Depois de 126 anos, a identidade do temido Jack, o Estripador, foi descoberta na Inglaterra. Em uma matéria publicada neste sábado pelo Daily Mail, foi revelado que o imigrante polonês Aaron Kosminski foi o responsável por pelo menos cinco assassinatos no distrito londrino de Whitechapel no outono de 1888.
A confirmação veio pela análise de DNA de um xale encontrado ao lado de Catherine Eddowes, uma das vítimas do serial killer. Na vestimenta, foram encontrados traços do sangue da vítima e do assassino, material que foi analisado e comparado ao DNA dos descendentes de ambos os envolvidos e resultou na identificação de Kominski, um dos seis suspeitos chaves mais ligados ao caso.
A descoberta só pode ser feita porque o empresário Russell Edwards comprou o xale em um leilão e recorreu a Jari Louhelainen, renomado especialista na análise de evidência genética de cenas do crime históricas. Louhelainen cosneguiu extrair o DNA de 126 anos para então fazer a análise.
O mistério dos assassinatos em série de 1888 resultou em mais de 100 suspeitos, dentre eles o neto da rainha Victoria, príncipe Albert Victor, o ex-primeiro ministro William Gladstone e o pintor pós impressionista Walter Sickert.
Sobre Jack, o Estripador
O nome foi tirado de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por alguém que se dizia o criminoso. Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Duas delas tiveram a garganta cortada e o corpo mutilado. Teorias sugerem que, para não provocar barulho, as vítimas eram primeiro estranguladas, o que talvez explique a falta de sanguenos locais dos crimes. A remoção de órgãos internos de três vítimas levou oficiais da época a acreditarem que o assassino possuía conhecimentos anatômicos ou cirúrgicos.1
Fonte: Terra