“Por mais que falamos exaltamos a autoestima deles, tem horas que simplesmente desabam e isso corta a minha alma”, dizia a publicação que já soma 19 mil reações no Facebook
Preconceito, homofobia e bullyingsão comuns em qualquer idade e lugar. Se para um adulto já é difícil encarar uma situação parecida com essa, imagina para uma criança de cinco anos de idade.
Foi o que a Sandri Sá, mãe da pequena Geovanna tentou explicar para a pequena quando ela voltou da escola chorando. O motivo das lágrimas seria porque uma coleguinha disse não gostar do “cabelo para cima” dela.
Indignada com a situação, Sandra publicou um desabafo em seu Facebook. Na postagem, ela relata “um pouco da experiência de ser preta e ter filhos pretos”. “Por mais que falamos exaltamos a autoestima deles, tem horas que simplesmente desabam e isso corta a minha alma”, dizia a publicação.
Sandri ainda alegava estar emocionada ao ver o sofrimento da filha, mas que tinha que se manter forte para a proteger do preconceito da sociedade. “A Júlia não tem culpa”, desabafa.
Para encerrar a publicação, Sandri ainda faz um apelo aos pais de outras crianças. “Por favor, não deixem que seus filhos sejam esses tipos de crianças que não respeitam a raça e, mais tarde, não vai respeitar um homossexual, um evangélico, um preto e assim por diante”, concluiu.
Junto ao desabafo, foi publicado um vídeo em que Sandri filma sua filha enquanto diz a menina o quanto ela é linda e não precisa chorar pelo que as pessoas dizem dela.
A postagem, feita na última quarta-feira, 6 de outubro, já soma 19 mil reações, mais de 16 mil compartilhamentos e cerca de cinco mil comentários de apoio à pequena. “Você é linda sim. Todos nós somos lindos do nosso jeito. Seu cabelo é lindo. Fique bem princesa”, comentou um usuário.
Confira: