Perfil do mercado de trabalho feminino será lançado no dia 26

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, realiza, nesta terça-feira (26), a cerimônia de lançamento de estudo sobre perfil do mercado de trabalho na cidade, com foco nas Mulheres. Aberto ao público, o evento acontece no auditório da Agência Condepe – Fidem, situado na Rua das Ninfas, 65, no bairro da Boa Vista, a partir das 9h.

As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Por isso se torna imprescindível a realização de um estudo com recorte de gênero. Através dessas informações a Prefeitura do Recife poderá direcionar políticas públicas de qualificação e orientação para colaborar com a ascensão da mulher.

Dentre os resultados, foi identificado que elas permanecem ampliando sua inserção na força de trabalho recifense ao longo dos anos 2000. Em 2011, foi estimada uma população economicamente ativa de 348 mil mulheres (47,2% da PEA), com 295 mil mulheres ocupadas (45,7% da população ocupada) e 53 mil desempregadas (57,1%).

Os dados do emprego formal por faixa etária revelaram que a maior parte das empregadas na cidade, nesse mesmo período, tinha entre 30 e 39 anos, seguida pelas trabalhadoras entre 40 e 49 anos. Essas duas faixas etárias somadas representavam, em 2010, um contingente de mais de 146 mil mulheres com carteira de trabalho assinada, ou seja, 52% do total de empregos formais femininos da cidade.

A pesquisa foi elaborada pelo Observatório do Trabalho do Recife, projeto do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), implantado no município através de uma parceria com a Prefeitura. O Observatório tem o objetivo de produzir e acompanhar indicadores sobre o mundo do trabalho, capazes de subsidiar a construção de políticas públicas de emprego, trabalho e renda.

Realizado em duas etapas, o estudo sobre o perfil feminino apresenta um diagnóstico do mercado de trabalho das recifenses, analisando o perfil das trabalhadoras que atuam com carteira assinada e informalmente, além de considerar a questão racial. Na primeira foram abordadas as características do mercado de trabalho formal feminino nos anos 2000, 2005 e 2010, com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego. Em seguida, foi realizada uma análise de acordo o enfoque racial e das formas de inserção da mulher negra no mercado de trabalho local, com base nos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), elaborada pelo CONDEPE/FIDEM em parceria com o DIEESE.

O recorte racial foi acrescentado ao estudo após a percepção de que as mulheres negras são a síntese da dupla discriminação pelo gênero e pela raça na sociedade brasileira: mais pobres, em situação de trabalho mais precária, com menores rendimentos e as mais altas taxas de desemprego.

 

 

Fonte: Vermelho

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