A aposentadoria de Aretha Franklin não significa um ponto final na carreira da Rainha do Soul

Em setembro, ela lança disco com produção de Steve Wonder.

Por Amauri Terto, do  HuffPost Brasil

A rainha do soul Aretha Franklin vai deixar os palcos.

Aos 74 anos, a cantora anunciou em uma canal afiliado à NBC em Detroit, nos EUA, que pretende se aposentar ainda este ano. Essa aposentadoria, no entanto, não significa um ponto final na carreira.

Na entrevista, Aretha assegurou que deixará os palcos, mas continuará trabalhando em “algumas coisas seletas”.

Em setembro, ela lançará um álbum com produção assinada por Steve Wonder, outra lenda viva da música. “Não vamos classificá-lo como de um só estilo”, antecipou a cantora.

Este será o 42º disco da carreira da diva que coleciona invejáveis 18 Grammys.

“Me sinto muito enriquecida e satisfeita por onde começou minha carreira e onde está agora (…) Continuarei muito satisfeita, mas não vou a lugar algum para me sentar e não fazer nada. Isso também não seria bom”, explicou cantora.

Famosa pela potência e qualidade vocal em canções como Respect, Rock Steady e Chain of Fools, Aretha é influência para uma geração de cantoras que se aventuraram e aventuram pelo soul e R&B – entre ais mais proeminentes estão Amy Winehouse, Adele e Beyoncé.

Ícone da música americana, Aretha foi a primeira mulher a integrar o Hall da Fama do Rock and Roll. Seu talento ainda rendeu outro feito inédito: ela a única ganhadora de 8 Grammys consecutivos – conquistados entre 1968 e 1975.

Nos últimos anos, Aretha reduziu o ritmo de trabalho – incluindo gravações de discos e turnês – devido a uma série de problemas de saúde. Em 2010, ela foi submetida a uma cirurgia abdominal de emergência.

Na época, foram divulgados relatórios que apontavam câncer de pâncreas. A informação foi negada pela cantora, que posteriormente admitiu ter removido um tumor.

Aretha Franklin Sings the Great Diva Classics é o nome de seu mais recente, lançado em 2014. Elogiado pela crítica, o disco reúne um time de grandes produtores, incluindo André 3000, Clive Davis e Babyface.

No projeto, a cantora interpreta clássicos de divas de diferentes épocas, de Gloria Gaynor à Barbra Streisand, passando por Adele, The Supremes e Destiny’s Child.

Fica aqui a torcida para que esta aposentaria seja apenas uma vírgula na carreira – como a cantora pretende que seja – e não um ponto final.

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