Ato político-cultural convocado pelas redes sociais prega uma cidade mais solidária e justa, livre de preconceitos e intolerância
Milhares de pessoas lotaram neste domingo (21) à tarde a praça Roosevelt, no centro de São Paulo, para participar do Festival Existe Amor em SP, ato político-cultural convocado pelas redes sociais. Os organizadores defendem uma cidade mais solidária, livre de preconceitos e intolerância, em com mais integração cultural e social entre a periferia, o centro e demais regiões.
Esta é a segunda edição do ato. A primeira aconteceu antes do primeiro turno das eleições municipais, na mesma praça sob o lema “Amor sim, Russomanno não”. O movimento é apartidário, mas alinhado a políticas progressistas e a bandeiras de justiça social.
“Há anos SP vem se tornando mais agressiva, repressiva, individualista, proibida, militarizada. Enquanto favelas pegam fogo e a polícia ganha status de milícia, o poder político tenta acabar com o público em prol do privado. Acabar com a festa em prol do silêncio. Acabar com o pobre em prol do rico. Acabar com a justiça em prol da ordem”, diz um texto distribuído pelo movimento.
O ato de hoje chegou a ser ameaçado pela prefeitura, mas a Guarda Civil Metropolitana (GCM) acabou liberando o festival. A recomendação é que o publico compareça vestindo cor de rosa, em prol da solidariedade e respeito. O ato conta com a presença de revelações musicais marcadas por discursos sobre militância e igualdade social.
O ato de cunho político-social teve início às 14h deste domingo na praça que já é considerada o ponto de manifestações culturais de São Paulo. O tema do evento já é conhecido nas teclas de artistas, militantes e paulistanos de todas as idades nas redes sociais com a hashtag #ExisteAmoremSP.
Estão se apresentando artistas premiados como Criolo, Emicida e Gabi Amarantos. Também confirmaram presença as revelações Karina Buhr e Thiago Pethit.
Fonte: Rede Brasil Atual