Ganhar oito medalhas de ouro nas Olímpiadas é fácil. Difícil mesmo é cuidar de três bebês, em meio a uma pandemia. E quem está dizendo é uma pessoa que tem propriedade para falar sobre o assunto: o atleta jamaicano Usain Bolt, 34.
Único velocista a vencer os 100 e 200 metros rasos em três Olimpíadas consecutivas (2008 2012 e 2016), recentemente Bolt anunciou a chegada de seus caçulas, os gêmeos Thunder e Saint Leo. No último dia 20 de junho, o atleta compartilhou a novidade em suas redes sociais. Ele e a companheira, a modelo jamaicana Kasi Bennett, 31, já eram pais de Olympia, 1.
O casal manteve a gravidez em segredo e só dividiu a notícia com seus mais de 10 milhões de seguidores depois que os bebês nasceram. “Assim ficou mais fácil para a Kasi, para que ela pudesse relaxar e não sentisse muita pressão ou estresse. As pessoas sempre querem fazer perguntas… Da última vez, era tudo sobre ela nas redes sociais. Agora, ela só queria ter uma gravidez tranquila”, explicou, em entrevista ao jornal britânico The Mirror.
Usain Bolt está longe das pistas desde 2017, quando se aposentou do atletismo e decidiu se dedicar a outros projetos. O maior desafio desde então, segundo ele, é o que está vivendo agora: o de cuidar de três bebês com menos de dois anos, em meio a uma pandemia. “Cuidar de três bebês é mais difícil do que quebrar o recorde de 100 metros rasos. Quando eles começam a chorar juntos, vira um pandemônio. Você não sabe o que fazer. Então é difícil, mas vale a pena.”
A chegada dos gêmeos mudou radicalmente a rotina da família, mas Bolt garante que ter as três crianças por perto é mais gratificante do que qualquer um dos seus oito ouros olímpicos que conquistou durante a carreira. “As pessoas sempre dizem que, no momento em que tiver o primeiro filho, sua vida muda. E é verdade. É algo que eu realmente amo e valorizo. Todos os dias há algo novo para descobrir. Isso te faz sorrir, te faz feliz”, disse.
Apesar de não disputadr as Olimpíadas de Tóquio, que começam oficialmente nesta sexta-feira (23), o jamaicano não deixa de pensar sobre o assunto. “Eu estou realmente ansioso para ver como meus filhos vão crescer ou se eles também vão querer fazer atletismo, ou não praticar nenhum esporte.”