Eutanásia: Morre americana com câncer terminal que anunciou suicídio assistido

Brittany Maynard decidiu realizar suicídio assistido no último sábado (1º).
Ela tinha 29 anos e foi diagnosticada em janeiro com um tumor no cérebro.

A americana Brittany Maynard, que tinha câncer em estado terminal e havia anunciado que daria fim à sua vida, morreu neste sábado (1º) ao realizar um suicídio assistido. A informação foi confirmada pelo grupo pró-eutanásia Compassion & Choices (Compaixão e Escolhas).

“Adeus a todos os meus queridos amigos e parentes que amo. Hoje é o dia que escolhi partir com dignidade diante de minha doença terminal, este terrível câncer cerebral que tirou tanto de mim … mas que poderia ter tomado muito mais”, escreveu em uma mensagem divulgada nas redes sociais e que foi compartilhada por milhões de internautas.

“O mundo é um lugar bonito, viajar foi meu melhor professor, meus amigos próximos e meus pais são os maiores doadores. Tenho inclusive um círculo de apoio ao redor da minha cama enquanto escrevo … Adeus mundo. Espalhem boa energia. Vale la pena!”.

Sean Crowley, porta-voz do grupo “Compassion & Choices”, que luta pelo direito à morte com dignidade e que apoiou Maynard, informou que ela morreu no dia 1º de novembro. “Brittany faleceu, mas seu amor pela vida e a natureza, sua paixão e seu espírito perduram”, disse a presidente da organização, Barbara Coombs Lee.

Mesmo após o anúncio da decisão de sua morte, ela chegou a afirmar, na quinta-feira (30), que o suicídio assistido poderia ser adiado, porque ela estava se sentindo bem. “Eu ainda me sinto bem o suficiente, e ainda tenho bastante alegria. Eu ainda rio com os meus amigos e minha família, e não parece ser o momento certo agora”, disse. Neste sábado, porém, de acordo com a Associated Press, ela optou pelo suicídio assistido, em sua casa, em Oregon.

A história de Maynard chamou a atenção dos norte-americanos. Após ser diagnosticada com câncer em estágio terminal, a californiana decidiu se mudar de São Francisco para o Oregon, porque esse estado norte-americano permite o suicídio assistido para pacientes terminais. Desde então ela dedicou suas últimas semanas de vida a uma campanha para que outros que se veem diante de uma morte iminente possam usufruir do mesmo direito.

Maynard foi diagnosticada em janeiro com um glioblastoma, um tumor no cérebro, e mais tarde ouviu dos médicos que só teria seis meses de vida.

“Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta”, ela disse em um artigo que escreveu para o site da emissora CNN.

“Irei morrer no andar de cima, no quarto que divido com meu marido, com ele e minha mãe ao meu lado, e falecer pacificamente com música que eu gosto no fundo”, declarou Maynard, no primeiro vídeo que divulgou sobre o assunto.

Maynard planejava tomar um medicamento obtido com receita médica para tirar a vida quando sua dor se tornasse insuportável, de acordo com o Compassion & Choices.

Em 1997, o Oregon se tornou o primeiro estado norte-americano a permitir o suicídio assistido para pacientes em estado terminal. Washington, Montana, Vermont e o Novo México seguiram o exemplo desde então e são os outros quatro dos cinco únicos Estados dos EUA que autorizam o procedimento.

Mesmo após o anúncio da decisão de sua morte, ela chegou a afirmar, na quinta-feira (30), que o suicídio assistido poderia ser adiado, porque ela estava se sentindo bem. “Eu ainda me sinto bem o suficiente, e ainda tenho bastante alegria. Eu ainda rio com os meus amigos e minha família, e não parece ser o momento certo agora”, disse. Neste sábado, porém, de acordo com a Associated Press, ela optou pelo suicídio assistido, em sua casa, em Oregon. A história de Maynard chamou a atenção dos norte-americanos. Após ser diagnosticada com câncer em estágio terminal, a californiana decidiu se mudar de São Francisco para o Oregon, porque esse estado norte-americano permite o suicídio assistido para pacientes terminais. Desde então ela dedicou suas últimas semanas de vida a uma campanha para que outros que se veem diante de uma morte iminente possam usufruir do mesmo direito. Maynard foi diagnosticada em janeiro com um glioblastoma, um tumor no cérebro, e mais tarde ouviu dos médicos que só teria seis meses de vida. "Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", ela disse em um artigo que escreveu para o site da emissora CNN. “Irei morrer no andar de cima, no quarto que divido com meu marido, com ele e minha mãe ao meu lado, e falecer pacificamente com música que eu gosto no fundo”, declarou Maynard, no primeiro vídeo que divulgou sobre o assunto. Maynard planejava tomar um medicamento obtido com receita médica para tirar a vida quando sua dor se tornasse insuportável, de acordo com o Compassion & Choices. Em 1997, o Oregon se tornou o primeiro estado norte-americano a permitir o suicídio assistido para pacientes em estado terminal. Washington, Montana, Vermont e o Novo México seguiram o exemplo desde então e são os outros quatro dos cinco únicos Estados dos EUA que autorizam o procedimento.
Foto sem data mostra Brittany Maynard, que tem um câncer no cérebro e decidiu se mudar para Oregon e cometer suicídio assistido (Foto: AP Photo/Maynard Family)

 

Fonte: G1 

+ sobre o tema

Plataforma traz jornalismo de dados sobre gênero com foco em direitos humanos

Uma plataforma de jornalismo especializada em analisar e divulgar...

Chamamento para profissionais voluntários de comunicação e design

O Festival BixaNagô, uma proposta de debater cultura periférica,...

Denúncias: O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

Daqui a dois dias, manifestantes de várias partes do...

ONU cobra Brasil diante da situação das mulheres em condição de rua

O Comitê da ONU sobre a Eliminação de Todas...

para lembrar

Mídia: Caso Eloá deve ser tratado como violência contra a mulher

Acontece desde o início da manhã desta segunda-feira (13),...

Justiça decide que trainee da Magalu só para negros não é discriminatório

O programa de trainee exclusivo para candidatos negros, realizado pela...

Projeto que reduz maioridade penal avança no Senado

Fonte: Folha de São Paulo -   Foto: Marcos Alves /...

Oxfam Brasil contrata ANALISTA DE GESTÃO DE CRM E DOAÇÕES

A Oxfam Brasil é uma organização brasileira fundada em...
spot_imgspot_img

Mulheres negras são quase o dobro de vítimas de câncer agressivo, diz estudo do Inca

Um estudo do Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgado nesta terça-feira (1º) em um evento na sede em Vila Isabel, na Zona Norte do...

Carreta do programa Mulheres de Peito realiza exames gratuitos de mamografia em Jacareí; confira

A carreta móvel do Programa Mulheres de Peito realizará atendimentos em Jacareí a partir desta segunda-feira (30), com exames gratuitos de mamografia para as mulheres. Os exames...

Geledés – Instituto da Mulher Negra promove hoje na ONU debate sobre questões raciais e governança global

Tendo como mediador seu assessor internacional, Gabriel Dantas, o Geledés realiza hoje um evento paralelo durante a 57ª sessão do Conselho de Direitos Humanos....
-+=