Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Mike Hammer, comentou nesta sexta-feira a visita do presidente norte-americano, Barack Obama, ao Brasil, em março deste ano. Segundo Hammer, trata-se de um reconhecimento ao status internacional conquistado pelo país e uma oportunidade para a consolidação dos laços de amizade que unem os dois países.
– A viagem é parte de nosso engajamento com o nosso próprio hemisfério. É também um reconhecimento do importante status e contribuição internacional do Brasil – disse Hammer.
A viagem é a primeira de Obama à América do Sul e incluirá passagens ao Chile e a El Salvador. Antes, o presidente norte-americano percorrerá do Oriente Médio e à Europa. A viagem ao Brasil deverá ocorrer na segunda quinzena de março.
– Estamos trabalhando com os governos desses países para finalizar os detalhes – afirmou Hammer.
No Brasil, o Obama deverá se reunir com a presidenta Dilma Rousseff para tratar de áreas de interesse conjunto. Dilma tinha uma viagem planejada aos Estados Unidos em março, mas, diante da mudança de agenda, a visita acabou cancelada.
O porta-voz americano disse que Dilma já manifestou interesse em ampliar a parceria com os Estados Unidos e que o governo norte-americano espera “embarcar no que, acreditamos, pode ser um esforço cooperativo muito frutífero para os dois países”.
– Acreditamos que há muitos interesses comuns com o Brasil nos quais poderemos trabalhar juntos, e esse será o propósito desta viagem. A relação com o Brasil é uma relação importante que queremos desenvolver e ampliar – afirmou.
Hammer citou entre as áreas de interesse o uso de energia limpa, alternativas para o estímulo ao crescimento global e os esforços de assistência ao Haiti.
A expectativa era que Obama viesse ao Brasil ainda no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas uma série de empecilhos adiaram a viagem. Hammer evitou, porém, falar sobre um suposto distanciamento entre os dois países durante o governo Lula.
– Não quero comparar o que poderia ter sido, ou deveria ter sido. Queremos aproveitar essa oportunidade para continuar uma parceria forte. Nós já tínhamos uma relação boa e sólida com o presidente Lula em seu governo – contornou.
Fonte: CorreiodoBrasil