Difícil encontrar alguém no pop mundial que tenha o mesmo status de Beyoncé. A cantora, que nasceu em Houston há 34 anos, comemorados nesta sexta-feira, domina o gênero como poucos já foram capazes.
Não há concorrentes a altura de Beyoncé atualmente. E ela nem precisa estar em turnê para isso. Veja bem, o último show de turnê, mesmo, foi em meados de 2014. Depois disso, vieram as performances em premiações como VMA e Grammy. Neste sábado, ela se apresenta no festival Made in America, criado pelo marido dela, o rapper Jay Z.
Jay Z, aliás, é em muito responsável pela ascensão da cantora. O relacionamento iniciado em 2002 rendeu, além da filha Blue Ivy Carter, um crescimento gradual na carreira da ex-Destiny’s Child, mesmo que ela não esteja oficialmente na empresa de gerenciamento dele, a Rock Nation.
Bey aprendeu a usar as redes sociais antes da concorrência. Hoje, ela domina Instagram, Facebook, e foi capaz de lançar o mais recente disco, que levava seu nome, em 2013, sem qualquer divulgação prévia. Numa madrugada, o álbum estava lá, todinho, disponível no Itunes. E, claro, chegou ao primeiro lugar das paradas.
Ela sabe o que mostrar e quando mostrar. Anunciou a sua gravidez durante uma apresentação no VMA, quando ninguém poderia esperar. Ganhou mais adeptos e fãs pela fofura do gesto. A pequena Blue Ivy, aliás, está sempre
próxima da mãe nas fotos e até cantou em uma das faixas do mais recente disco.
Taylor Swift e Miley Cyrus, para citar as duas mais jovens postulantes ao topo do pop, ainda não chegam aos pés da senhora Carter, por mais que se esforcem. Faltam a performance, a voz e o suingue de “Queen B”.
Não bastassem os recordes e a irreverência nos palcos, Beyoncé conquistou um feito notável há alguns dias. Ela se tornou a primeira mulher negra (não modelo) a aparecer na capa edição de setembro da Vogue americana. Por mais que seu rosto já tenha estampado a revista outras duas vezes, agora as coisas são especias: a edição de setembro é a mais importante do calendário de moda, muitas vezes impressa com mais de 900 páginas ou recebendo um documentário próprio – como aconteceu em 2009.
Beyoncé cuida da filha e, de longe, vê as adversárias de engalfinhando para tomar seu posto. E, neste aniversário de 34 anos, ela não precisa se preocupar. Está bem acima de todas as outras.