II Encontro de Mulheres Negras e Mercado de Trabalho

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Muito aconteceu desde o nosso último encontro em 2022. Nesta segunda edição do Encontro de Mulheres Negras e Mercado de Trabalho que encerra com maestria o Julho das Pretas, contamos com a presença de mulheres que irão compartilhar suas experiências, conhecimento e histórias de vida.

Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é celebrado no dia 25 de Julho, mas comemorado durante todo o mês. Foi criado em 1992 no I Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas na República Dominicana, com o propósito de dar visibilidade para os desafios que as mulheres negras enfrentam na sua luta cotidiana contra o racismo, o sexismo, a segregação e a violência. No Brasil, por meio da Lei n° 12.987/2014, a data também presta uma homenagem a líder quilombola Tereza de Benguela, um dos maiores símbolos da resistência da população negra.

Participantes:
Antonia Aparecida Quintão
Pós-Doutora pela Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da Universidade de São Paulo e a sua pesquisa, que teve como supervisora a Profa. Dra. Sílvia Pereira de Castro Casa Nova, analisou os desafios que as mulheres negras encontram no mercado de trabalho. Foi coordenadora de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu na Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde atualmente leciona e orienta pesquisas sobre Diversidade Racial nas Organizações. É Presidenta do Geledés – Instituto da Mulher Negra, Vice-Presidente no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, onde é responsável pela organização dos eventos referentes a Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024) ONU-Resolução 68/237. É pesquisadora no Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (Portugal) e consultora de Diversidade e Inclusão nas Organizações. Tem atuado na área de formação de professores, letramento sobre questões raciais e orientação para a aplicação da lei 10.639/2003. É autora de livros e capítulos sobre a história e a cultura da população negra, tendo participado do Conselho do Museu Afro Brasil Organização Social de Cultura. Foi coordenadora de curso de graduação sobre História da África e em 2019 escreveu o capítulo intitulado: Africa in Brazil: Slavery, Integration, Exclusion do livro: Brazil-Africa: Relations Historical Dimensions and Contemporary Engagements, publicado pela Editora James Currey no Reino Unido.

Larissa de Fátima Ribeiro Calixto
Gerente de Finanças e Diversidade no Ensina Brasil, Larissa é graduada em Contabilidade pela USP, e foi também aluna bolsista mérito da Agência USP de Inovação na Universidade de Coimbra, em Portugal. Apaixonada pela causa da redução de desigualdades, trabalha há mais de 6 anos com impacto social e equidade racial. Antes disso, acumulou experiências profissionais no mercado financeiro e em multinacionais como PwC, Danone e Gympass. É co-fundadora da Associação de Negros Feanos (ANFEA-USP), conselheira do movimento Equidade Racial da Imaginable Futures, faz parte da Rede de Líderes da Fundação Lemann e é presidente do Comitê de Diversidade da Sempre FEA.

Reimy Solange Chagas

Reimy Solange Chagas é psicóloga clínica e social, escritora, mestre e doutoranda nestas áreas pela PUCSP e Université Sorbonne Paris V, René Descartes. É especialista em psiquiatria e competências transculturais e membro da Associação Internacional de Etnopsicanálise (França). É professora no ensino superior em cursos de graduação e pós-graduação e autora de material didático. Presta consultoria psicossocial e intercultural onde atua em questões relacionadas à psicologia clínico-social, multi, inter e transculturalidade, formação e ensino superior e políticas públicas, voltadas a grupos institucionais, pedagógicos, terapêuticos e familiares.

Sandra Maria Cerqueira da Silva

Filha, irmã, amiga, mãe de Faizah. Doutora e Pós doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Controladoria e Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Cofundadora e pesquisadora do Núcleo FEA de Pesquisa e Extensão em Gênero, Raça e Sexualidade (Generas). É pesquisadora Associada do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM) da Universidade Federal da Bahia, na linha de pesquisa “Gênero, Ciência e Educação”. Membro da Associação de Pesquisadores Negros da Bahia (APNB) e da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN).

Suelen Girotte do Prado

Historiadora, doutoranda em História Social pela PUC/SP. Coordenadora do Centro de Documentação e Memória Instituto de Mulher Negra de São Paulo. Membro da Rede de Historiadorxs Negrxs. Autora do livro: Caminhos que levam a Geledés, narrativas de autonomia através da organização de Mulheres Negras em São Paulo.

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