Ativistas conhecem ações integradas para mulheres negras propostas pela SEPPIR

Para discutir o tema, a SEPPIR reuniu representantes de organizações sociais das cinco regiões, além de gestoras do governo federal

Contribuir para a garantia de direitos e a elevação da qualidade de vida das mulheres negras, conforme as diretrizes do governo federal para a consolidação da cidadania para todas e todos os brasileiros. Essa é a meta que a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) pretende atingir com as Ações Integradas para as Mulheres Negras, cujo objetivo central é o enfrentamento do racismo e do sexismo para a superação das desigualdades raciais e de gênero.

Lideranças de organizações sociais das cinco regiões do Brasil e gestoras do governo federal conheceram a proposta durante uma Oficina Nacional de Consulta sobre o Plano, realizada pela SEPPIR nos dias 13 e 14 de setembro, em Brasília. As 50 participantes avaliaram a iniciativa, apresentaram críticas e sugestões em torno de ações integradas e intersetoriais.

Em seus pronunciamentos, as participantes da oficina destacaram a importância da atuação da SEPPIR, compreendida como um dos principais avanços do Estado brasileiro na última década, no que diz respeito à criação e implementação de políticas de promoção da igualdade racial.

Eixos Prioritários
De acordo com a diretora de Programa da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR, Mônica Oliveira, o Plano está estruturado em três eixos prioritários: empoderamento e fortalecimento da organização; enfrentamento ao racismo e ao sexismo e comunicação para a igualdade. “Estes eixos se desdobram em ações voltadas especialmente para três grandes áreas das políticas públicas, que são Trabalho e Emprego, Saúde e Educação, justamente para que haja convergência com as prioridades das mulheres negras”, explicou.

Segundo a secretária de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR, Ângela Nascimento, as propostas foram pensadas tomando como referência as prioridades do Eixo 9 do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, no que se refere ao Enfrentamento ao Racismo, Sexismo e Lesbofobia, e o Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010). “Também adotamos como base as diretrizes do Programa Temático Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial do Plano Plurianual 2012-2015, que define os objetivos e metas do governo federal nos próximos anos para a questão racial”, afirmou Nascimento.

 

 

Fonte: Seppir

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