Envie seu texto para o Portal
sábado, janeiro 23, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

    Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

    Barbie de Maya Angelou || Reprodução Instagram

    Escritora e ativista Maya Angelou ganha Barbie em sua homenagem no mês da História Negra

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Mulheres pretas acadêmicas

    Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

    Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

    Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

    Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

    Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

    Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

    Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

    Divulgação

    2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

    A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

    ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Comissão ARNS (Divulgação )

      Brasil: etnocracia branca contra a maioria negra

      Aliyyah e Yasmeen Koloc/ Imagem retirada do site UOL

      Irmãs de 16 anos são alvos de racismo e sexismo no Rally Dakar; FIA repudia

      Reprodução/Facebook

      O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

      Bianca Santana - Foto: João Benz

      “Mas morreu esse tanto de gente por covid-19 mesmo?”

      Arquivo Pessoal

      O Sol de Cada Um

      Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

      Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

      Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

      “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

      Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

      Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

      Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

      O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Rainha Abla Pokou (Foto: Imagem retirada do site DW)

        Rainha Abla Pokou: Mãe do povo Baoulé da Costa do Marfim

        Jessica Ellen em foto de divulgação do single Pomba Gira (Foto: Gabriella Maria)

        Jéssica Ellen canta a Umbanda e celebra ancestralidade em ‘Macumbeira’: ‘Conexão espiritual’

        Tatiana Tibúrcio levou o prêmio APCA de Melhor Atriz por sua interpretação da doméstica Mirtes Souza, no especial 'Falas Negras' — Foto: TV Globo/Victor Pollak

        Tatiana Tibúrcio ganha o prêmio APCA de Melhor Atriz por atuação em ‘Falas Negras’

        Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

        Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

        Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

        Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

        Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

        ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

        O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

        Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

        O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

        ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

        Divulgação

        Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

          Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

          Barbie de Maya Angelou || Reprodução Instagram

          Escritora e ativista Maya Angelou ganha Barbie em sua homenagem no mês da História Negra

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          Mulheres pretas acadêmicas

          Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

          Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

          Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

          Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

          Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

          Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

          Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

          Divulgação

          2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

          A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

          ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Comissão ARNS (Divulgação )

            Brasil: etnocracia branca contra a maioria negra

            Aliyyah e Yasmeen Koloc/ Imagem retirada do site UOL

            Irmãs de 16 anos são alvos de racismo e sexismo no Rally Dakar; FIA repudia

            Reprodução/Facebook

            O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

            Bianca Santana - Foto: João Benz

            “Mas morreu esse tanto de gente por covid-19 mesmo?”

            Arquivo Pessoal

            O Sol de Cada Um

            Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

            Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

            Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

            “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

            Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

            Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

            Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

            O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Rainha Abla Pokou (Foto: Imagem retirada do site DW)

              Rainha Abla Pokou: Mãe do povo Baoulé da Costa do Marfim

              Jessica Ellen em foto de divulgação do single Pomba Gira (Foto: Gabriella Maria)

              Jéssica Ellen canta a Umbanda e celebra ancestralidade em ‘Macumbeira’: ‘Conexão espiritual’

              Tatiana Tibúrcio levou o prêmio APCA de Melhor Atriz por sua interpretação da doméstica Mirtes Souza, no especial 'Falas Negras' — Foto: TV Globo/Victor Pollak

              Tatiana Tibúrcio ganha o prêmio APCA de Melhor Atriz por atuação em ‘Falas Negras’

              Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

              Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

              Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

              Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

              Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

              ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

              O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

              Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

              O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

              ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

              Divulgação

              Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              ‘Na literatura brasileira, mesmo sobre escravidão, protagonistas são brancos’, diz autor de HQ sobre resistência negra

              05/06/2015
              em Artigos e Reflexões
              Tempo de leitura: 11 min.

              Marcelo D’Salete fala sobre ‘Cumbe’, quadrinho com histórias de luta negra contra a escravidão no Brasil, pensado como ‘contraponto a uma ideia de submissão e harmonia que oficialmente a História brasileira tenta forjar’

              Por Amarílis Borges, no Opera Mundi

              ArtigosRelacionados

              Imagem: Reprodução/Twitter

              Michael B. Jordan produzirá filme em live-action do ‘Super Choque’

              20/10/2020
              Lucas Ribeiro Campos Doutorando em História Social pela UFBA (Foto: Arquivo Pessoal)

              A Sociedade Protetora dos Desvalidos e a Resistência Negra no Brasil

              16/09/2020
              Shuri em pôster do primeiro 'Pantera Negra' (Foto: Divulgação/ Marvel)

              Após morte de Chadwick Boseman, ‘Pantera Negra 2’ pode ter Shuri como protagonista

              05/09/2020

              Um país que recebeu milhões de pessoas negras escravizadas guarda muito da cultura africana. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), pelo menos dois milhões de pessoas africanas desembarcaram no Brasil, embora alguns autores defendam que na verdade foram quatro milhões.

              É certo que os comerciantes que atuavam em Angola e no Congo forneceram o maior número de escravos que chegaram ao Brasil até 1888, ano em que a Lei Áurea aboliu a escravatura. Depois deste marco é mais simples falar sobre os anos de sofrimento e exclusão que afligiram os escravos. Para fugir a essa tendência, o quadrinista Marcelo d’Salete lançou no ano passado o livro “Cumbe”, que reúne quatro histórias de resistência e acaba de ser editado em Portugal.

              D’Salete é designer gráfico e mestre em História da Arte. É professor de Artes do ensino básico, ilustrador e autor de outros três quadrinhos: “Noite Luz” (2008), “A Encruzilhada” (2011) e “Risco” (2014). A influência angolana em “Cumbe” serve de pretexto a esta conversa que acaba por abordar também a situação da população negra no Brasil, ainda hoje marginalizada.

              “Cumbe” traz um estilo diferente daquilo a que você estava habituado – urbanização, problemas sociais contemporâneos. Em que se baseou para contar uma história que se passa no período colonial do Brasil?

              Faço quadrinhos desde o começo dos anos 2000. No início fazia histórias em quadrinhos mais voltadas para falar sobre grandes cidades, muito sobre uma perspectiva negra, conflitos. Havia muito pouca representação nas histórias em quadrinhos, o que me levou a atentar para isso. Em 2006, durante um curso feito com um pesquisador sobre a história das pessoas negras no Brasil, lemos um trabalho do Décio Freitas sobre a batalha no Quilombo dos Palmares, Alagoas, e a partir daí fiquei pensando em falar sobre o período da escravidão. Fiz uma grande pesquisa no sentido macro-histórico, quantitativo, para saber o que era também o sistema da escravidão. Sabia desde aquele momento que eu não queria fazer algo muito didático, queria colocar ali outros elementos e fazer uma narrativa que não fosse pautada somente em texto; o meu trabalho não é esse, é imagem. Na verdade, você constrói a história a partir das imagens que vai lendo, e também trabalho muito com algumas sugestões.

              Desde 2006 fiz essa pesquisa, primeiro dos principais textos sobre o que era a escravidão, depois cheguei a alguns outros – para mim, mais importantes – que falavam de alguns casos específicos de africanos escravizados que se envolveram em algum tipo de conflito com os senhores e isso geralmente ia parar na Justiça, principalmente a partir do século 19. Ali tinha alguns detalhes sobre a vida dessas pessoas que achei interessante para transformar em história, mas sempre pensando que o fato era interessante, mas não suficiente. Acabava acrescentando novos elementos; muitos fiz para construir as personalidades das personagens, como a situação sobre Calunga, que é um espírito de Angola relacionado à morte e também ao mar. Hoje em dia não sei se existe essa referência, mas antigamente tinha. Vi que precisava de mais informações para falar dessa cultura de origem bantu. Isso no Brasil está muito presente por causa da linguagem, tem muitos termos do kimbundu, ovimbundu também.

              Quando passou de contos mais urbanos para o período histórico, qual foi a sua maior preocupação com o diálogo?

              Tive que fazer uma grande mudança. A cidade eu já conhecia, muitas vezes trabalhava com observação, tirava fotos; no “Cumbe” não. Tive que fazer uma pesquisa iconográfica muito grande de alguns artistas da época, como Albert Eckhout, Frans Post, Johann Moritz Rugendas e Jean-Baptiste Debret, para juntar um pouco ao quebra-cabeça e ver o trabalho com a cana-de-açúcar, porque eu não tinha detalhes disso. Tive que ter cuidado porque precisava contar essas histórias e não queria que as pessoas lessem somente como um conto que torna as personagens vítimas. Tinha que tentar colocar as personagens de forma a que causasse empatia, compreensão sobre as suas motivações. Não foi fácil fugir dessa visão dos africanos escravizados. Na literatura brasileira, mesmo sobre escravidão, os protagonistas são brancos; “A Escrava Isaura” é assim. Quem faz essa outra perspectiva é Luís Gama, falando de África não como um local totalmente abandonado, mas de um ponto de vista positivo.

              No livro, além da linguagem vemos também alguns símbolos, como Chibinda Ilunga, a tartaruga de Cabinda, a nsanga, os desenhos tchokwé.

              O livro faz referência a alguns grupos que estão no nordeste de Angola, como os tchokwé. Esse grupo é muito importante, pelo menos em termos de representação artística. Achei que tinha tudo a ver com o sentido que eu queria utilizar na história. Aparece a escultura de Chibinda, relacionada a uma figura que é uma pessoa mais velha, que ensina. E aparece também outro símbolo tchokwé, um sona na árvore. O português José Redinha mostra esses símbolos quando fala sobre as culturas tradicionais angolanas. No Brasil, depois que a gente passa o século 19 e 20, quando se fala de cultura negra, isso vira sinônimo de candomblé, que é muito importante hoje (ótimo!), só que foi criado e divulgado no final do século 19 e 20 e tentaram abranger isso para explicar todas as experiências negras/religiosas no Brasil, e não é. Na verdade, o grupo dos iorubás era minoria. A grande maioria dos africanos escravizados que foram para o Brasil era de origem bantu, pelo menos 70%, então queria trazer isso para o livro, em termos de imagem e linguagem.

              Essa cultura de origem bantu também está presente nas palavras “muleque”, “marimbondo”, “quindim”, “caçula”, e muitas outras. Isso é algo que permanece e poucas pessoas sabem. No livro, o título de três das quatro histórias é de origem bantu: Calunga, Cumbe e Malungo.

              Cumbe" / Marcelo D'Salete
              Cumbe” / Marcelo D’Salete

              Que outras marcas esses milhões de escravos deixaram no Brasil?

              O que tem de interessante para falar sobre isso são os candomblés. Muitos são do século 19, deixaram marcas religiosas e culturais, mas também na geografia das cidades de Salvador e de outras que se mantém até hoje e que é uma resistência negra porque foram perseguidos por muito tempo. Viviam afastados dos centros das cidades e só na época de Getúlio Vargas deixam de ser marginalizados e caso de polícia. Ter resistido por mais de 100 anos é incrível.

              A sociedade brasileira tem uma necessidade muito grande de tentar apagar essas marcas, principalmente nas grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo: antigamente, o bairro da Liberdade, que é bem próximo da Sé, tinha um Pelourinho, isso foi totalmente apagado. A Barra Funda e o bairro do Bixiga eram extremamente negros. O único vestígio que tem na Barra Funda e no Bixiga hoje são as escolas de samba, que têm uma origem muito negra. Para fazer a pesquisa para o livro fui para o Recife para conhecer a cidade, fui para Alagoas, ao atual Memorial de Palmares, e para Olinda, onde conversei com um vendedor de gravuras e ele mencionou o Mercado de Escravos. Tem aquela geografia de um mercado de escravos, mas não tem nenhuma menção sobre isso. É um esforço da sociedade brasileira de apagar para não reconhecer, para não reparar e esquecer, como se não fosse parte do nosso passado.

              Cumbe é uma história de resistência e luta dos negros no século 17, durante o período da cana-de-açúcar. Contudo, vive-se agora uma fase particularmente importante para a população negra brasileira, com casos de racismo, exclusão, violência. Você acha que o livro tem ligações com a atualidade?

              A intenção de fazer o livro não era falar apenas sobre o passado. Não acho que é algo definitivo, é até uma narrativa bem pessoal, tentando montar um quebra-cabeça daquilo que seria necessário para contar essas histórias, pesquisando sobre cultura, história. O livro tenta mostrar aquele momento, mas pensando também no presente, nessa necessidade de os grupos atuais também construírem referências interessantes para as novas gerações, tanto para pessoas mais velhas lerem como para os mais jovens. Eu lido com alunos do ensino básico e do secundário também. Eles ficaram sabendo do livro e é muito legal ver que estão lendo como outra forma de falar de escravidão e sem deixar essa população negra apenas com atos passivos. Falar do passado pensando no momento atual, em que estamos precisando construir algumas referências positivas e mais complexas sobre a nossa História. Acho que pode servir como um elemento mais nesse conjunto para as novas gerações que estão se formando.

              São quatro histórias que estão claramente interligadas por essa resistência. Que outros aspectos aproximam as personagens?

              Algumas personagens, símbolos e locais são comuns. A ideia de resistência não é sempre a mesma. É importante ver que no livro não tento fazer uma coisa tão dicotômica de africanos escravizados de um lado e senhores brancos do outro. É lógico que era uma sociedade bem hierarquizada, mas por outro lado havia uma ideia de assimilação. Isso está representado, por exemplo, na primeira história, com um casal: o rapaz trabalha no engenho e está mais próximo de elementos e traços da cultura negra bantu, isso está apresentado principalmente pelas suas crenças, ele fala de Calunga. Ele se relaciona com uma menina que trabalha na casa grande, que assimilou a cultura branca. Isso está marcado pelo crucifixo, porque ela é cristianizada. Nos meus estudos ficou bem evidente que existiam categorias e formas distintas de esses africanos estarem presentes. Aqueles que eram considerados “boçais”, termo utilizado na época, que tinham trabalhos mais pesados, e sobreviviam muito pouco tempo. Na época da escravidão eles não passavam dos 25-30 anos, imaginar isso hoje para mim é uma coisa extremamente violenta, isso porque eles trabalhavam 18 horas por dia. Imagina alguém inválido aos 25 anos? Alguém que não consegue fazer nada porque o seu corpo já está destruído.

              "Cumbe" / Marcelo D'Salete
              “Cumbe” / Marcelo D’Salete

              O Mapa da Violência 2015, divulgado há pouco mais de uma semana, mostra que das 39.686 vítimas de disparo de qualquer tipo de arma de fogo, em 2012, 28.946 eram negros e 10.632, brancos. Fala-se no Brasil de mais justiça social por um lado e aumento da violência nas comunidades negras por outro. Como vê a situação?

              É extremamente complexa. Nos últimos anos, antes da crise econômica atual, houve um momento de abundância relativa, em termos de emprego, e as estatísticas demonstram que a taxa de homicídio da população branca caiu e, no mesmo período, essa taxa aumentou muito, principalmente no que diz respeito a meninos negros.

              Existe um discurso oficial de harmonia que a elite brasileira tenta vender, quando na verdade a sociedade brasileira é extremamente violenta por causa dessa desigualdade que se mantém desde a escravidão. Tentam não falar de escravidão, não falar dos males da escravidão hoje na sociedade brasileira, que deixa na base da pirâmide quase 100% da população negra; se for mulher negra, mais ainda.

              O Mapa da Violência falava numa diferença de 142%: para cada 100 mil habitantes, a taxa de vítimas da cor branca é 11,8 mortes e a de negros 28,5 mortes. O que acha que falta fazer para mudar isso?

              Acho que precisamos ter mais negros ocupando postos de importância na política e em outras áreas. Precisamos também criar elementos para que esses jovens negros tenham perspectiva para além do crime, é nisso que o livro tenta contribuir. Para que possam ver-se na mídia e noutros locais bem representados. Isso é simbólico, parece pouco, mas afeta muito se a gente pensa em gerações e na imagem que foi criada durante séculos sobre esse grupo, que é negativa, pejorativa; basta ver no dicionário o que está escrito para o que é o branco e o que é o negro. Essa imagem precisa ser questionada e renovada. Mas, além disso, é preciso movimentação política, discussão, como se repara economicamente esses grupos. Não apenas reparar no sentido de financiamentos diretos, mas tentando reverter a situação, muitas vezes, de indigência. Investir em educação.

              É complexo, não saberia dizer em poucas palavras e nem tenho uma resposta pronta. É algo que eu acho que precisa de uma movimentação muito forte no campo da cultura para se mostrar presente, para mostrar que as manifestações populares de origem africana são importantes também para a nossa formação. Temos que parar de entender isso como exótico, como é visto pela elite brasileira quando fala de candomblé e outras coisas. Não é encarado como fundamental e estruturante da própria cultura. E temos que pensar como que na política e na economia é possível reverter esses índices. Ultimamente no Brasil a gente está passando por uma onda neoliberal e conservadora. Considero que isso é uma ameaça muito grande a esse tipo de situação.

              Com seus alunos, ao abordar a escravidão, você se limita aos manuais obrigatórios ou tenta fugir a isso?

              São poucos autores que abordam isso e depois conseguem fazer de uma forma que não seja apenas encarar a história do negro no Brasil, principalmente no período da escravidão, vendo a população negra como vítima, como aqueles que sofreram o jugo da escravidão, que estavam marginalizados, etc. É lógico que existia isso sim, mas também existia resistência, e a ideia do livro é falar um pouco disso. Acho que esse é um dos pontos principais que a gente tem que tratar quando trabalhamos com educação, não falar apenas que houve escravidão, mas também de quem se revoltou contra isso, quais eram os movimentos contrários a esse tipo de situação. Tem Luís Gama em São Paulo, a Revolta dos Malês, o Quilombo dos Palmares. Muitas histórias podem ser contadas como contraponto a uma ideia de submissão e harmonia que oficialmente a História brasileira tenta forjar. Hoje há um movimento contra essa ideia de harmonia para dizer que não, não é bem assim, a situação era bem mais complexa.

              Cumbe6

              Como se consegue afirmar esse movimento e mostrar outro ângulo da História?

              Isto está em processo, ainda não é algo tranquilo no Brasil. Em 2003 foi promulgada a lei 10.639, sobre o ensino de Cultura Afro-Brasileira nas escolas, principalmente nas disciplinas de Arte, História, Língua Portuguesa. Por causa disso, algumas editoras começaram a produzir material, que nem sempre é de boa qualidade, mas espero que com o decorrer dos anos, e mais pesquisa, melhore. Este ensino ainda não está na prática pedagógica de boa parte das escolas. Na escola em que atuo, em São Paulo, temos um grupo de professores responsáveis por trazer essa discussão e por fazer outros projetos didáticos com os alunos, mas conheço professores que atuam em São Paulo – que é uma capital, onde isso é razoavelmente discutido –, e mesmo assim há escolas em que isso ainda não é a prática quotidiana. No interior menos ainda. A lei foi promulgada, mas algo que estão discutindo hoje, 12 anos depois, é que não foram pensados os meios de avaliação, como isso será fiscalizado, cobrado nas escolas ou incentivado para que aconteça.

              As imagens fortes em “Cumbe” não caracterizam o livro como um quadrinho para crianças. Como poderia essa parte da história ser contada a elas?

              É. Não é o caso do livro. No Brasil, e também noutros locais, os quadrinhos sempre foram muito vinculados a um tipo de publicação para crianças. Nada contra, acho que as crianças gostam. Eu aprendi a ler por causa de histórias em quadrinhos só que hoje a gente já tem novos autores que estão produzindo material para outros públicos. No caso do “Cumbe”, é um quadrinho direcionado a jovens e adultos pelo seu conteúdo, porque exige também do leitor compreender minimamente o que é escravidão, ter esse contexto para depois ler a história. Para alguém que não tenha todas essas referências históricas fica um pouco mais difícil, como é o caso das crianças. Tenho projetos no futuro de falar sobre discriminação e racismo no formato de quadrinhos para crianças. Muitos autores fazem quadrinhos para adultos para mostrar que é possível ter histórias tão complexas como no cinema e literatura.

              Como vê o mercado de quadrinhos hoje?

              No Brasil há um mercado razoável, tem muita gente fazendo bons quadrinhos. Grande parte desses autores tem foco nesse público mais adulto. Hoje, a gente está numa situação muito especial, num momento instável, tanto por causa dessa crise internacional, que agora começa a atingir também o Brasil – isso afeta um pouco o envolvimento do público com esse tipo de obra. Além disso, temos muitas outras formas de entretenimento, jogos, cinema, novos formatos utilizando Tablet, Ipad, Kindle, etc. É um momento sinuoso, algumas pessoas apostam nesse formato eletrônico, outros ainda em papel. Já existe certo público que procura esse tipo de quadrinhos, mas ainda existe um aficionado. No caso do “Cumbe” isso mudou um pouco. É bem interessante porque muita gente que não lê quadrinhos procura o livro por causa do tema e da perspectiva sobre a história. Por causa disso o livro está conseguindo certo destaque internacional que eu não imaginava.

              A história da escravidão vai ser objeto de algum novo projeto? O que está preparando?

              O meu projeto atual é fazer uma história sobre Quilombo dos Palmares, foi daí que surgiu o “Cumbe”. Comecei em 2006, é um trabalho de umas 350 páginas só sobre a saga de Palmares, falando de Zumbi mas também de Ganga Zumba, de Domingos Jorge Velho e de outros. A ideia é tê-lo pronto até o fim de 2016.

               

              Entrevista original publicada no site Rede Angola.

              Tags: HQMarcelo d´Saleteresistência Negra
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              ‘Jesus é amor’: Que dizem os evangélicos que não irão boicotar o Boticário?

              Próxima Postagem

              Privilégio branco, monogamia e a esposa troféu

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Imagem: Reprodução/Twitter
              Entretenimento

              Michael B. Jordan produzirá filme em live-action do ‘Super Choque’

              20/10/2020
              Lucas Ribeiro Campos Doutorando em História Social pela UFBA (Foto: Arquivo Pessoal)
              Nossas Histórias

              A Sociedade Protetora dos Desvalidos e a Resistência Negra no Brasil

              16/09/2020
              Shuri em pôster do primeiro 'Pantera Negra' (Foto: Divulgação/ Marvel)
              Entretenimento

              Após morte de Chadwick Boseman, ‘Pantera Negra 2’ pode ter Shuri como protagonista

              05/09/2020
              Imagem retirada do site Hypeness
              Entretenimento

              Plataforma cria ‘Netflix independente’ com quadrinhos africanos para o isolamento

              24/08/2020
              (Crédito: Thiago Bernardes)
              Questão Racial

              Para brasileiro vencedor do ‘Oscar dos Quadrinhos’, negros vivem história de apagamento

              01/07/2020
              Super Choque (Divulgação/DC Universe)
              Questão Racial

              ‘Super-Choque’ e sua grande aula sobre questões sociais, racismo e ancestralidade

              12/02/2020
              Próxima Postagem

              Privilégio branco, monogamia e a esposa troféu

              Últimas Postagens

              Rainha Abla Pokou (Foto: Imagem retirada do site DW)

              Rainha Abla Pokou: Mãe do povo Baoulé da Costa do Marfim

              23/01/2021

              Posicionamento da Coalizão Negra por Direitos sobre a Comissão de Juristas da Câmara Federal destinada ao aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo

              Jéssica Ellen canta a Umbanda e celebra ancestralidade em ‘Macumbeira’: ‘Conexão espiritual’

              Brasil: etnocracia branca contra a maioria negra

              Irmãs de 16 anos são alvos de racismo e sexismo no Rally Dakar; FIA repudia

              Tatiana Tibúrcio ganha o prêmio APCA de Melhor Atriz por atuação em ‘Falas Negras’

              Artigos mais vistos (7dias)

              DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

              Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

              20/01/2021
              Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

              Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

              13/01/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              Diego Reis, CEO do Banco Afro | Divulgação/Imagem retirada do site o Globo

              Banco Afro atinge 30 mil clientes com salto após declaração de sócia do Nubank

              13/01/2021
              O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

              Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

              16/01/2021

              Twitter

              Facebook

              • "O artigo inicia-se a partir do conceito de cultura no sentido geral, antropológico. Entre os tantos termos que são utilizados para definição de cultura. Neste artigo, cultura será analisada por meio dos próprios atores que a promovem, nas esferas sociais e políticas. Além disso, por ser o samba rock uma manifestação cultural contemporânea e em avanço, foi analisado o conceito de que para uma cultura em observação, as variáveis são muitas e estão em pleno acontecimento, construção e evolução." Leia o Guest Post de Edneia Limeira em www.geledes.org.br
              • A coluna NOSSAS HISTÓRIAS desta quarta-feira vem com a assinatura da historiadora Iracélli da Cruz Alves! O tema “Mulheres negras, política e cultura do cancelamento no Brasil republicano” é abordado no artigo e no vídeo nos quais ela oferece reflexões a partir de registros da atuação de mulheres negras integrantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na década de 1940! Confira um trecho: “O que essas mulheres têm em comum? Todas eram comunistas, trabalhadoras e muito provavelmente negras, como é perceptível nas poucas imagens que até hoje encontrei. Além disso, não podemos esquecer que a classe trabalhadora brasileira tem sido majoritariamente negra, o que aumenta a probabilidade de essa pressuposição fazer sentido para os casos em que não acessei registros fotográficos. Outro ponto em comum em suas trajetórias é que todas participaram ativamente da vida política do país em meados do século XX, atuando significativamente no partido no qual escolheram militar. No entanto, foram praticamente esquecidas (ou silenciadas?) tanto pela historiografia política do Brasil quanto pelas narrativas históricas sobre o PCB. Os nomes delas, na maioria das vezes, nem sequer são citados.” Leia todo o artigo no Geledés: https://www.geledes.org.br/mulheres-negras-politica-e-cultura-do-cancelamento-no-brasil-republicano/ Veja o vídeo no Acervo Cultne: https://youtu.be/pS35-3RuNMc
              • Já que o mundo está em medida de contenção social, acredito estar diante de um dos maiores desafios que o ser humano possa receber da vida, que é o de ter a oportunidade de ficar sozinho e explorar a sua consciência, conhecer quem é essa pessoa que cohabita em meu corpo, ou seja tentar descobrir quem “eu dentro de mim”. Leia o Guest Post de Tatiane Cristina Nicomedio dos Santos em: www.geledes.org.br
              • Enfermeira Monica Calazans, primeira pessoa vacinada em território nacional
              • "Escolhi parafrasear no título do presente guest post a escritora brasileira, Conceição Evaristo, que constrói contos e poemas reveladores da condição da população negra no país. A intelectual operaciona a categoria de “escrevivência”, através de uma escrita que narra o cotidiano, as lembranças e as experiências do outro, mas sobretudo, a sua própria, propagando os sentimentos, as lutas, as alegrias e resistências de um povo cujas vozes são silenciadas." Leia o Guest Post de Ana Paula Batista da Silva Cruz em: www.geledes.org.br
              • ✊🏾 1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra ✊🏾 Está disponível mais uma sala da Exposição “20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra” no Google Arts & Culture! Link: https://artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/4/exhibit/1960-1970-grupo-palmares-de-porto-alegre-e-a-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-dia-da-consci%C3%AAncia-negra/tgLSJakjmcizKA 🙌🏿 Esta sala é especialmente dedicada à movimentação do Grupo Palmares em Porto Alegre, fundado em 1971, afirmando o Vinte de Novembro como Dia da Consciência Negra. Em 2021, o Vinte completa 50 anos! Conecte-se ao compromisso de ativistas negros e negras gaúchas em defesa de uma história justa sobre as lutas negras por liberdade por meio de depoimentos, fotografias, poemas, anotações, cartas, entre outros documentos. Vamos junt@s! 🖤 O material pode ser acessado em português e inglês e é mais um resultado da parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs(@historiadorxsnegrxs , Geledés Instituto da Mulher Nega e o Acervo Cultne! (@cultne) 🎉 Ao longo de todo 2021, muitas outras “Nossas Histórias” sobre vidas, lutas e saberes da gente negra serão contadas em salas de exposições virtuais!
              • "A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930." Leia o artigo do historiador Samuel Rocha Ferreira publicado na coluna “Nossas Histórias” **A coluna “Nossas Histórias” é uma realização da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros em parceira com o Portal Geledés e o Acervo Cultne.
              • "Afirmar que este ano foi ganho para a EDUCAÇÃO parece beirar à cegueira. Escolas fechadas, estudantes, professores, gestores todos os servidores em casa e sem aulas presenciais." Leia o Guest Post de Jocivaldo dos Anjos em: www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Rainha Abla Pokou (Foto: Imagem retirada do site DW)

              Rainha Abla Pokou: Mãe do povo Baoulé da Costa do Marfim

              23/01/2021
              Foto: Reprodução/ Coalizão Negra por Direitos

              Posicionamento da Coalizão Negra por Direitos sobre a Comissão de Juristas da Câmara Federal destinada ao aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo

              23/01/2021
              Jessica Ellen em foto de divulgação do single Pomba Gira (Foto: Gabriella Maria)

              Jéssica Ellen canta a Umbanda e celebra ancestralidade em ‘Macumbeira’: ‘Conexão espiritual’

              22/01/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade