Cabo Verde em destaque no álbum Antologia de Músicas Africanas

Carina David

Já está no mercado a compilação “Antologia de Música Africana” lançada pela Lusáfrica, produtora de Djô Da Silva. Trata-se de um projecto que reúne 48 trechos musicais divididos por três CD’s–”Guitarras Africanas”, “Vozes Africanas” e “Antologia de Ritmos Africanos”, no qual se destaca a participação de expoentes da música nacional como Cesária Évora, Lura, Tcheka e Teófilo Chantre.

“Guitarras Africanas”, primeiro CD da compilação, no qual participa o cantor Tcheka, apresenta composições em solo de guitarras, dedilhadas pelos instrumentistas africanos Boubacar Traoré, Wendo Kolosoy, Idrissa Soumaoro & Ali Farka Touré. Temas da música cabo-verdiana como “Djan Kre Bejabu” de Tcheka, “Czemente De Riba Ribera” do Cordas Do Sol, “Situações Triangulares” de Bau, “Preto Ê Mi” de Tito Paris e “Dum Banda Sô” de Jorge Humberto marcam presença honrosa no álbum.

O segundo CD “Vozes Africanas” é, segundo a Lusáfrica, um álbum que “viaja por todo o continente para desvendar as suas maiores cantoras contemporâneas”. Dele constam as vozes cabo-verdianas de Cesária Évora e Lura, Mahotella Queens da África do Sul, Bonga de Angola, Sia Tolno da Guiné Conakry, Pierre Akendengue do Gabão, entre outros.

“Mãe Pa Fidje” cantado por Cesária Évora e Teófilo Chantre, “Nha Fidjo Matcho” interpretado por Ildo Lobo, “Moda Bô” de Lura e Cesária Évora, “Fomi 47” de Zeca Di Nha Reinalda, “C’est La Vida” por Boy Ge Mendes e Manu Lima são as músicas de artistas crioulos que podem ser encontradas no “Vozes Africanas”.

Já a compilação, “Antologia de Ritmos Africanos”, diz a produtora, é um disco que pretende “enfatizar a vitalidade notável da música moderna africana, reunindo artistas de origens diferentes mas que compartilham o propósito de manter a música das suas raízes ​​viva, modernizando-a e tornando-a acessível a toda a humanidade”.

À semelhança dos dois outros discos “Antologia de Ritmos Africanos” reúne temas da música crioula como “África Nossa” interpretada por Oliver Mtukudzi e Cesária Évora, “Alter” de Mário Lúcio, “Bejo Batafada” por Ferro Gaita, “Ma’n Ba Dês Bês Kumida Dâ” por Lura, “Tchoro Di Guiné” com Lura e Teófilo Chantre e “Xubenga” do grupo de batucadeiras Terrero.

 

 

 

Fonte: A Semana

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