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    "Mulheres aprendem que não são responsáveis só pelos próprios sentimentos, mas também pelo dos outros" (Foto: Getty Images)

    Por que nós, mulheres, estamos sempre pedindo desculpas? 

    Deputada estadual eleita Renata Souza (PSOL) (Foto: Caio Oliveira/Divulgação)

    13 de abril: dia de celebração e luta para as mulheres do samba

    Imagem: Getty Images/BBC

    Jovem denuncia motorista de aplicativo por se masturbar durante corrida em Salto

    Foto: Marcus Steinmayer

    Primeira biografia de Sueli Carneiro narra vida de lutas em prol da mulher negra

    Adobe

    A cultura do estupro e suas diferentes intervenções nos corpos negros

    VLT – Foto: Site “Mobilidade Urbana Salvador”

    Reflexões sobre interseccionalidade de gênero, raça e classe nas políticas públicas em Salvador

    Madalena, ex-vereadora travesti de Piracicaba, é encontrada morta em casa (Foto: Fernanda Zanetti/G1/Arquivo)

    Madalena, a primeira vereadora travesti de Piracicaba, é assassinada

    Imagem retirada do site Az Mina

    Propostas desfavoráveis às mulheres podem ganhar apoio de novas lideranças no Congresso

    Helen Andrade é head de diversidade da Nestlé (Foto: Helen Andrade/LinkedIn/Reprodução)

    ‘Não adianta ter dinheiro; nenhum negro escapa do racismo no Brasil’, diz head de diversidade da Nestlé

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      O ator americano Will Smith na Califórnia, nos Estados Unidos, em 6 de outubro de 2019 - Valerie Macon/AFP

      Will Smith se recusa a gravar filme na Geórgia em protesto contra nova lei eleitoral

      Parem de nos matar (Portal Geledés)

      Jovem negro é baleado na cabeça por PM à paisana em ida a mercado em SP

      Manifestantes protestam em Minneapolis, no estado americano de Minnesota, contra a morte do cidadão negro Daunte Wright em 11 de abril — Foto: Nick Pfosi/Reuters

      Manifestantes entram em confronto com a polícia nos EUA após morte de jovem negro

      Imagem: Geledes

      Mulher é presa após chamar homem negro de “macaco” e “da senzala” em ônibus do litoral de SP

      Montagem com as fotos dos três meninos desaparecidos no dia 27 de dezembro, em Belford Roxo. (REPRODUÇÃO / FACEBOOK)

      Mais de 100 dias sem resposta sobre os três meninos desaparecidos de Belford Roxo

      Marc Bruxelle via Getty Images

      Bichas pretas afeminadas: sem direitos, silenciadas na escola e sozinhas na vida

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      Arauto de um novo tempo: A negritude revolucionária de Hamilton Cardoso!

      Ilustração: Michael Morgenstern /The Chronicle

      Que nossas palavras sejam máquina que faz fazer!

      Reprodução/Facebook/ Raull Santiago

      Combate às drogas tem custo bilionário e causa destruição sem mudança real

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      A população negra é a maior vítima da violência no Brasil (Getty Images)

      Brasil é ‘racista’ e parece executar ‘indesejados’ com conivência da Justiça, diz Comissão Interamericana da OEA

      Ivanir Dos Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

      Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

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        Cia. do Despejo faz crítica à necropolítica brasileira na videoarte online ‘IRETI’, inspirada na mitologia Iorubá

        O escritor Ousman Umar - Foto: Cadena Ser

        Enviar arroz à África nunca vai conter a migração para a Europa, diz escritor de Gana

        Dona Ivone Lara (Foto: André Seiti)

        Itaú Cultural celebra as primeiras 50 exposições da série Ocupação em publicação com textos de artistas contemporâneos sobre homenageados

        Historiadores vêm tentando resgatar a trajetória de pessoas negras escravizadas na época colonial a partir de um amplo leque de documentos da época (Getty Images)

        A luta de um homem negro pela liberdade entre Caribe, Brasil, África e Europa

        Milton Nascimento é tema de longa-metragem que será realizado pela produtora Gullane — Foto: Instagram/Reprodução

        Milton Nascimento anuncia que será produzido filme sobre trajetória dele

        Celeste (Foto: Sergione Infuso/Corbis/Getty)

        7 canções para conhecer Celeste, indicada ao Oscar 2021 por “Hear My Voice,” [LISTA]

        Foto: Divulgação

        Unity Warriors estreia espetáculo de dança “MANOfestAÇÃO” e celebra a cultura hip-hop

        Foto: Divulgação

        “Das Mais Belas Tristezas às Mais Doces Levezas”, novo disco de André Dias tem doses de amor, desapego e protagonismo do homem negro

        Ismael Ivo (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

        Ismael Ivo, bailarino e coreógrafo, morre aos 66 anos após diagnóstico de Covid-19

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              10 obras fundamentais da Literatura africana de língua portuguesa

              02/12/2010
              em Patrimônio Cultural
              Tempo de leitura: 7 mins read
              A A

              terra_sonambula

              Terra Sonâmbula Mia Couto Moçambique

              por Sandro Brincher

              Literatura africana de língua portuguesa

              Já li em alguma antologia que toda seleção é ingrata. Ora, não é preciso lembrar que o objetivo das listas e das antologias não é nem justiça, nem equilíbrio. Elas refletem, afinal de contas, uma opinião em um determinado tempo sob certas influências teóricas ou metodológicas. O objetivo de toda lista – e aqui me refiro a uma lista bibliográfica – é oferecer um panorama de leitura, um primeiro empurrão, um norte aos interessados num determinado assunto. Proponho-me então, mui injusta e desequilibradamente, a apresentar uma lista pessoal de dez obras fundamentais das chamadas Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Outra questão que se faz importante é essa pluralização do objeto: literaturas. Cada país da chamada lusofonia (o conjunto de países onde se fala Português) – termo que, vale frisar, não agrada a muita gente – tem sua própria história de colonização, suas características étnicas e sociais que acabam reverberando em suas literaturas. Se já é redutor e generalizante dizer “Literaturas Africanas”, no plural, penso que no singular é ainda mais.

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              14/11/2020

              Passemos às obras. Algumas aí estão por conta de sua evidente aclamação crítica. Outras, por sua importância histórica ou por terem sido “vanguarda” em algum momento. Há ainda aquelas que, sem estarem em nenhuma das duas situações mencionadas, são instigantes, belas, impactantes ou terríveis – sim, porque a terribilidade da obra também é fundamental para o prazer da leitura.

              Ei-las, as obras, ordenadas em ordem alfabética pelo sobrenome do(a) autor(a), seguidas de algum comentário ou da resenha da editora (indicada, quando for o caso).

              Terra Sonâmbula Mia Couto Moçambique
              Terra Sonâmbula Mia Couto Moçambique

              Terra Sonâmbula | Mia Couto | Moçambique

              O primeiro e um dos mais densos romances do moçambicano Mia Couto, hoje o mais popular dos escritores africanos de língua portuguesa, Terra Sonâmbula tem como pano de fundo o período de guerra civil pós-independência em Moçambique, mesclando realismo visceral a elementos fantásticos de forma absolutamente orgânica. Em meio a uma terra devastada, perambulando por uma estrada “mais deitada que os séculos, suportando sozinha toda a distância”, um velho e um menino buscam uma forma de sobreviver em meio àquela paisagem fantasmagórica. O romance foi adaptado para o cinema em 2007 sob a direção de Teresa Prata, com co-produção portuguesa, alemã e moçambicana.

              O vendedor de passados | José Eduardo Agualusa | Angola
              O vendedor de passados | José Eduardo Agualusa | Angola

              O vendedor de passados | José Eduardo Agualusa | Angola

              Há quem indicaria Estação das chuvas ou mesmo Nação crioula como livro-chave na produção de Agualusa. Entretanto, como nesta lista um dos objetivos ao indicar um livro é sempre despertar em quem o lerá a curiosidade de conhecer mais do autor indicado, penso que O vendedor de passados cumpre muito bem tal papel. É uma narrativa densa sem ser fatigante, com humor e amor na dose certa, satirizando com comedimento a construção da História e dos “heróis” daquele país, tudo visto através do olhar de uma osga (lagartixa), o narrador do romance.

              Resenha da contracapa: Félix Ventura escolheu um estranho ofício: vende passados falsos. Os seus clientes, prósperos empresários, políticos, generais, enfim, a emergente burguesia angolana, têm o seu futuro assegurado. Falta-lhes, porém, um bom passado. Félix fabrica-lhes uma genealogia de luxo, memórias felizes, consegue-lhes os retratos dos ancestrais ilustres. A vida corre-lhe bem. Uma noite entra-lhe em casa, em Luanda, um misteriosos estrangeiro à procura de uma identidade angolana. E então, numa vertigem, o passado irrompe pelo presente e o impossível começa a acontecer. Sátira feroz, mas divertida e bem humorada, à atual sociedade angolana, O Vendedor de Passados é também (ou principalmente) uma reflexão sobre a construção da memória e os seus equívocos.

              Yaka | Pepetela | Angola
              Yaka | Pepetela | Angola

              Yaka | Pepetela | Angola

              Yaka, apesar de não ser o livro mais representativo da produção ficcional de Pepetela (aliás, é destacar apenas um), é um dos mais importantes para entender questões fundamentais com as quais o autor vai trabalhar ao longo de toda sua obra, sobretudo a relação colonizado/colonizador, tema que está na pauta do dia de discussões acadêmicas há algumas décadas.

              Orelha da edição brasileira lançada pela Ática em 1984: Uma estátua, Yaka, pura ficção, surge como motivo condutor deste romance em que, nos finais do século passado, uma família de colonos se estabelece em Benguela, centro comercial que ombreava com Luanda. Recorrendo à memória familiar, Pepetela traça os vários momentos da saga desses colonos, misto de comerciantes e agricultores, mostrando como criaram a sua verdade referencial, tão diferente do contexto africano, que não tinham condições de entender. Alexandre Semedo, o velho colono, desde cedo convive, em segredo, com o mito da estátua; ao morrer, fica sabendo, pela voz de Yaka, que sua geração será a última. Yaka simboliza a migração de povos caçadores, mais tarde grandes guerreiros, que após chegarem à região de Luanda e irromperem, no século XVI, no reino do Congo, atingiram o Cunene, no extremo sul de Angola. O mito da unificação do território nacional, posteriormente tornado realidade, acompanha o Autor ao criar Yaka. A estátua está cuidadosamente guardada por Alexandre Semedo, desprezada por seus familiares, que com a independência fogem para o sul, e respeitada pelo jovem neto, que se torna um combatente do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), é mito ou realidade?

              Os flagelados do vento leste | Manuel Lopes | Cabo Verde
              Os flagelados do vento leste | Manuel Lopes | Cabo Verde

              Os flagelados do vento leste | Manuel Lopes | Cabo Verde

              Considerado um romance neo-realista, nele o fenômeno da seca cabo-verdiana é ao mesmo tempo paisagem e personagem. José da Cruz é um homem a quem as forças e as esperanças se esvaem, mas cujo ímpeto de sobrevivência o leva a procurar as forças de trabalho do antigo sistema colonial. A luta dura e inescrupulosa pela vida vai moldando personagens áridos como a própria ilha de Santo Antão, palco deste drama no qual a natureza, sempre implacável, é a força que dá alento e o tira com a mesma fluidez do vento que corta o arquipélago de Cabo Verde.

              O testamento do Sr. Napomuceno | Germano Almeida | Cabo Verde
              O testamento do Sr. Napomuceno | Germano Almeida | Cabo Verde

              O testamento do Sr. Napomuceno | Germano Almeida | Cabo Verde

              Da contracapa da edição da Cia das Letras: Dez anos antes de morrer, o Sr. Napumoceno escreveu um testamento de “387 laudas de papel almaço pautado”. Ninguém imaginava que pudesse haver tanta novidade na vida do comerciante solteirão, de hábitos rigorosamente metódicos. Mas, nas centenas de folhas onde o Sr. Napumoceno registrou a própria vida com toda a sinceridade, não se conta apenas a história do garoto de pés descalços que enriqueceu com trabalho, sorte e alguma malandragem: entrelaçado àquela existência surpreendente emerge o quadro vivo do cotidiano em uma cidade de Cabo Verde antes da independência de Portugal, da década de 40 em diante.

              Luuanda | Luandino Vieira | Angola
              Luuanda | Luandino Vieira | Angola

              Luuanda | Luandino Vieira | Angola

              Terceiro livro de contos deste angolano por adoção – Luandino nasceu em Portugal –, é constituído por três narrativas: “Vovó Xíxi e seu neto Zeca Santos”, “A estória do ladrão e do papagaio” e “A estória da galinha e do ovo”. Através do olhar do narrador, conhecemos o cotidiano dos musseques (favelas) de Luanda, a capital angolana. A falsidade da política de assimilação colonial, a falta de esperanças num futuro decente, a descoberta da solidariedade como forma de alívio da dor da existência, o olhar transformador da criança em meio a essa realidade dura: eis alguns dos temas que Luuanda nos oferece.

              Balada de Amor ao Vento | Paulina Chiziane | Moçambique
              Balada de Amor ao Vento | Paulina Chiziane | Moçambique

              Balada de Amor ao Vento | Paulina Chiziane | Moçambique

              As histórias que Paulina ouvia na infância são a fonte de onde Paulina extrai o material humano que descreve neste romance. Aqui conhecemos Sarnau, uma jovem que amava Mwando, rapaz a quem o sacerdócio estava designado como carreira. Entretanto, a relação não vinga, pois seus destinos se separam. Sarnau torna-se uma das mulheres do rei de Mambone. Tempos depois, ela reencontra Mwando e o romance é atualizado; pela perseguição que sofrem, entretanto, separam-se de novo, tomando rumos igualmente terríveis: ele, deportado a Angola, cumprirá quinze anos plantando café e cana. Sarnau, que teve um filho de Mwando enquanto ainda era rainha, vê o menino ser coroado rei após morte do falso pai, mas amargará uma vida de prostituição para sobreviver a partir daí.

              A louca de Serrano | Dina Salústio | Cabo Verde
              A louca de Serrano | Dina Salústio | Cabo Verde

              A louca de Serrano | Dina Salústio | Cabo Verde

              A produção de textos curtos é dominante na literatura caboverdiana. Segundo a professora e pesquisadora brasileira Simone Caputo Gomes, isto se deve, entre outras questões, à escassez de editoras e necessidade de se publicar em periódicos, de um lado, e a uma tensão, uma urgência na necessidade do que se quer comunicar, de outro. Sendo uma literatura de poucos romances, A louca de Serrano se destaca não somente por pertencer a tal gênero, mas também por ser o primeiro romance de autoria feminina na literatura de Cabo Verde. As marcas do feminino, porém, não se limitam à mão que escreve: estão evidentes nas faces, nos gestos, nas vidas que Salústio vai pintando sobre as paisagens hostis da ilha de Santo Antão. Enfim, um romance crucial para entender a condição sui generis de Cabo Verde no vasto panorama das literaturas escritas em língua portuguesa.

              Bom dia camaradas | Ondjaki | Angola
              Bom dia camaradas | Ondjaki | Angola

              Bom dia camaradas | Ondjaki | Angola

              Da resenha de Helena Sut: “Bom Dia Camaradas, romance do escritor angolano Ondjaki, expõe a trajetória de Angola depois da independência, ambientado em Luanda na década de 80. Narra um momento que “aconteceu” ao autor e faz parte da formação da sociedade e da utopia. O protagonista é um menino da classe média pós-colonial que narra seus dias em paralelo com o ano letivo. Uma poética história que revela o mundo nos diálogos com o camarada Antônio, nas aulas dos professores cubanos, nos cartões de racionamento, na visita da tia que vem de Portugal, nos medos, nas despedidas, nos sonhos e nas percepções em câmara lenta”.

              Os filhos da pátria | João Melo | Angola
              Os filhos da pátria | João Melo | Angola

              Os filhos da pátria | João Melo | Angola

              Ao invés da epígrafe de Gabriel Pensador, “Essa é a Pátria que me pariu”, talvez a célebre frase dos Racionais MCs fosse igualmente apropriada: “Periferia é periferia em qualquer lugar”. Isso porque o retrato que João Melo – romancista, poeta, político, editor da revista eletrônica África 21 – faz dos musseques não é em muitos aspectos diferente daquele conhecido da favela brasileira. Entretanto, sua visão não é essencialmente fatalista. A efervescência de etnias, culturas e línguas imprime, sob a ótica do narrador, um caráter único a esses espaços. Os filhos da pátria percorre as formas através das quais a interseção dessas características plurais dá corpo a uma identidade nacional, seja ela baseada num “tipo coerente de psicologia social humana” (citando Appiah) ou nas próprias diferenças que lhe são constitutivas.

              [ Nota do Editor: Em novembro de 2008 publicamos uma lista de livros fundamentais da literatura africana, elaborada por Marília Bandeira, doutoranda da USP. A relação sempre foi muito acessada, mas recebeu algumas críticas devido à carência de obras em língua portuguesa — Marília é especialista em literatura de língua inglesa. Agora publicamos essa outra lista, de Sandro Brincher, da UFSC ]

               

              Fonte: Amalgma

              Tags: AngolaCabo VerdeLiteratura africanaliteratura angolanaliteratura moçambicana
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              • Na coluna desta semana, Marina Vieira de Carvalho investiga a trajetória da poeta Gilka da Costa Machado e a luta pelo reconhecimento da produção intelectual das mulheres negras no pós-abolição. A despeito da qualidade de suas letras, Gilka não escapou ao silenciamento imposto pela sociedade patriarcal brasileira. Esse silenciamento, observado na trajetória de Gilka, é presente, ainda hoje, no desafio enfrentado pelas intelectuais negras contemporâneas. Mas o texto (re) apresenta Gilka da Costa Machado e a potência de sua obra feminista ao público. Confira um trecho do artigo"Musas Negras: raça, gênero e classe na vida de Gilka da Costa Machado":"Imagine o escândalo que foi (e ainda é para muitas pessoas) a visibilidade de uma mulher cujos poemas não eram considerados"femininos" - como as"flores", o"lar", o"recato" - e sim de letras deliberadamente eróticas. E se essa escritora, além disso tudo, fosse afro-brasileira e periférica? Aí começamos a entender os significados dos medos e esperanças que atravessam a revolução chamada Gilka da Costa Machado". Acesse o texto e o vídeo completos no Portal Geledés e no Acervo Cultne. https://youtu.be/GAwq2GaugGY A Coluna Nossas Histórias é uma parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultne. #Raça #Genero #Classe #GilkadaCostaMachado #EscritorasNegras #HistoriadorasNegras #NossasHistórias
              • O Itaú Cultural lança, em seu site www.itaucultural.org.br, a publicação Ocupação Itaú Cultural 50 – uma celebração, que comemora a marca de 50 exposições, alcançada em dezembro de 2020, desta série realizada pela organização desde 2009. Saiba mais em www.geledes.org.br
              • A designer Taís Nascimento faz uma análise de sobre a importância de mulheres negras ocuparem o mercado tecnologico Confira um trecho:"A imagem da mulher negra não está associada à imagem do sucesso profissional, das profissões mais bem remuneradas e ainda mais longe está das ciências e da tecnologia. Dito isto, entendo que antes de pensar nós mulheres negras enquanto trabalhadoras da tecnologia é importante refletir sobre nós mulheres negras na sociedade..." Leia o artigo completo em: www.geledes.org.br A seção Coletiva Negras que Movem (@negrasquemovem), traz artigos de integrantes do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, do Fundo Baobá (@fundobaoba).
              • "Sou a mais velha de três irmãos, fomos criados todos numa casa de madeira muito simples, onde o chão era encerado com pasta de cera, cujo cheiro lembro até hoje." Leia o Guest Post de Rosemeri da Silva Madrid em www.geledes.org.br
              • Conheça a parceria para auxiliar mulheres negras. Os cursos são para quem quer se desenvolver profissionalmente, e àquelas que estão desempregadas e precisam se reinventar. Acesse www.geledes.org.br para saber mais
              • "A Poesia Slam de autoria negra refere-se à busca por tudo que foi apagado ou minimizado pela escravidão. No slam, o apelo da alma desafiada pelas violências sociais é ouvido, mais do que isso, é aprendido e refletido por variadas pessoas." Leia o Guest Post de Natali Chaves Mota em www.geledes.org.br
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