Professores iniciam greve a partir de segunda-feira

Em assembleia realizada na tarde de ontem na Avenida Paulista, na Capital, professores da rede estadual aprovaram greve da categoria a partir de segunda-feira. Entre as reivindicações dos docentes estão reajuste salarial, adequação da jornada e melhores condições de trabalho.

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De acordo com a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Izabel Noronha, cerca de 15 mil pessoas participaram de caminhada em ato unificado com os servidores estaduais até a Praça da República. “Me surpreendi com a participação e isso demonstra que a categoria está indignada com o aumento salarial proposto pelo governo”, destaca.

Na quinta-feira, o governador Geraldo Alckmin encaminhou à Assembleia Legislativa projeto de lei complementar com aumento salarial de 8,1% para os profissionais da Educação. No entanto, a Apeoesp considera que o aumento é de apenas 2% tendo em vista que a lei complementar 1.143/2011 prevê 6% de acréscimo.

Ontem, professores de todo o Estado realizaram paralisação. A estimativa da Apesoesp é de que pelo menos 40% dos 415 mil servidores da Educação tenham cruzado os braços. O Estado informou adesão de 10%.

No Grande ABC, a participação foi tímida. Das 20 escolas visitadas pela equipe do Diário, apenas duas tiveram adesão parcial dos docentes ao movimento.

Para conscientizar a comunidade acerca dos motivos da greve, o coordenador da subsede Santo André da Apeoesp, Alexandre Ferraz, destaca que haverá circulação de caminhão de som pelas ruas da cidade hoje. Amanhã está marcada panfletagem na feira livre da Vila Luzita.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação considerou descabidas as reclamações da Apeoesp. O governo destacou ainda que a valorização dos professores e demais funcionários da rede está entre as prioridades e que os professores passarão a ter, a partir de julho, uma remuneração 44,1% maior que o vencimento mínimo estabelecido em decorrência da Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público.

Professores têm dificuldade para combater racismo em sala de aula

Fonte: Diário do Grande ABC

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