Kenia Maria: “Temos avanços quando ações racistas não ficam escondidas”

No dia 21 de setembro,  a carioca Kenia  Maria, escritora e defensora da ONU Mulheres, embarcou para Nova York (EUA) para participar da homenagem Most Influential People of African Descent (Pessoas afrodescendentes Mais Influentes – Mipad), junto com o ator baiano Érico Brás, seu marido. Eles integram a lista das 100 pessoas negras mais influentes do mundo, ao lado de personalidades com o multiartista Donald Glover e o ator Chadwick Boseman  (protagonista de Panteras Negras).

Por Daniel Oliveira Do A Tarde

Foto: Reprodução/A Tarde

As experiências   com a violência cotidiana  em favelas cariocas na infância e de empoderamento  na adolescência, por meio de aprendizados  familiares  e   do  contato com   blocos afros, levaram Kenia a uma trajetória de ativismo que articula feminismo negro e combate ao racismo. Nas suas palavras, “uma militância por necessidade”.

Chegou a “pular o corpo de um homem para ir à escola“ durante uma situação de conflito entre traficantes. Atualmente, desenvolve projetos variados   em diferentes áreas. Na literatura,  lançou dois livros infantis, Lindas Águas (com Érico) e Flechinha, e já prepara o terceiro. Também é responsável, com a filha, pela web série Tá Bom pra Você, no YouTube, que visa construir narrativas audiovisuais  e denunciar o racismo  na  publicidade. Além disso, é ialorixá e escreve roteiros para teatro e série.

Na entrevista, Kenia Maria fala do  trabalho na ONU Mulheres, de literatura,  avalia o contexto atual da luta  antirracista no Brasil  e aborda o potencial de ativismo nas redes sociais e com o audiovisual.

De que modo as suas experiências de vida se relacionam com o início da sua trajetória  de ativismo? 

Nasci no subúrbio do Rio, em Del Castilho, e tive uma infância pobre num país que não pensou na reparação. Depois fui morar na Vila do Engenho, onde Elza Soares nasceu, uma das favelas mais perigosas do Rio. Fugindo dessa área de risco, e da guerra do narcotráfico, vou para o Morro da Mineira. Foi uma experiência muito cedo com a violência e com o extermínio da população negra. Aos 15 anos, tive que pular o corpo de um homem para ir à escola, durante um conflito entre traficantes.

E  vim de uma família liderada por mulheres. Minha mãe, pedagoga, estudou e me ensinou a ser mulher negra. Não é pelo fato de nascer numa sociedade racista que você tem consciência. Segundo os últimos dados do IBGE, de 2015, a população vem cada vez mais se declarando negra. Comecei a me empoderar através da estética, muito influenciada pela Bahia, pelos movimentos dos blocos afros de Salvador, o comportamento, o uso do turbante, a experiência do Ilê Aiyê. Fiz parte de um bloco afro, o Òrúnmilá, no Rio. O empoderamento então começa me vendo como mulher negra e da necessidade de me afirmar. Minha mãe nunca permitiu que eu alisasse o cabelo.  Aos 18 anos, fui trabalhar em Vigário Geral, quando aconteceu a chacina do Vigário Geral, onde mataram 28 pessoas. E fui para essa comunidade trabalhar com meninas vítimas dessa violência. É uma militância por necessidade.

A visibilidade do ativismo do movimento negro e de parte da população contra o racismo  tem ganhado mais força no Brasil nos últimos anos. Isso vem junto com conquistas, como a Lei 10.639, as cotas e outras ações afirmativas. Por outro lado, como você falou, ainda há a violência cotidiana. Como enxerga o momento atual dessa luta? 

Ainda estamos em um estado de calamidade. A cada 23 minutos, dois meninos jovens negros são mortos, assassinados, executados. Comparo as imagens da colega, militante e advogada Valéria Santos, presa durante uma audiência, que vi nas redes sociais, na Baixada Fluminense, com as dos direitos civis nos Estados Unidos nos anos 1960. São parecidíssimas.

Ela algemada e a imagem de uma mulher resistindo nos direitos civis. Tenho amigos de lá que comparam Ipanema, Leblon com os Estados Unidos nessa época. Mas essas ações não passam mais despercebidas. Hoje, um comercial racista não fica três dias seguidos. E atribuo isso às mulheres e homens que vieram antes de mim, que lutaram por cotas. Estou aqui falando para você sobre racismo em um veículo importante, e isso não começou agora. Então, temos muitos avanços quando essas ações racistas não ficam escondidas.

Ao mesmo tempo, reconheço que a juventude, como a minha filha de 20 anos, vai ter uma dificuldade de se encontrar numa sociedade tão retrógrada como a brasileira. Estamos formando jovens, negros, gays, trans, todas essas maiorias que são consideradas minorias e já não se calam perante a injustiça. É um grande desafio num Brasil que não está preparado para a nova geração.

Comecei a me empoderar através da estética, muito influenciada pela Bahia, pelos movimentos dos blocos afros

Ao tempo em que  os comerciais não  passam mais  despercebidos por conta das  lutas históricas do movimento negro, há também  uma ligação com o ativismo no ambiente das redes sociais… 

Acho que a internet é uma grande aliada.  Se aquela violência [o caso da advogada Valéria Santos] não tivesse sido gravada, talvez essa discussão não estivesse acontecendo nesse momento. Temos uma aliada muito forte que são as redes sociais, mas também uma vilã. A gente não tem youtubers negros com voz, com número de seguidores suficiente para falar “derruba essa propaganda agora, porque tenho 12 milhões de seguidores e vou abrir a boca”.

Isso a gente ainda não tem. Mas temos um movimento muito forte de militantes que vão lá.  Quando voltei ao Brasil em 2013, após 10 anos em outros países da América Latina, me deparei com esse fenômeno aqui e criei o Tá Bom pra Você [canal do YouTube] questionando a publicidade. É importante entender que o racismo chegou ao continente americano há 500 anos, ele não vem com a publicidade, com a ausência do negro na TV ou em qualquer veículo de comunicação. Está nas instituições, nas escolas, nos hospitais, nos restaurantes, no policial que não te reconhece como cidadão, enfim, o racismo está em toda a sociedade.

O seu ativismo tem  ligação com o audiovisual. Acredita que já está em curso um processo de mudança na televisão, no cinema, no YouTube? 

O audiovisual tem um poder incrível. É uma das indústrias que podem mais colaborar quebrando essa ideologia, esse sistema de poder. E por isso apostamos nessa comunicação com o Tá Bom pra Você. Mostramos como seria uma propaganda de margarina feita por negros.

É uma forma de refletir. E por que uma propaganda de margarina? Porque representa uma família padrão, feliz, perfeita. E esse padrão não é negro. Através dessa brincadeira, da comédia, a gente conseguiu provocar e conversar. Hoje a gente conversa com várias marcas, já temos essa interlocução. O diálogo é importante. Ainda não temos o poder do boicote, nem na televisão, nem no cinema, mas já, já a nova geração vai dizer: “Tenho 12 milhões de seguidores, pare agora”.

Os Direitos Humanos frequentemente são associados no Brasil às bandeiras exclusivas da esquerda. De que forma é possível tornar mais ampla essa causa no país?  

Falando do Tá Bom pra Você nessa ligação com Direitos Humanos, no caso do Brasil, a gente precisa olhar para a questão econômica. O racismo é um mercado. É a partir daí que a gente tem que começar o diálogo. O diálogo sobre os Direitos Humanos tem sido levado, muitas vezes, como você falou, para um pensamento comunista, de extrema-esquerda, quando na verdade é um pensamento de reparação da desigualdade e, com isso, de desenvolvimento socioeconômico da nação. Infelizmente, o Brasil ainda não consegue entender. Hoje lidamos com frases que são repetidas nas redes sociais e que já não são pensadas.

Então, acho que precisamos voltar à origem do problema que é a questão econômica:  multa para a empresa que não pensou na diversidade, que colocou no ar propaganda racista. Antes a propaganda circula por uma equipe gigante, então, não passou despercebida. A sensibilidade ampla vem quando a gente dividir melhor, independentemente de privilégios.

Você e Érico Brás ganharam uma ação judicial movida contra uma companhia aérea após episódio de racismo antes de um voo, quando vocês foram expulsos da aeronave. Como recomenda lidar com uma situação como essa?

A ferramenta mais importante hoje é o celular, ou um amigo do seu lado para gravar, gravar e gravar. Aliás, o primeiro passo é identificar que você está sofrendo racismo, o que ainda é um desafio. E o segundo é gravar. No caso da companhia aérea, dez pessoas desceram do avião para testemunhar a injustiça que estava acontecendo. E isso motiva muito.

O que tem desenvolvido no trabalho como defensora da ONU Mulheres?

O trabalho tem muito a ver com a minha história, a minha vida. Milito há muito tempo, mesmo antes de me descobrir feminista. Vim de um lar liderado por mulheres. E tudo que faço tem a ver com o que está acontecendo dentro da ONU Mulheres. Agora temos mulheres negras lá, falando de uma agenda muito importante, por um planeta 50-50, que é a equidade de gênero. A gente tem uma meta de até 2030, através de debates e de conscientização,  falar e pensar sobre isso.

E estamos em plena Década do Afrodescendente, na qual 194  países se comprometeram a combater o racismo. Vai de 2015 a 2025. Então, a motivação é essa representatividade dentro da ONU, de mulheres negras,  por conta dos movimentos sociais, dos movimentos de mulheres negras, inclusive de Salvador, que sempre se organizaram social e politicamente. Estamos organizadas há muito tempo. As mulheres ribeirinhas, quilombolas, faveladas, mulheres do campo, chegamos à ONU. Recebi o convite de Nadine Gasman [médica e representante da ONU Mulheres] para ser uma das defensoras pelos direitos das mulheres.

E é um trabalho maravilhoso. É algo que faço, na escrita, no trabalho de vida, no Tá Bom pra Você, no meu trabalho como mãe de santo, ialorixá. O terreiro de candomblé é, para mim, o primeiro movimento político que acontece no Brasil liderado por mulheres.

O que me deixa mais motivada é saber que ninguém nasce racista e que a gente vai continuar lutando

Recentemente houve uma grande expectativa em torno da possível eleição de Conceição Evaristo, escritora negra, para a Academia Brasileira de Letras. Porém a candidatura não foi vitoriosa e o cineasta Cacá Diegues foi eleito. Qual é a sua visão sobre esse processo?

Foi uma grande oportunidade de mudar a história. A gente vem falando tanto da mulher negra, da falta de representatividade, nas artes em geral, teatro, música… A gente tem muita coisa produzida, está com dois musicais no Rio de Janeiro, Elza e Ivone, mas elas não são contadas. A gente tem mulheres e homens negros poderosíssimos. E precisávamos de Conceição lá para dar essa força. O Brasil ainda perde essas oportunidades de curar algumas chagas.

A partir do seu trabalho de escritora, como enxerga a relação entre literatura e política atualmente? 

Estou escrevendo o meu terceiro livro agora. Antes, lancei com Érico Brás Lindas Águas e o segundo foi Flechinha. Agora estou escrevendo sobre a rainha dos oceanos. Esses três livros fazem parte da coleção Contos de um Brasil que Eu Não Sei. E é justamente percebendo e  pensando nessa ausência nas escolas e na literatura infantil, porque quando a gente faz esse trabalho na base, a criança consegue ter representatividade ainda na infância, a gente consegue livrá-la do racismo, tanto a branca como a negra.

A literatura que a gente recebeu até hoje, branca, tornou-se a base. Tivemos gerações formadas vendo Tia Nastácia na cozinha e outras figuras. E a gente não quer desconstruir, mas construir outras narrativas, talvez a família da Tia Nastácia. Quem será a família da Tia Nastácia? Quem são essas pessoas? Através dos livros infantis venho contando histórias de crianças, a Lindas Águas é responsável pelo rio, o Flechinha, que acabei de lançar, é responsável por combater à poluição nas matas.

Eles trazem uma coisa que eu carrego, da sabedoria de terreiro, do culto à natureza, que a gente vai precisar. Coisa que nós, mulheres negras, já estamos fazendo há muito tempo. Trouxemos esse culto precioso para o Brasil. A escrita é minha maneira de militar, de falar do mundo e construir outras narrativas.

Além deste novo livro, tem planejado outros  trabalhos?

Estou escrevendo o roteiro de um musical sobre o Tá Bom pra Você, uma outra peça que vou estrear com o Érico, chamada A Invenção da Criação, e escrevendo uma série.

As interseções  se tornaram centrais hoje nas afirmações  identitárias   e nas lutas   contra os mais diversos tipos de opressão. Você, na sua militância, associa o combate ao racismo ao feminista. Qual é a importância de especificar as causas? 

Por conta do lugar de fala, que não exclui a responsabilidade de ninguém de lutar contra o racismo, a homofobia, não exclui a responsabilidade. O racismo não é um problema do negro, é um problema do Brasil. É uma responsabilidade de todos ser antirracista.

E ser antirracista não é ter um melhor amigo negro, é contratar um negro para ser chefe de sua empresa, ter um cargo de poder. E pensar nesses diferentes pontos é importantíssimo. Eu falo da base da pirâmide social, uma mulher branca vai falar de um andar acima.

Então, como acontece esse diálogo? Por exemplo, quando a gente discute assédio,  estupro, eu falo de um grupo que foi estuprado  durante mais de 300 anos e está há 130 tentando convencer que o corpo não pode ser estuprado. Durante a escravidão, o corpo da mulher negra era objeto para a economia, para reproduzir mais escravos. Então, quando falo de estupro, tenho que falar de um outro lugar. Então é necessário a gente entender feminismo negro.

Mas isso não quer dizer que a gente está brigando, não é uma luta contra brancos ou contra outros. É a questão da desigualdade e lutar por Direitos Humanos não é algo apenas da esquerda. É coisa de gente. É recuperar a humanidade.

A marca O Boticário apresentou uma propaganda com todos os personagens negros e foi muito elogiada, tanto pela iniciativa como por todas as discussões geradas. Porém foi considerada racista em textos nas redes sociais que ganharam uma certa visibilidade. Como avalia a iniciativa e a sua repercussão?

Quando saiu, acompanhei de pertinho a campanha da Boticário. Falei, eles retornaram o contato e foi muito bacana. Esse diálogo entre empresa e consumidor é muito bacana. E está acontecendo por uma questão econômica. Acho louvável eles conseguiram perceber isso. Já as pessoas que disseram que é racismo ter uma família negra, essas vão precisar se incomodar. .

E a gente está nesse momento mesmo, de incômodo. São pessoas que ainda têm medo de perder, de certa forma, privilégios. Moramos num país que não é feito para a gente. Já mencionei a questão da mídia, da publicidade, mas vou além: eu moro em Copacabana, tenho uma orla que é de ponta a ponta homenagem para personalidades brancas.

A cada dez passos tem estátua em homenagem a um homem branco. Então, fica muito difícil uma família que nasceu num lugar desse, tão separado, que só consegue ver uma pessoa negra quando ela entra pela porta de serviço da sua casa para limpar a sua cozinha, ligar a televisão e ver uma família negra fazendo propaganda de um produto de beleza, de perfume.

Eu entendo esse choque.  Essas pessoas que nasceram em um bairro branco, com a rua com o nome do seu avô e estátuas  dos seus tios, de repente enxergarem na propaganda  uma família que é igual à família da pessoa que dirige o seu carro, que limpa a sua cozinha. É um choque. Mas um choque necessário. Este é um país de 210 milhões de habitantes. Então a gente vai precisar incomodar, para promover uma igualdade.

O que pensa sobre  apropriação cultural? 

A discussão sobre apropriação cultural  é  interessante. Em  um país racista como o Brasil, onde o racismo é institucionalizado, a  trança e o  turbante estão na moda, são bacanas,  o principal evento de moda aderiu.

E quando a gente fala de moda, fala de dinheiro. Aí temos cinco séculos de mulheres negras usando turbantes.  Meninas negras que aprenderam a ser mulheres negras, bonitas, através dos turbantes, que para a gente tem um simbolismo muito forte, mas que  ainda não foi respeitado e não é reconhecido como algo do negro no Brasil.

E, com a moda, a pessoa branca é  contratada para desfilar com o turbante no  lugar de uma menina negra. O que me incomoda é o dinheiro, a questão econômica. Na história do   samba, que foi perseguido,  teve muita gente no Rio que apanhou, morreu louco, sem dinheiro, com  depressão, e que é famosa hoje, mas que não conseguiu colher frutos dessa cultura.

Enquanto a gente vê pessoas brancas, não negras, colhendo frutos de uma cultura que foi perseguida; então é uma contradição que a gente precisa reparar para dividir honestamente. No momento em que a gente está recuperando a família negra, que foi separada, a cultura negra, a música negra, a religião negra, a gente precisa estar nesse lugar de fala.

O que significou receber a homenagem da Most Influential People of African Descent  (Mipad), em Nova York, como uma das 100 pessoas negras mais influentes do mundo?

Tem a ver com tudo que contei, desde a hora que começamos a conversar. O que me motivou a lutar por isso foi reconhecer comigo o que está acontecendo com outra menina igualzinha a mim. Isso me motiva. Me deixa feliz essa homenagem e com forças para continuar. Não pode ser uma homenagem por si. É um reconhecimento importante e uma responsabilidade muito grande. O que me deixa mais motivada é saber que ninguém nasce racista e que tem um monte de criança com a cabeça fresca, purinha, e que a gente vai continuar lutando. Isso é muito bom, é o que tem me motivado.

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