Haddad inclui idosos, negros, índios e travestis na fila do Minha Casa, Minha Vida
Do G1
Famílias pobres e mulheres vítimas de violência também são priorizadas.
Resolução foi publicada nesta sexta-feira no Diario Oficial.
Famílias paulistanas lideradas por idosos, negros, índios, gay, bissexual ou mulher, independentemente de sua orientação sexual terão prioridade na fila do programa federal Minha Casa, Minha Vida.
Também terão prioridade famílias com grau de dependência superior à média da cidade de São Paulo ou lideradas por vítimas de violência doméstica .
A lista beneficia ainda famílias com crianças e adolescentes em situação de abrigamento com indicação de atendimento habitacional, famílias com ônus excessivo de aluguel, famílias moradoras em domicílios sem unidade sanitária e famílias que trabalhem ou morem perto do empreendimento habitacional.
Idosos precisarão comprovar ter 60 anos ou mais. Negros, índios, travestis e transexuais deverão apresentar autodeclaração. Os outros casos deverão ser comprovados por análise de documentação.
Esses chamados critérios adicionais de demanda estão na resolução 61 do Conselho Municipal de Habitação (CMH) publicada nesta sexta-feira (31) no Diário Oficial. Eles são complementares aos critérios nacionais estabelecidos pelo Ministério das Cidades.
Esses grupos terão espaço na fila após o atendimento a cotas já reservadas a idosos, deficientes e famílias em áreas de risco, conforme portaria do Ministério das Cidades.
A resolução dividiu a demanda em três grupos. O grupo I é representado pelos candidatos que atendam de cinco a seis critérios de priorização entre os nacionais e os adicionais.
O grupo 2 é representado pelos candidatos que atendam até quatro critérios de priorização entre os nacionais e os adicionais.
Os candidatos de cada grupo serão selecionados e ordenados por meio de sorteio, obedecendo à proporção que prevê 75% de candidatos do Grupo I e 25% de candidatos do Grupo II.