Racismo
Revista ECO-Pós v. 21, n. 3, 2018
Enviado por Liv Sovik para o Portal Geledés do Revista do UFRJ
O tema deste dossiê, Racismo, foi sugerido por estudantes de pós-graduação da Escola de Comunicação da UFRJ aos editores da revista ECO-Pós, que me convidaram a elaborar um call for papers e organizar o conteúdo. Nunca antes a revista recebeu uma resposta tão grande: foram 30 trabalho submetidos, dos quais foram escolhidos cinco para acompanhar textos de convidados. Foi demanda represada? O tema do racismo, que se mostrou instigante para tantos, não tem sido muito discutido na área de Comunicação, comparada com outras como Antropologia, Sociologia e Letras. Os motivos podem ser vários: a fundação da área sob a égide do apagamento das diferenças culturais nacionais pelos meios de comunicação de alcance cada vez mais global; ou a história da área nas últimas décadas, de focar tecnologias de comunicação – desencarnadas, contemporâneas, aparentemente resistentes a um olhar mais histórico sobre as hierarquias raciais; ou o fato que o racismo é um tema incômodo, difícil de pensar e pesquisar de forma “isenta”.
A escolha do tema do “racismo”, e não correlatos como cultura e identidade negras, mídia negra ou comunicação e desigualdade racial, fecha o foco em discursos e setores dominantes da sociedade, pois o racismo se realiza na dominação, na discriminação, no menosprezo, na pobreza, na morte precoce e na violência policial. Assim, na sugestão do tema vem embutida a demanda que o interesse não passe pela cultura do “Outro” de nossa área, tão branca e receosa de entrar onde “não devia”. Não se trata do “problema do negro”. Está em pauta a articulação e rearticulação da hipervalorização da branquitude ou – por que não dizê-lo neste momento tão espinhoso para a democracia? – o problema da supremacia branca.
Nesse sentido, dois autores convidados, Muniz Sodré e Paul Gilroy, que já escreveram importantes estudos da cultura negra, optaram por discutir as articulações discursivas contemporâneas da dominação branca, aquele em suas determinações históricas no Brasil e este no meio às redes sociais, desde a Grã Bretanha. Muniz Sodré, recorrendo ao double bind de Gregory Bateson e ao conceito de respeito como contraponto às relações raciais brasileiras, nos leva a pensar sobre o “padrão subconsciente dominante” que permite a convivência pacífica entre desprezo e afeto. Paul Gilroy nos apresenta suas mais recentes reflexões sobre o racismo como dimensão do regime neoliberal, examinando a maneira em que os meios de comunicação e sobretudo as redes sociais são o meio de crescimento do neofascismo e da supremacia branca. Uma outra contribuição, um texto sobre a “fragilidade branca” traduzida e submetida por Anelise Angeli De Carli, foi escrita pela socióloga Robin DiAngelo e remete diretamente à psicologia da resistência branca ao próprio tema do racismo, no contexto dos Estados Unidos, outro canto da zona cultural eurocêntrica.
O call for papers foi lançado no início de 2018 e a revista com o dossiê está saindo no final de um ano conturbado, especialmente no Rio de Janeiro. O tema do racismo salta aos olhos com o recrudescimento da secular violência simbólica e real contra negros e pobres, verificada novamente com a ocupação militar da cidade entre fevereiro e dezembro de 2018 e, em março, com a execução da vereadora Marielle Franco, mulher negra aparentemente escolhida a dedo pelos assassinos. As eleições de outubro, em que o medo e o moralismo – que se indigna contra a corrupção de uns e não outros e reivindica uma volta a costumes de gênero de meio século atrás – venceram a razão e a esquerda, completam o contexto em que o racismo mostra suas armas, que incluem a psicologia social do fascismo e as forças do Estado.
Embora a violência racista esteja na primeira linha de ataque das forças autoritárias em ascensão, diante da desorganização das forças derrotadas nas eleições a prioridade do tema do racismo para a democracia é questionada: será que a política identitária não foi longe demais, provocando a ira da direita e dividindo a esquerda? Esse velho argumento, feito contra o feminismo nos tempos do centralismo democrático e da luta armada, é recauchutado hoje na ideia de que o espaço tomado pelas minorias silenciaria a maioria. Debatida este mês ainda na lista de discussão da área, a lista da COMPÓS, a ideia circula justamente quando, em muitas faculdades de Comunicação, a ideia de “lugar de fala” solta a voz de jovens estudantes negras e negros, a figura trans é reconhecida como autêntica em sua diferença e o movimento feminista cresce em vitalidade e força para além de qualquer previsão. Os textos deste número podem ser lidos, então, sob essas tensões e, ainda, a demanda articulada relativamente recentemente por inclusão de autores e formas de pensar que vêm da experiência negra, nos programas de estudo. (A fortuna crítica e intelectual negra começa a entrar, mas infelizmente, a perspectiva indígena ainda não faz parte do repertório ou imaginário dos estudos de Comunicação no Brasil, a não ser por textos dos antropólogos que os estudam.)
Depois dos textos citados sobre temas ligados à dominação racista, seguem três que atentam para produções midiáticas. Fernanda Bastos Pires e Maria Helena Weber pesquisam uma questão estratégica: a eficácia, para o debate público sobre o racismo, da sua visibilização na grande mídia, com um estudo do caso da campanha “Somos Todos Macacos”. O tema da infância negra e sua convivência com discursos racistas na mídia, é examinado pelo prisma da teoria contemporânea sobre raça e gênero por Karine Gomes Barbosa e Francielle de Souza. Fechando o segundo conjunto de textos, Kenia Freitas e Laan Mendes de Barros pesquisam imaginários do cinema negro atual, pelo qual existe uma febre de interesse de parte de jovens ativistas culturais, artistas e acadêmicos negros e negras.
O terceiro grupo, sobre formas de pensar, inclui um de autoria de Patricia da Veiga, Angélica Basthi, Raika Julie, Amanda Moura e Lídia Michelle. O racismo na universidade é discutido em três vozes: das autoras, de textos citados e de entrevistados, em um texto- manifesto sobre o espaço nada cordial, para negros, da academia. Na última contribuição, Laura Guimaraes Corrêa, Pâmela Guimarães-Silva, Mayra Bernardes e Lucianna Furtado também partem de sua própria experiência e perspectiva, para não dizer “lugares de fala”. Propõem que os estudos de Comunicação sejam enriquecidos pelos conceitos produzidos por intelectuais negras, em particular o do “estrangeiro de dentro”, de Patricia Collins, e da interseccionalidade, formulado por Kimberlé Crenshaw. Observa-se, aqui e no conjunto dos textos enviados, uma dívida com intelectuais ativistas negras dos Estados Unidos. Patricia Hill Collins, Kimberlé Crenshaw, Angela Davis, todas são intelectuais engajadas e influentes no feminismo negro brasileiro. Agora que esse pensamento foi disseminado, entre outros pelo trabalho de Djamila Ribeiro sobre o lugar de fala, será possível pensar a partir de referências mais próximas? Um dos efeitos de certa pesquisa antirracista é duvidar da ciência acadêmica. Quais são as estratégias que despontam como vitais para instalar o respeito nas relações raciais e seus imaginários, na pesquisa e ensino em Comunicação?
Foi traduzida e publicada pela primeira vez por escrito, neste número da revista ECO- Pós, uma entrevista de Stuart Hall sobre fotografia, feita e filmada por Sunil Gupta, fotógrafo e co-fundador de Autograph – Association of Black Photographers. Hall fala de como iniciou seu trabalho sobre o tema, comenta a relação entre imagem, erotismo e autoestima e discute políticas culturais ligados à imagem, no caso específico da política institucional da Autograph, de cujo conselho Hall era presidente e, como tal – para explicar o contexto da entrevista -, empenhado na construção do centro de artes Rivington Place, aberto em 2007 para abrigar Autograph e o International Institute of Visual Arts (Iniva), que também liderava. A entrevista ainda diz respeito, implicitamente, à transição de Hall, ao se aposentar da Open University em 1997, para uma atuação institucional nas artes e nas políticas culturais, deixando claro as continuidades entre uma fase profissional e outra.
Por fim, a gravurista Rosana Paulino, que acaba de inaugurar uma exposição na Pinacoteca do Estado de São Paulo intitulada “A costura da memória”, nos oferece algumas imagens de suas obras. Artista e pensadora, o bordado que recorre em sua obra é uma metáfora de como trabalha e retrabalha imagens que a perturbaram ou a tocaram profundamente. Sua visão pessoal, mas arraigada em uma população e um lugar, nos acolhe com o familiar e nos perturba também: que história alternativa do Brasil seria possível contar, se desnaturalizássemos o racismo? Se a violência contra a população negra e em particular contra as mulheres negras fosse de fato reconhecida e vencida? Que histórias de conhecimento do país substituiriam as dos curiosos europeus que percorreram o Brasil “selvagem” para fazer seus inventários? Em nossa área, que conhecimento se tornaria premente, que novas perguntas seriam feitas, o que teria que ser repensado, se a escravidão e a violência fossem imaginadas como escolhas feitas pelos “pais fundadores” do país e não condições de vida infelizes – e alheias – mas incontornáveis?
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Este terceiro número da Revista ECO-Pós em 2018 se encerra com uma seção Perspectiva, como de costume, bem variada. Lidiane Santos de Lima Pinheiro, Patrícia Carla Smith Galvão e Camila Leite Oliver investigam a campanha “O mundo se encontra no Brasil. Venha celebrar a vida”, publicizada durante a Copa do Mundo de Futebol 2014 e os Jogos Olímpicos 2016, em “Cidades Sensacionais: análise da campanha ‘O mundo se encontra no Brasil. Venha celebrar a vida’”. Já em “Televisão, testemunho e a regulação da comoção”, Leandro Rodrigues Lage reflete sobre a dimensão testemunhal de certas imagens televisivas e sobre estratégias telejornalísticas de regulação da comoção relacionadas a operações de enquadramento das vítimas – tendo como objeto de análise as imagens do resgate do “menino da ambulância”, o garoto sírio Omran Daqneesh, divulgadas em agosto de 2016. Tendo o caso da Ocupação Lanceiros Negros, situada em Porto Alegre, e no jornal referência no Rio Grande do Sul, Zero Hora, Patrícia Regina Schuster, Vanessa Costa de Oliveira e Lídia Schwantes Hoss se debruçam sobre como vem sendo discursivizado o acontecimento “reintegração de posse” em “A imprensa e o discurso sobre o espaço urbano: uma análise a partir da desocupação Lanceiros Negros”. Erica Franceschini e Tania Mara Galli Fonseca buscam em “O ruir da cidade: O que resta da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro” formas de ser relacionar a cidade intensiva e plural com a experiência da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS). E, por fim, em “No Círio de Nazaré, as filhas da Chiquita também fazem a festa: resistência, conflitos e reinvenção de uma urbe amazônica”, Phillippe Sendas de Paula Fernandes e Netília Silva dos Anjos Seixas se voltam para o Círio de Nazaré, uma das maiores festas religiosas do mundo, analisando a relação dessa manifestação cultural com a cidade de Belém, levando em conta sua capacidade de transformá-la e de produzir novas experiências sensíveis. O nosso último número em 2018 termina com uma resenha “Informe publicitário travestido de ensaio acadêmico”, em que Francisco Rüdiger explora o livro Pornocultura: viagem ao fundo da carne (Sulina, 2017), de Cláudia Attimonelli e Vicenzo Susca.
Boa leitura a todos.
Liv Sovik (ECO-UFRJ)
Com a colaboração da Equipe Editorial da Revista ECO-Pós.
Acesse os textos completos do Dossiê
Muniz Sodré
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9-16
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Paul Gilroy
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17-34
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Robin DiAngelo
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35-57
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Fernanda Bastos Pires, Maria Helena Weber
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58-74
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Karina Gomes Barbosa, Francielle de Souza
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75-96
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Laan Mendes de Barros, Kênia Freitas
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97-121
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Zilda Martins, Angélica Basthi, Raika Julie, Amanda Moura, Lídia Michelle
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122-146
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Laura Guimarães Corrêa, Pâmela Guimarães-Silva, Mayra Bernardes, Lucianna Furtado
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147-169
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Entrevista
Sunil Gupta
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170-174
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Portfólio
Rosana Paulino
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Perspectivas
Lidiane Santos de Lima Pinheiro, Patrícia Carla Smith GALVÃO, Camila Leite OLIVER
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175-194
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Leandro Rodrigues Lage
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195-216
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Patrícia Regina Schuster, Vanessa Costa de Oliveira, Lídia Schwantes Hoss
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217_232
|
Erica Franceschini, Tania Mara Galli Fonseca
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233_246
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Phillippe Sendas de Paula Fernandes, Netília Silva dos Anjos Seixas
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247-264
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Resenhas
Francisco Rüdiger
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EXPEDIENTE
EDITORES ADJUNTOS
Anita Leandro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil Janice Caiafa, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
EDITOR CONVIDADO – DOSSIÊ
Liv Sovik, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
EDITOR EXECUTIVO
Julio Bezerra, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
EDITORES ASSISTENTES
Lucas Murari, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Luíza Alvim, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil Vinícius Ferreira, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil Bárbara Bergamaschi, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
REVISÃO E PREPARAÇÃO DE TEXTOS
Pedro Neves – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
INDEXAÇÃO
Fernanda Lima Lopes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
TRADUÇÃO E VERSÃO
Roberta Avillez, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil Bárbara Bergamaschi, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil Julio Bezerra, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil
Ciro Lubliner, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil Joana Negri, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil
Camila Vieira da Silva, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil
CAPA
Paraíso tropical, de Rosana Paulino
DIAGRAMAÇÃO
Diego Paleólogo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
CONSELHO EDITORIAL
Ana Paula Goulart Ribeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil Andrew Calabrese, Universityof Colorado, Estados Unidos
Antônio Fausto Neto, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Brasil Ben Singer, Universityof Wisconsin, Estados Unidos
Bruno Campanella, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Dossiê Racismo – revistas.ufrj.br/index.php/eco_pos – ISSN 2175-8689 – v. 21, n. 3, 2018.
DOI: 10.29146/eco-pos.v21i3.22537
Dênis de Moraes, Universidade Federal Fluminense, Brasil Erick Felinto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil Francisco Rüdiger, PUC-RS, Brasil
Guillermo Mastrini, Universidade de Buenos Aires, Argentina GunhildAgger, Universidade de Aalborg, Dinamarca HoraceNewcomb, GeorgiaUniversity, Estados Unidos
Itania Gomes, Universidade Federal da Bahia, Brasil Kátia Lerner, Fundação Oswaldo Cruz, Brasil
Luis Albornoz, Universidad Carlos III de Madrid, Espanha Luis Felipe Miguel, Universidade de Brasília, Brasil
Lynn Spigel, NorthwesternUniversity, Estados Unidos
Márcia Benetti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil Marco Antonio Roxo da Silva, Universidade Federal Fluminense, Brasil Maria Helena Weber, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil Maria Immacolata Vassalo Lopes, Universidade de São Paulo, Brasil Mateus Araújo, Universidade de São Paulo, Brasil
Michael Schudson, Columbia University, Estados Unidos Mirta Varela, Universidade de Buenos Aires, Argentina Muniz Sodré, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil Othon Jambeiro, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Vanessa R. Schwartz, Universidade de Princeton, Estados Unidos Vera França, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
PARECERISTAS DA EDIÇÃO
Ana Maria Mauad, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Andrea Meyer Landulpho Medrado, Universidade Federal Fluminense, Brasil Ângela Márcia da Silva Braga, Associação Educativa do Brasil, Brasil
Ariane Holzbach, Universidade Federal Fluminense, Brasil Claudia Lago, Universidade de São Paulo, Brasil
Conceição de Maria Ferreira da Silva, Universidade Estadual de Goiás, Brasil Fabio Sampaio de Almeida, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil Flora Daemon, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil
Gean Oliveira Gonçalves, Universidade de São Paulo, Brasil Itania Gomes, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Ivonete da Silva Lopes, Universidade Federal de Viçosa, Brasil
Jean Carlos Pereira da Costa, Sorbonne Université Paris 1 Panthéon Sorbonne, França João Maia, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil
José Cristian Góes, Universidade Federal de Sergipe, Brasil José Luiz Braga, Universidade do Vale dos Sinos, Brasil
Joyce Amâncio de Aquino Alves, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro- Brasileira- Campus Malês , Brasil.
Júlia Capovilla, Universidade Federal de Santa Maria, Brasil Kelly Tatiane Martins Quirino, Universidade de Brasília, Brasil
Kênia Cardoso Vilaça de Freitas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil Kywza Fideles Pereira dos Santos, Centro Universitário Faculdade Boa Viagem, Brasil
Dossiê Racismo – revistas.ufrj.br/index.php/eco_pos – ISSN 2175-8689 – v. 21, n. 3, 2018.
DOI: 10.29146/eco-pos.v21i3.22537
Lauro Maia Amorim, Universidade Estadual Paulista, Brasil
Letícia Cantarela Matheus, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil Luciana Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
Luiza Lusvarghi (CELACC-USP / ESPM)
Marcelo Ribeiro, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Márcia Veiga da Silva, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Brasil
Maria Cristina Giorgi, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Brasil Mauricio Da Silva Duarte, Universidade Salgado Oliveira, Brasil
Noel dos Santos Carvalho, Universidade Estadual de Campinas, Brasil Patrícia D`Abreu, Centro Universitário Carioca, Brasil
Petrônio Domingues, Universidade Federal do Sergipe, Brasil
Pedro Vinícius Asterito Lapera, Universidade Federal Fluminense, Brasil Renata Rezende, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Renata Tomaz, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Ricardo Augusto de Sabóia Feitosa, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil Ricardo Salles, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Rosa Maria Berardo, Universidade Federal de Goiás, Brasil Sônia Oliveira, Universidade Federal de São Carlos, Brasil Thiago Soares, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil Vander Casaqui, Universidade Metodista de São Paulo, Brasil Vera França, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil Zilda Martins, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil