Cubano que fez greve de fome ganha prêmio humanitário europeu

Guillermo Fariñas ficou 135 dias sem comer em protesto contra prisão de dissidentes

O dissidente cubano Guillermo Fariñas, que fez uma greve de fome de 135 dias em protesto contra a prisão de outros ativistas pelo governo de Cuba, é o vencedor do prêmio Sakharov de liberdade de consciência, concedido a cada ano pelo Parlamento Europeu (PE), segundo informaram fontes parlamentares.

A premiação, que reconhece os “defensores dos direitos humanos, das minorias e da democracia”, já foi concedida a personalidades como o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, que lutou contra o regime de discriminação racial em seu país.

A greve de fome de mais de quatro meses feita por Farinãs, encerrada no dia 8 de julho, tinha o objetivo de pressionar o governo cubano a libertar cerca de 50 dissidentes.

O protesto foi encerrado depois que o presidente Raúl Castro anunciou um acordo com a Igreja Católica e a Espanha e começou a soltar os presos políticos.

A greve de fome aumentou a pressão internacional sobre o governo de Cuba, duramente criticado pela morte, em fevereiro, do dissidente Orlando Zapata, que também parou de comer em protesto.

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