1ª Festa de Ogum de São Bernardo do Campo

1ª Festa de Ogun e Homenagem a São Jorge

02 de maio de 2010

 

 

Ogum (em yoruba: Ògún) é, na mitologia yoruba, o orixá ferreiro, senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé, identificado no jogo do merindilogun pelos odu etaogunda, odi e obeogunda, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba ogun.

Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), após a criação, um dos semideuses visando uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o “primeiro orixá a vir para a Terra”.

Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha wo ile sun, que significa “afundar na terra e não morrer”, em um lugar chamado ‘Ire-Ekiti’.

É também chamado por Ògún, Ogoun, Gu, Ogou, Ogun e Oggún. Sua primeira aparição na mitologia foi como um caçador chamado Tobe Ode.

 

Família

Assentamento de Ogum candomblé.

É filho de Oduduwa e Yembo, irmão de Xangô, Oxossi, Oxun e Eleggua. Ogum é o filho mais velho de Odudua, o herói civilizador que fundou a cidade de Ifé. Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente em Ifé.

Ogum é um orixá importantíssimo na África e no Brasil. Sua origem, de acordo com a história, data de eras remotas. Ogum é o último imolé.

Os Igba Imolé eram os duzentos deuses da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos deuses da esquerda.

Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavanca, machado, , enxada, picareta, espada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza.

Na tradição religiosa afro-brasileira Candomblé, Ogum (como é conhecida essa divindade yorubá no idioma português) é frequentemente identificado com São Jorge. Isto acontece, por exemplo, no estado do Rio Grande do Sul e na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, Ogum também é representado por Santo Antonio, como frequentemente é feito na região nordeste do Brasil, por exemplo, na Bahia.

 

Cuba

Em Cuba, na santeria e na Palo Mayombe, ele é chamado de São Pedro, São Paulo, São João Batista, São Miguel Arcanjo e São Rafael Arcanjo.

Dentro dessas crenças, Ogum é dono dos montes junto com Oshosi e dos caminhos junto com Eleggua. Representa o solitário hostil que vaga pelos caminhos. É um dos quatro orixás guerreiros. Suas cores são o verde e o preto. Ogum é considerado o Orisha dos ferreiros, das guerras, da tecnologia é violento e interessante.

Na mitologia Fon, Gu é o deus da guerra e patrono da deidade Smiths e dos artesãos. Ele foi enviado à Terra para torná-la um local agradável para as pessoas viverem, e ele ainda não terminou sua tarefa.

 

Fonte: Wikipedia

 

Jorge da Capadócia – O OGUN BRANCO

O Ilustre entre os Mártires, o Glorioso e Vitorioso Jorge da Capadócia

sjorge2O dia 23 de abril, a Igreja, no Oriente e no Ocidente celebram o grande mártir, São Jorge.
Porém, enquanto a última reforma litúrgica para a Igreja latina viu retroceder a importância desse santo, para os fiéis ortodoxos ele será sempre o “megalomártir, vitorioso e taumaturgo” em honra do qual a festa não se celebra somente em 23 de abril, mas ainda no dia 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele, em Lydda (atualmente em Israel), onde foi deposto o seu corpo glorioso.
Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Como a liberdade de culto para os cristãos se deu somente dez anos depois dessa data, supõe-se que também a igreja em honra de São Jorge tenha sido construída por vontade do imperador Constantino.
Em ambas as festas repete-se o mesmo tropário conclusivo:
“Libertador dos cativos e defensor dos pobres, médico dos enfermos, sustentáculo dos reis, ó vitorioso e grande mártir Jorge,
pede a Cristo Deus que salve nossas almas.”
A etimologia do nome, relacionado à terra e a quem a cultiva, faz alusão em sentido espiritual o hino encontrado no Ofício dos dias 23 de abril e 3 de novembro:
“A tua vida foi digna do teu nome, Jorge glorioso:
tomada a Cruz de Cristo em teus ombros,
beneficiaste o terreno tornado estéril pelo embuste do demônio e, tendo extirpado como arbusto espinhoso o culto dos ídolos,
plantaste o cepo da verdadeira fé.

Por isso consegues a cura para os fiéis de toda a terra e te mostras bom cultivador da Santa Trindade.
intercede, te pedimos, pela paz do mundo
e pela salvação das nossas almas.”
Apesar das escassas notícias biográficas, nem sempre concordantes, os elogios tecidos pelas duas orações apresentadas delineiam uma figura excepcional do santo. Nascido na Capadócia de pais cristãos, foi predestinado para empreendimentos nobres.

Um velho manual russo assim diz de São Jorge:
Tendo ingressado para o serviço militar, “distinguiu-se pela inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física, porte nobre.”
Mas é sobretudo na Passio Georgii (tida por muitos como apócrifa) que encontramos descritos os detalhes dos inúmeros suplícios aos quais o valoroso militar cristão foi submetido ao confessar a sua fé até o fim, até sua degolação.

No Oriente, enquanto alguns atribuem a responsabilidade da condenação de São Jorge ao imperador dos Persas Daciano, para a maioria foi o imperador Diocleciano o responsável.

Algumas recentes publicações, como o Minéon de abril, publicado em 1985 aos cuidados do Patriarcado de Moscou, relatam os diversos suplícios aos quais foi submetido o Santo: aprisionado, espancado, esfolado por uma roda cheia de pregos, sepultado numa fossa, obrigado a correr calçando botas de ferro incandescente … e outros mais.

Com a ajuda de Deus e dos seus anjos, Jorge sai-se sempre vitorioso e incólume e revida com respostas corajosas e cheias de fé aos seus perseguidores, muitos dos quais se convertem ao cristianismo.

Em algumas representações e especialmente nos ícones, o mártir Jorge aparece montado num cavalo, quase sempre branco, no ato de matar um dragão que está aos seus pés. Na cena de fundo é possível ver com freqüência, próximas de uma janela, algumas pessoas, entre as quais uma donzela destinada a ser vítima do monstro faminto, se não tivesse intervido o “Vitorioso.” Esse episódio, porém, é relatado numa época mais tardia em relação às primeiras “paixões” .

Entre os ícones, existe um, antiqüíssimo, pintado com a técnica da encáustica e conservado no mosteiro do Sinai (talvez do séc.VI) onde os santos Jorge e Teodoro aparecem eretos, ladeando a Mãe de Deus sentada num trono.
O culto de São Jorge, ininterrupto no Oriente e bem cedo assumido também pelo Ocidente como símbolo de virtude intrépida, é muito difundido, quer na dedicação de igrejas e instituições, quer na piedade popular: desde Jerusalém, onde já no século VI existiam um mosteiro e uma igreja dedicados ao santo, até Bizâncio onde era venerado num orfanato; desde a Inglaterra, onde a famosa Ordem da “Jarreteira” é na realidade a “Ordem de São Jorge” e onde também o calendário anglicano conserva a festa, até a Rússia, onde a imagem do santo aparecia no brasão da cidade de Moscou, e onde desde a primeira introdução do cristianismo muitas igrejas e mosteiros lhe foram dedicados.

A mesma cidade de Roma julga possuir o crânio do santo mártir, conservado na igreja de São Jorge al Velabro.
A Geórgia – uma das 15 repúblicas que constituíam a então União Soviética – acredita ter uma ligação peculiar com São Jorge, também pela semelhança do nome. Mas também no monte Athos, a montanha sagrada do monaquismo ortodoxo, o santo é muito venerado e representado.

A Etiópia e em geral os fiéis coptos conhecem muito bem o “megalomártir,” celebrado também por eles em 23 de abril. Entre os maronitas, o culto desenvolveu-se especialmente depois das Cruzadas.
No Mínéon do mês de abril, publicado em 1985 em Moscou, os dados biográficos do santo informam:
“Ele morreu quando ainda não tinha trinta anos. Apressando-se para se juntar à armada celeste, entrou na história da Igreja com o apelido de Vitorioso.”

Em ambas as festas repete-se o mesmo tropário conclusivo:

“Libertador dos cativos e defensor dos pobres,
médico dos enfermos, sustentáculo dos reis,
ó vitorioso e grande mártir Jorge,
pede a Cristo Deus que salve nossas almas.”

A etimologia do nome, relacionado à terra e a quem a cultiva, faz alusão em sentido espiritual o hino encontrado no Ofício dos dias 23 de abril e 3 de novembro:

“A tua vida foi digna do teu nome, Jorge glorioso:
tomada a Cruz de Cristo em teus ombros,
beneficiaste o terreno tornado estéril pelo embuste do demônio
e, tendo extirpado como arbusto espinhoso o culto dos ídolos,
plantaste o cepo da verdadeira fé.
Por isso consegues a cura para os fiéis de toda a terra
e te mostras bom cultivador da Santa Trindade.
intercede, te pedimos, pela paz do mundo
e pela salvação das nossas almas.”

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Apesar das escassas notícias biográficas, nem sempre concordantes, os elogios tecidos pelas duas orações apresentadas delineiam uma figura excepcional do santo. Nascido na Capadócia de pais cristãos, foi predestinado para empreendimentos nobres. Um velho manual russo assim diz de São Jorge: Tendo ingressado para o serviço militar, “distinguiu-se pela inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física, porte nobre.” Mas é sobretudo na Passio Georgii (tida por muitos como apócrifa) que encontramos descritos os detalhes dos inúmeros suplícios aos quais o valoroso militar cristão foi submetido ao confessar a sua fé até o fim, até sua degolação. No Oriente, enquanto alguns atribuem a responsabilidade da condenação de São Jorge ao imperador dos Persas Daciano, para a maioria foi o imperador Diocleciano o responsável. Algumas recentes publicações, como o Minéon de abril, publicado em 1985 aos cuidados do Patriarcado de Moscou, relatam os diversos suplícios aos quais foi submetido o Santo: aprisionado, espancado, esfolado por uma roda cheia de pregos, sepultado numa fossa, obrigado a correr calçando botas de ferro incandescente … e outros mais. Com a ajuda de Deus e dos seus anjos, Jorge sai-se sempre vitorioso e incólume e revida com respostas corajosas e cheias de fé aos seus perseguidores, muitos dos quais se convertem ao cristianismo.

Em algumas representações e especialmente nos ícones, o mártir Jorge aparece montado num cavalo, quase sempre branco, no ato de matar um dragão que está aos seus pés. Na cena de fundo é possível ver com freqüência, próximas de uma janela, algumas pessoas, entre as quais uma donzela destinada a ser vítima do monstro faminto, se não tivesse intervido o “Vitorioso.” Esse episódio, porém, é relatado numa época mais tardia em relação às primeiras “paixões” . Entre os ícones, existe um, antiqüíssimo, pintado com a técnica da encáustica e conservado no mosteiro do Sinai (talvez do séc.VI) onde os santos Jorge e Teodoro aparecem eretos, ladeando a Mãe de Deus sentada num trono.

O culto de São Jorge, ininterrupto no Oriente e bem cedo assumido também pelo Ocidente como símbolo de virtude intrépida, é muito difundido, quer na dedicação de igrejas e instituições, quer na piedade popular: desde Jerusalém, onde já no século VI existiam um mosteiro e uma igreja dedicados ao santo, até Bizâncio onde era venerado num orfanato; desde a Inglaterra, onde a famosa Ordem da “Jarreteira” é na realidade a “Ordem de São Jorge” e onde também o calendário anglicano conserva a festa, até a Rússia, onde a imagem do santo aparecia no brasão da cidade de Moscou, e onde desde a primeira introdução do cristianismo muitas igrejas e mosteiros lhe foram dedicados. A mesma cidade de Roma julga possuir o crânio do santo mártir, conservado na igreja de São Jorge al Velabro.

A Geórgia – uma das 15 repúblicas que constituíam a então União Soviética – acredita ter uma ligação peculiar com São Jorge, também pela semelhança do nome. Mas também no monte Athos, a montanha sagrada do monaquismo ortodoxo, o santo é muito venerado e representado. A Etiópia e em geral os fiéis coptos conhecem muito bem o “megalomártir,” celebrado também por eles em 23 de abril. Entre os maronitas, o culto desenvolveu-se especialmente depois das Cruzadas.

No Mínéon do mês de abril, publicado em 1985 em Moscou, os dados biográficos do santo informam:

“Ele morreu quando ainda não tinha trinta anos. Apressando-se para se juntar à armada celeste, entrou na história da Igreja com o apelido de Vitorioso.”

 

 

Fonte: Discriminação Racial

 

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