacher. O aborto é totalmente proibido em 26 países.

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