Heineken é acusada de machista por promoção de sapatos na hora do futebol

As cervejarias gostam de mostrar mulheres exuberantes em seus comerciais, o que costuma provocar debates sobre a exploração da imagem feminina em campanhas sexistas.

por Cley Scholz

A marca Heineken colocou no ar uma propaganda que não mostra nenhuma mulher, mas provocou um grande debate pela forma machista como se refere às mulheres.

A campanha publicitária mostra apenas sapatos femininos de vários modelos e anuncia uma liquidação programada para acontecer no horário da final do campeonato Liga dos Campeões da Europa, entre Real Madrid e Atlético de Madri.

O jogo acontece neste sábado, dia 24 de maio, às 15hs45. “Você vai assistir com seus amigos e uma Heineken na mão, e o melhor, sem dispensar a sua mulher, porque desta vez é ela quem vai dispensar você”, afirma o locutor.

Em seguida é anunciada a ‘Heineken Shoe Sale’, a liquidação com descontos de até 50% nas lojas e no site da Shoestock, “para ela pensar apenas em sapatos, e não em onde você está”.

+ sobre o tema

Carta aberta a uma mãe

Carta aberta de uma mãe que não sabe o...

Terceirização tem ‘cara’: é preta e feminina

O trabalho precário afeta de modo desproporcional a população...

Exclusão de gênero do Plano Nacional de Educação é retrocesso, diz educador

Termo foi retirado também de planos municipais e estaduais...

Arquitetura dos direitos reprodutivos e ameaças ao aborto legal e seguro

Iniciamos esta reflexão homenageando a menina de 10 anos,...

para lembrar

Fusão ministerial é “apagão histórico”, afirmam juristas e especialistas

O Instituto Patrícia Galvão ouviu juristas, especialistas, pesquisadores e...

Programa Justiça Sem Muros do ITTC lança campanha sobre visibilidade ao encarceramento feminino

Inspirado na arte de Laura Guimarães, o programa Justiça Sem...

Professores, técnicos e alunos poderão usar o nome social na Uepa

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) passa a...

Estudantes do Rio combatem machismo e racismo com projeto transformador

Com o título Solta esse Black, alunas da Escola Municipal...
spot_imgspot_img

Vamos a desprincesar! Reflexões sobre o ensino de história à partir da presença de María Remedios del Valle na coleção Antiprincesas

Lançada em 2015 em meio à profusão de movimentos feministas, a coleção de livros infantis Antiprincesas da editora argentina independente Chirimbote se tornou um...

Sonia Guimarães, a primeira mulher negra doutora em Física no Brasil: ‘é tudo ainda muito branco e masculino’

Sonia Guimarães subverte alguns estereótipos de cientistas que vêm à mente. Perfis sisudos e discretos à la Albert Einstein e Nicola Tesla dão espaço...

A Justiça tem nome de mulher?

Dez anos. Uma década. Esse foi o tempo que Ana Paula Oliveira esperou para testemunhar o julgamento sobre o assassinato de seu filho, o jovem Johnatha...
-+=