O presidente interino da Nigéria, Goodluck Jonathan, ordenou hoje uma “profunda investigação” sobre o massacre na Nigéria ocorrido domingo nos arredores da cidade de Jos (centro), onde mais de 500 pessoas morreram, em sua maioria mulheres e crianças cristãos.
Segundo o porta-voz de Jonathan, Ima Niboro, o presidente também deu ordens aos chefes das forças de segurança para que reassumam o controle da situação na região e evitem novas situações de violência em Jos, capital do estado de Plateau.
Ontem, as autoridades estaduais informaram que pelo menos 500 pessoas foram assassinadas por camponeses muçulmanos fulani em três aldeias dos arredores da cidade de Jos. A Polícia, no entanto, disse que só houve 5 óbitos.
Segundo testemunhas, os camponeses, que estavam armados com revólveres, fuzis, metralhadoras e facões, atacaram os moradores dos povoados de Dogo Nahawa, Zot e Ratsat, que são majoritariamente cristãos.
O massacre, condenado por inúmeras organizações nigerianas e por países como Estados Unidos, Reino Unido, França e Vaticano, levou Jonathan a substituir o conselheiro de Segurança Nacional, o general reformado Sarki Mukhtar, por Aliyu Gusua, que já ocupou o cargo duas vezes.
Fonte: UOL