Fernanda Pompeu

Alegrar a tristeza

Minha mãe, dona Nete, mora no bairro do Sumaré. Quem conhece Sampa sabe que é lugar de impressionantes ladeiras, num sobe-e-desce que faz sofrer joelhos de pedestres e motoristas de veículos 1.0. O prédio de...

Na caverna ou na telinha

De todos os ofícios, sinto inveja de quem desenha. Valer-se de pontos e linhas para representar coisas existentes e imaginárias. Diferente de quem se expressa com palavras, pois elas precisam existir anteriormente nas ruas...

Escrever as ruas

Quem goleou foi o Supremo Tribunal Federal, no último 10 de junho. O Neymar do julgamento foi a ministra relatora, Cármen Lúcia, ao relembrar que, segundo a Constituição Brasileira, Cala boca já morreu. Quem...

Mais rápido do que o Super-Homem

Passados os 50 anos do golpe militar a coluna 1964+50 segue firme em 2015, mas agora com novo título: VIVOS. Afinal, mortos e desaparecidos estão vivos na nossa memória e na nossa história. por Fernanda...

Mudança sem mudar

A inspiração para esta crônica surgiu de uma postagem que transitou pelo Facebook. Era uma charge, gênero de extrema eficácia comunicativa. Nela, um sujeito que pode ser padre, pastor, chefe, professor ou político - em...

Rindo do quê?

A morte se anuncia quando paramos de rir. Meu pai foi um sujeito de várias risadas. Ele tinha o humor da provocação. Quando tudo soava calmo ou careta demais, ele soltava uma frase ou...

Que escriba sou eu?

Tenho uma amiga que afirma que a gente só prova que assumiu a própria profissão ao preencher a ficha de um hotel. Durante anos, e até hoje, fico em dúvida no momento de declarar na...

Dá um trabalhão

Saia perguntando por aí o que as pessoas acham da palavra mudança. Aposto 2/3 das minhas fichas que as respostas serão positivas. A grande maioria dirá que mudar é bom. Os mais refratários se renderão:Não...

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