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    Foto: Téo de Miranda e João Almeida

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    Imagem da ativista Hariet Tubman vai estar nas notas de 20 dólares/ Foto retirada do site O Globo

    Imagem da ativista negra Harriet Tubman vai substituir ex-presidente americano na nota de 20 dólares

    DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

    Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

    Barbie de Maya Angelou || Reprodução Instagram

    Escritora e ativista Maya Angelou ganha Barbie em sua homenagem no mês da História Negra

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

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    Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

    Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

    Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

    Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

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      Uma luta incansável

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      Cuidados comunitários evitam mortes por Covid-19

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      Naiara Albuquerque (Foto: Reprodução/ Instagram @albuquerquenai)

      Produtora de moda afirma que sofreu racismo em loja de luxo em shopping de SP

      Imagem: Júlia Rodrigues/Divulgação

      Emicida e o direito de sermos quem somos

      Comissão ARNS (Divulgação )

      Brasil: etnocracia branca contra a maioria negra

      Aliyyah e Yasmeen Koloc/ Imagem retirada do site UOL

      Irmãs de 16 anos são alvos de racismo e sexismo no Rally Dakar; FIA repudia

      Reprodução/Facebook

      O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

      Bianca Santana - Foto: João Benz

      “Mas morreu esse tanto de gente por covid-19 mesmo?”

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      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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      Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

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        Disco instrumental raro de Marvin Gaye é disponibilizado pela primeira vez

        Imagem da ativista Hariet Tubman vai estar nas notas de 20 dólares/ Foto retirada do site O Globo

        Imagem da ativista negra Harriet Tubman vai substituir ex-presidente americano na nota de 20 dólares

        A historiadora e militante negra Beatriz Nascimento (1942-1995), cuja vida e pensamento conduzem a narrativa do documentário 'Ôrí' (Foto: REPRODUÇÃO/ORI)

        Antes de ‘AmarElo’ de Emicida, estes documentários já contavam a trajetória do negro no Brasil

        Rainha Abla Pokou (Foto: Imagem retirada do site DW)

        Rainha Abla Pokou: Mãe do povo Baoulé da Costa do Marfim

        Jessica Ellen em foto de divulgação do single Pomba Gira (Foto: Gabriella Maria)

        Jéssica Ellen canta a Umbanda e celebra ancestralidade em ‘Macumbeira’: ‘Conexão espiritual’

        Tatiana Tibúrcio levou o prêmio APCA de Melhor Atriz por sua interpretação da doméstica Mirtes Souza, no especial 'Falas Negras' — Foto: TV Globo/Victor Pollak

        Tatiana Tibúrcio ganha o prêmio APCA de Melhor Atriz por atuação em ‘Falas Negras’

        Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

        Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

        Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

        Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

        Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

        ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

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              Livro reúne ideias dos principais pensadores africanos do século 20

              04/02/2017
              em África e sua diáspora, Patrimônio Cultural
              Tempo de leitura: 9 min.

              Para o professor José Rivar Macedo, organizador da obra, todo o conhecimento produzido pelo Ocidente sobre a África corresponde a ‘formas de predação em diversos níveis’

               

              Por Paulo Henrique Pompermaier, da Cult 

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              Com o “modesto” objetivo de apresentar as principais linhas de pensamento de autores africanos, o livro O pensamento africano no século XX, que será lançado na próxima quinta (9), reúne textos de dezesseis especialistas brasileiros que apresentam um panorama geral da intelectualidade africana do século 20.

              “Conforme apontaram estudiosos eminentes, o conhecimento produzido pelo Ocidente sobre a África correspondeu a formas de predação em diversos níveis, e a restituição da autonomia plena implica na devolução aos africanos de sua capacidade de resolver seus próprios problemas, de gerir suas riquezas, de conhecer o seu passado, discutir o seu presente e esboçar as linhas de seu futuro”, afirma o organizador da obra, o professor da UFRGS José Rivair Macedo.

              O anti-colonialismo, a descolonização e o pós-colonialismo da África são alguns dos temas essenciais tratados por esses pensadores africanos, que, participando dos movimentos de libertação do continente, foram chefes de Estado, filósofos, escritores, historiadores e cientistas sociais. Entre eles, estão nomes como Léopold Sédar Senghor, Joseph Ki-Zerbo, Frantz Fanon, Achille Mbembe e Paulin Hountondji.

              Em entrevista à CULT, o professor falou sobre as raízes e a importância do movimento.

              CULT – A África é um continente com mais de 50 países. Dentro dessa diversidade cultural, religiosa, política e social, como você definiria um pensamento africano?

              José Rivair Macedo – É muito difícil formular uma definição precisa do que seria o “pensamento africano”. As conceituações são forçosamente limitadas e quase sempre restringem as possibilidades de apreensão da complexidade do real.  Em última instância, não existe um “pensamento africano”, como também não existem um “pensamento europeu”, um “pensamento ocidental” ou um “pensamento brasileiro”. Entretanto, se a diversidade é o que prevalece na base das experiências locais e na originalidade das vivências compartilhadas pelas dezenas de organizações estatais e pelos inumeráveis grupos etnolinguísticos espalhados pelo continente, nos últimos séculos o processo de unificação planetária promovido pelo capitalismo ocidental classificou, hierarquizou e criou formas de domínio de caráter econômico, político e cultural e forçou a aproximação entre pessoas, grupos e instituições originalmente distintas, gerando pautas de reivindicação comuns. Então, embora a ideia de um “pensamento africano” guarde em si uma parcela de artificialidade, ela passou a existir gradualmente a partir do momento em que pessoas nascidas em diferentes partes da África – e mesmo fora dela, na Diáspora negra – passaram a reivindicar para si uma identidade ancestral comum.

              Quando isso começou?

              É muito provável que isso tenha acontecido pela primeira vez no princípio do século 16, quando o erudito afro-muçulmano de origem marroquina chamado Hassan al-Wazzan (c. 1486- c. 1535) foi levado prisioneiro para as cortes da atual Itália, onde se tornou secretário do papa Leão X e, com o nome católico de “João Leão o Africano” escreveu  a  primeira obra de caráter enciclopédico sobre o continente, a Description de l’Afrique (1530), que até o século 18 seria uma referência obrigatória de leitura sobre o Magreb e a África subsaariana pelos letrados europeus. Séculos depois, na primeira metade do século 18, no mesmo contexto em que adeptos do ideário iluminista viam os nativos do continente africano como seres desprovidos de plena humanidade, relegando-os a estágios inferiores na escala evolutiva ou negando-lhes a capacidade de gerir de modo autônomo sua existência, um homem nascido na antiga região da Costa do Ouro (atual república de Ghana), chamado Anton Whilelm Amo (1703-1753), formou-se em Filosofia e lecionou em universidades germânicas de Halle, Wittemberg e Iena, adotando para si o nome de Amo Guinea Afer, isto é, “Amo guineense, o africano”. Vê-se então que, nesses casos, o genitivo objetivo “africano” resulta de pertencimentos construídos, reivindicados. Tendo isso em mente, e em conformidade com os argumentos do filósofo marfinense Paulin Hountondji, um dos intelectuais enfocados em nosso livro, defino como “pensamento africano” um conjunto de textos escritos por intelectuais que se afirmam como africanos, elaborados com a finalidade de expressar ou interpretar a posição de seus congêneres em relação ao mundo. Este se distingue dos saberes inerentes aos sistemas religiosos tradicionais, calcados na oralidade e na ancestralidade; do pensamento negro diaspórico, com que parcialmente se identifica; e do pensamento de tipo eurocêntrico, difundido no continente no período de dominação colonial, ao qual, aliás, muitas vezes se opõe ao oferecer alternativas endógenas de explicação dos fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais.

              O cientista político camaronês Achille Mbembe (Foto: Manuel Braun)

              Há um elemento, além da geografia, que une os pensadores trabalhados no livro, uma temática que você percebe como o centro das preocupações desses intelectuais?

              Ao contrário do que ocorreu nos séculos anteriores da longuíssima história da África, quando os africanos eram plenamente senhores de seu destino, no século 20 seus povos viveram durante décadas sob dominação colonial, lutaram pela autodeterminação e foram forçados a reconstituir sua existência no contexto da descolonização e da reorganização político-social do período pós-colonial. A fratura colonial e seu duplo, o racismo, produziram aproximações potencialmente inovadoras entre africanos e afro-americanos, e movimentos de valorização cultural e de afirmação político-social lastreados na ideia de uma solidariedade transcontinental entre os povos negros – em primeiro lugar o Pan-africanismo, e os conceitos de “personalidade africana” e “negritude”. Alguns intelectuais estudados no livro participaram ativamente da história política, liderando movimentos de libertação e ajudando a criar nações (Frantz Fanon, Amilcar Cabral), certos deles alcançaram a posição de chefes de Estado (Léopold Sédar Senghor, Kwame Nkrumah). Outros são filósofos (Marcien Towa, Paulin Hountondji, V. Y.Mudimbe, Severino Ngoenha), historiadores (Joseph Ki-Zerbo), escritores (Wole Soyinka) ou cientistas sociais (Cheikh Anta Diop, Achille Mbembe) que ganharam notoriedade ao propor explicações sobre a condição dos africanos no cenário internacional, sobre as alternativas encontradas por eles para criar instituições políticas e sociais modernas, rompendo ou não com as formas tradicionais de organização vigentes em todo o continente.

              Não há o perigo de homogeneizar essa diversidade ao se falar em ‘pensamento africano’?

              Em face do dilema diante da escolha entre a unidade e a diversidade, seguimos a posição do eminente cientista social Elikia Mbokolo, da École dês Hautes Études en Sciences Sociales, para quem, na África como em todo lugar, a história é marcada por processos dinâmicos, com continuidades, adaptações e rupturas. Alguns desses processos aproximam povos e sociedades, outros produzem identidades locais, intercâmbios e intensa circulação de estilos de vida, crenças e ideias, modelos de organização sócio-política. Unidade e diversidade são elementos intercambiáveis para a explicação do real africano, e a escala que melhor convém escolher para interpretá-lo – única, da África, ou múltipla, das Áfricas -, depende dos objetivos pretendidos. Quanto mais o foco se deslocar do exterior para o interior do continente, mais prevalecerá a diversidade, a singularidade e a especificidade étnicolinguística, religiosa, cultural, regional. Mas convém não esquecer que, no período contemporâneo, essas dinâmicas locais são, a todo o instante, afetadas em virtude de processos de unificação econômica e políticas exteriores a que estão ligados fenômenos de extroversão desenvolvidos pelas elites africanas associadas ao capital internacional. De modo que, seja qual for a escala de análise, as formas de expressão do ser africano são eminentemente periféricas, subalternas, enquadradas segundo critérios de distinção étnico-racial impostos de fora para dentro. Entendo que o perigo da homogeneização ronda as interpretações generalizantes, globalizantes, pouco propensas a considerar a complexidade e o papel dos contextos regionais e locais, mas o acento na diversidade guarda também seus riscos, e num ensaio famoso Kwame Nkrumah denunciou o perigo da balcanização do continente como o mais perverso efeito do neocolonialismo. Gosto particularmente da posição defendida pelo escritor Chinua Achebe, citada em epígrafe num dos capítulos do livro de Anthony Kwame Appiah intitulado Na casa de meu pai (1997), quando o romancista diz: “Sou um escritor ibo, porque essa é minha cultura básica; nigeriano, africano e escritor… Não, primeiro negro, depois escritor. Cada uma dessas identidades efetivamente invoca certo tipo de compromisso de minha parte. Devo enxergar o que é ser negro – e isso significa ser suficientemente inteligente para saber como gira o mundo e como se saem os negros no mundo. É isso que significa ser negro. Ou africano – dá no mesmo: que significa a África para o mundo? Quando se vê um africano, que significa isso para o homem branco?”

              O livro ajuda a colocar os povos africanos como protagonistas da história?

              Espero que sim. Já se tornou lugar comum considerar a África como o “berço da humanidade”. Poucos hoje se dão conta que há sessenta anos tal assertiva seria tomada como um disparate, um absurdo. As publicações de Cheikh Anta Diop, a começar por Nações negras e cultura (1954) inovaram ao introduzir o debate sobre a anterioridade africana na História da Humanidade e ao reivindicar o vínculo matricial entre o Egito e a África negra. Envoltas em polêmica e seguidas de intenso debate, as ideias diopianas exerceram forte influência na tendência interpretativa conhecida como afrocentrismo, que, por sua vez, foi e continua a ser fundamental como base de sustentação teórico-conceitual dos movimentos negros americanos. Independente do quanto tenham, ou não, lastro em dados empíricos, do quanto comportem mais de ideologia do que de conhecimento cientificamente comprovado – e aqui a definição de “ciência” esbarra em pressupostos que não são consensuais -, a recepção e difusão do ideário afrocentrista reveste-se de grande eficácia simbólica, cultural, social. Porem, se a defesa da anterioridade, especificidade ou autenticidade africana correm o perigo de recair em essencialismos e em contra-discursos, o reconhecimento das dinâmicas africanas de longa duração defendidas nos anos 1960-1970 por Joseph Ki-Zerbo abriram outras possibilidades ao reconhecimento do protagonismo dos povos africanos na história. Os ritmos, temporalidades, circularidade e entrecruzamentos que dão sentido às diversas experiências históricas do continente provam a autonomia de suas instituições originárias e sua enorme capacidade de adaptação e resistência. Uma das marcas distintivas dos africanos no mundo tem sido sua propensão para lidar com diferentes signos, conferindo-lhes sentidos reconfigurados, recompondo-os de acordo com o contexto e com a situação em que se veem inseridos, dentro e fora do continente.

              Normalmente a Grécia Antiga é colocada como o berço da filosofia. Produções intelectuais, contemporâneas aos filósofos antigos, de outras partes da África,  como do Egito, muitas vezes são ignorados quando se fala do surgimento da filosofia porque não carregam o racionalismo ocidental. Você acha que ainda há esse processo de desvalorização da produção intelectual não eurocêntrica?

              Seria preciso problematizar nossa ideia de “normalidade” e admitir o quanto nosso desconhecimento de outras culturas e formas de pensamento decorre de limitações inerentes a nossa condição subalterna. Desde o título de uma de suas obras, o filósofo Paulin Hountondji formula a questão que em minha opinião deveria ser central: La rationalité, une ou plurielle? (A racionalidade, una ou plural?) (2007). O que tem sido colocado em discussão é a eleição da filosofia e do logos helênico ressignificado em ambiente judaico-cristão como paradigma universal de conhecimento. Para o filósofo e filólogo V. Y. Mudimbe, da Universidade de Duke, a gnose africana resulta de sucessivas interações entre tradições, formas de conhecimento nutridos pela tradição oral, e o saber formal de tipo ocidental. Também Hountondji tem desenvolvido diversos seminários e orientado projetos de investigação sobre o que ele denomina de “conhecimentos endógenos”, em que o saber formal e o saber-fazer, o escrito e o oral, a tradição ancestral e a ciência não são colocados em confronto, e sim em interação. O importante é ter em mente que os processos de aquisição, acumulação e transmissão de conhecimento não são isolados, mas se encontram em constante circulação, sendo apropriados e utilizados de acordo com diferentes interesses e finalidades.

              Qual é a importância deste livro?

              A elaboração de uma obra como a que aqui se discute assume de imediato uma posição em face do etnocentrismo e reveste-se de caráter anti-racista. Não quer dizer que apenas pessoas originárias da África devam ter exclusividade nas interpretações formuladas sobre sua realidade, mas que é importante garantir a elas espaço de enunciação, de modo a conhecermos diretamente sua palavra, seus pontos de vista. Conforme apontaram estudiosos eminentes, entre os quais o historiador nigeriano Toyn Falola, o conhecimento produzido pelo Ocidente sobre a África corresponde a formas de predação em diversos níveis, e a restituição da autonomia plena implica na devolução aos africanos de sua capacidade de resolver seus próprios problemas, de gerir suas riquezas, de conhecer o seu passado, discutir o seu presente e esboçar as linhas de seu futuro, enfim, implica em lhes conferir “poder de definição”. Nosso livro não pretende atingir o público acadêmico, menos ainda os especialistas em Estudos Africanos, para quem a maior parte dos assuntos tratados é familiar. Alguns intelectuais aqui estudados (Léopold Senghor, Joseph Ki-Zerbo,Frantz Fanon, Amílcar Cabral, Severino Ngoenha) tem sido mais ou menos estudados em dissertações e teses, enquanto outros (Kwame Nkrumah, Marcien Towa, Cheikh Anta Diop, Paulin Hountondji, V. Y. Mudimbe, Achille Mbembe) carecem de estudos especializados em nosso país. O livro tem o objetivo modesto de apresentar as principais linhas de rumo da obra desses autores, cujos textos são essenciais para a compreensão do colonialismo, anti-colonialismo e pós-colonialismo na África.

              Lançamento O pensamento africano no século XX
              Quando:
              Dia 09/02, às 19h
              Onde: Livraria da Editora Expressão Popular, Rua Abolição, 201 – Bela Vista – SP

              Tags: África e sua diáspora reinos africanosLiteraturaLiteratura africanaPatrimônio Cultural
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              • "O artigo inicia-se a partir do conceito de cultura no sentido geral, antropológico. Entre os tantos termos que são utilizados para definição de cultura. Neste artigo, cultura será analisada por meio dos próprios atores que a promovem, nas esferas sociais e políticas. Além disso, por ser o samba rock uma manifestação cultural contemporânea e em avanço, foi analisado o conceito de que para uma cultura em observação, as variáveis são muitas e estão em pleno acontecimento, construção e evolução." Leia o Guest Post de Edneia Limeira em www.geledes.org.br
              • A coluna NOSSAS HISTÓRIAS desta quarta-feira vem com a assinatura da historiadora Iracélli da Cruz Alves! O tema “Mulheres negras, política e cultura do cancelamento no Brasil republicano” é abordado no artigo e no vídeo nos quais ela oferece reflexões a partir de registros da atuação de mulheres negras integrantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na década de 1940! Confira um trecho: “O que essas mulheres têm em comum? Todas eram comunistas, trabalhadoras e muito provavelmente negras, como é perceptível nas poucas imagens que até hoje encontrei. Além disso, não podemos esquecer que a classe trabalhadora brasileira tem sido majoritariamente negra, o que aumenta a probabilidade de essa pressuposição fazer sentido para os casos em que não acessei registros fotográficos. Outro ponto em comum em suas trajetórias é que todas participaram ativamente da vida política do país em meados do século XX, atuando significativamente no partido no qual escolheram militar. No entanto, foram praticamente esquecidas (ou silenciadas?) tanto pela historiografia política do Brasil quanto pelas narrativas históricas sobre o PCB. Os nomes delas, na maioria das vezes, nem sequer são citados.” Leia todo o artigo no Geledés: https://www.geledes.org.br/mulheres-negras-politica-e-cultura-do-cancelamento-no-brasil-republicano/ Veja o vídeo no Acervo Cultne: https://youtu.be/pS35-3RuNMc
              • Já que o mundo está em medida de contenção social, acredito estar diante de um dos maiores desafios que o ser humano possa receber da vida, que é o de ter a oportunidade de ficar sozinho e explorar a sua consciência, conhecer quem é essa pessoa que cohabita em meu corpo, ou seja tentar descobrir quem “eu dentro de mim”. Leia o Guest Post de Tatiane Cristina Nicomedio dos Santos em: www.geledes.org.br
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              • ✊🏾 1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra ✊🏾 Está disponível mais uma sala da Exposição “20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra” no Google Arts & Culture! Link: https://artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/4/exhibit/1960-1970-grupo-palmares-de-porto-alegre-e-a-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-dia-da-consci%C3%AAncia-negra/tgLSJakjmcizKA 🙌🏿 Esta sala é especialmente dedicada à movimentação do Grupo Palmares em Porto Alegre, fundado em 1971, afirmando o Vinte de Novembro como Dia da Consciência Negra. Em 2021, o Vinte completa 50 anos! Conecte-se ao compromisso de ativistas negros e negras gaúchas em defesa de uma história justa sobre as lutas negras por liberdade por meio de depoimentos, fotografias, poemas, anotações, cartas, entre outros documentos. Vamos junt@s! 🖤 O material pode ser acessado em português e inglês e é mais um resultado da parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs(@historiadorxsnegrxs , Geledés Instituto da Mulher Nega e o Acervo Cultne! (@cultne) 🎉 Ao longo de todo 2021, muitas outras “Nossas Histórias” sobre vidas, lutas e saberes da gente negra serão contadas em salas de exposições virtuais!
              • "A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930." Leia o artigo do historiador Samuel Rocha Ferreira publicado na coluna “Nossas Histórias” **A coluna “Nossas Histórias” é uma realização da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros em parceira com o Portal Geledés e o Acervo Cultne.
              • "Afirmar que este ano foi ganho para a EDUCAÇÃO parece beirar à cegueira. Escolas fechadas, estudantes, professores, gestores todos os servidores em casa e sem aulas presenciais." Leia o Guest Post de Jocivaldo dos Anjos em: www.geledes.org.br
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