“Arbitrária, elitista e racista”. Foi como resumiu à Rádio Vermelho Edson França, presidente da União de Negros pela Igualdade (Unegro), se referindo à postura da Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de não acatar a decisão do Supremo Tribunal Federal STF que aprovou a reserva de vagas para negros em universidades públicas.
No último dia 26, o STF votou a favor da constitucionalidade das cotas raciais. De acordo com parecer do tribunal, “as políticas de cotas raciais nas universidades estão de acordo com a Constituição e são necessárias para corrigir o histórico de discriminação racial no Brasil”.
Para Ismael Cardoso, secretário nacional de Comunicação da União da Juventude Socialista, “nenhuma universidade pública precisaria esperar a decisão do STF para instituir o sistema de cotas raciais’. Ele exemplifica que a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) instituiu as cotas há 10 anos e já colhe e resultados pela ação.
Acompanhe aqui entrevista com Edson França, presidente da União de Negros pela Igualdade (Unegro).
Entrevista Edson França – Cotas – Rádio Vermelho
Fonte: Vermelho