Ator preso por engano vai processar Estado

 

Vinícius Romão de Souza ficou detido por 16 dias na cadeia Pública Patrícia Aciolli, após ser confundido com assaltante; ele disse que está decidido a processar o delegado responsável pela sua prisão, o policial que efetuou a detenção e o Estado; além disso, afirma que seus pertences – tênis, celular, fone de ouvido e braçadeira – recolhidos no ato da prisão, ainda não foram devolvidos

O ator Vinícius Romão de Souza, preso por engano após ser confundido com assaltante, disse que está decidido a processar o delegado responsável pela sua prisão, o policial que efetuou a detenção e o Estado.

Além disso, ele afirma que seus pertences – tênis, celular, fone de ouvido e braçadeira – recolhidos no ato da prisão, ainda não haviam sido devolvidos pela polícia.

“Faz um mês que eu fui preso injustamente, e foi a primeira vez em que pude dar um depoimento frente a uma pessoa. Porque meu primeiro depoimento foi na cela. Eles (o delegado e o policial) ainda vão dar o depoimento deles. Estou confiante de que a justiça será feita. E eu vou processar o Estado, o delegado e o policial”, disse. “Os danos que isso tudo causou a mim e à minha família dinheiro nenhum vai pagar. Fomos expostos, fiquei no meio da polícia e de bandido. Corri risco de morte nos dois. Aqui a polícia agiu de forma errônea, e lá fiquei no meio de bandidos. A sorte é que me acolheram na minha cela. Eles sentiram que eu era inocente”, completou.

Vinícius, que fez parte do elenco da novela das 18h, Lado a Lado, exibida em 2012, foi acusado por engano de roubar R$ 10 e um bilhete de ônibus. Ele foi abordado por policiais após deixar a loja em que trabalha, em um shopping da Zona Norte do Rio.

Ele perdeu sete quilos durante os 16 dias que ficou preso. Em entrevista coletiva, após ser libertado, ele reclamou das mas condições da cadeia Pública Patrícia Aciolli. O ator dividiu uma cela com outros 14 homens, acusados de tráfico de drogas e de agressão a mulheres.

Ele disse que esta semana vai relatar sua história na Assembleia Legislativa, a convite da Comissão de Direitos Humanos.

Fonte: Brasil 247

 

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