Entre os dias 08 e 12 de novembro, na capital ibero-americana dos afrodescendentes, Salvador, acontece o I Encontro das Culturas Negras. O evento pretende dar início à “Década Afro Descendente”, tornando-se um grande encontro anual das culturas negras existentes no Brasil, nas Américas e no mundo, reunindo criadores, artistas, intelectuais, profissionais da cultura, gestores culturais, pesquisadores, parlamentares, lideranças e representações do movimento cultural negro.
A programação compreende mesas temáticas, bem como programação cultural ao longo do período. Suas atividades se integram também às celebrações do Novembro Negro, iniciativa do Governo do Estado da Bahia, que reúne uma série de ações em prol da memória e consciência negra.
Além das mesas temáticas, debates e discussões, integram também a programação do I Encontro das Culturas Negras, promovido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura (Secult/BA), manifestações artístico-culturais, a serem realizadas ao final de cada dia de atividade. Artistas e grupos, nacionais e internacionais, que desenvolvem trabalhos ligados à diversidade cultural do povo negro se apresentarão no Forte da Capoeira (Santo Antonio Além do Carmo) no dia 08 de novembro, nos dias 9 e 10 de novembro, simultaneamente, nas praças Pedro Arcanjo, Tereza Batista e Quincas Berro D’Água, localizadas no Pelourinho, e no dia 12 de novembro no Teatro D. Canô.
Os participantes do evento poderão apreciar apresentações como Ilê Aiyê, Olodum, Cortejo Afro, Orquestra de Berimbaus, Samba de Roda – D. Nicinha, Orquestra de Berimbaus, entre outros. Exposições paralelas no Museu Afro-brasileiro, no Galeria Solar ferrão e no Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira também estão programadas.
O encontro é uma das ações em prol da memória e da consciência negra, implementadas pelo programa Novembro Negro e tem como objetivo conferir maior visibilidade à pluralidade e a diversidade das culturas negras, incrementar o intercâmbio cultural, a cooperação nacional, regional e internacional sobre o tema, bem como contribuir para a formulação de políticas públicas voltadas para esta cultura identitária.
Fonte: Mulher Negra