UNIFEM repudia perseguições e assassinatos de mulheres

As investigações do assassinato de Mércia Nakashima e o desaparecimento de Eliza Samudio revelam, a cada dia, tramas cruéis da violência contra as mulheres. Demonstram as sucessivas violações de direitos de decisão e autonomia das mulheres, que culminam com o femicídio. Nem mesmo no exercício profissional, como no caso da jornalista Márcia Pache agredida fisicamente durante uma entrevista, as mulheres estão imunes a práticas violentas.

 

Perseguições, ameaças, agressões e assassinatos de mulheres são reações frequentes à independência das mulheres, que devem ser repudiadas por toda a sociedade. O UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) é solidário às milhares de mulheres brasileiras vítimas de violência, sobretudo daquelas que aguardam na Justiça a elucidação de seus casos com a rigorosa aplicação da Lei Maria da Penha.

 

Incentivamos a denúncia dos primeiros sinais de toda e qualquer atitude violenta através do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher e das delegacias especializadas, assim como maior investimento do Estado brasileiro para o pleno funcionamento da rede de atendimento à mulher. Por fim, manifestamos pesar à memória daquelas mulheres que, infelizmente, são assassinadas por atos criminosos de violência.

 

Dra. Rebecca Reichmann Tavares
Representante do UNIFEM Brasil e Cone Sul
Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher

 

 

Fonte: Unifem

+ sobre o tema

Mulheres têm menos espaço na literatura, mas leem mais e dominam prêmios

Historicamente esquecidas pelas premiações, escritoras ganham principais troféus recentes;...

Golpe em site e app de encontro bate recorde; veja como não ser enganado

O número de vítimas de golpes em serviços de...

Jovens, envelheçam por Flávia Oliveira

Movida pelo ódio, a corrida eleitoral de 2018 golpeou...

O Discurso de Angela Davis na Women’s March (tradução)

No dia 21 de Janeiro, centenas de milhares de...

para lembrar

Encontro discute papel da mulher na política

O dia 24 de fevereiro de 1932 é considerado...

A revolução começa preta e trans

Os dados estão lançados no tabuleiro. Centrão e direita...

É preciso abortar a grande mídia

Nas últimas semanas, os jornais Folha de S.Paulo e...
spot_imgspot_img

Carolina Maria de Jesus: conheça a escritora que pode se tornar a nova heroína da Pátria

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que inscreve o nome da escritora Carolina Maria de Jesus (1914-1977) no Livro dos Heróis e...

ONG Criola lança iniciativa pioneira para combate ao racismo no atendimento às mulheres negras no sistema público de saúde 

Mulheres negras de dez municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro ganham uma nova ferramenta de combate ao racismo no sistema público de...

Novos dados da ONU sobre feminicídio deveriam causar revolta mundial

A Organização das Nações Unidas divulgou o relatório "Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família". Os dados...
-+=