Lançamento do livro Ajeum – o sabor das Deusas

O Coletivo Mulheres de Ori e o Ilê Asé Osun Obá Oshe Boiadeiro Sete Montanha e Bara Toco Preto convidam para o lançamento do livro “Ajeum – o sabor das deusas”.

Enviado para o Portal Geledés 

O lançamento será realizado no dia 26 de maio – sexta-feira -, às 19h, no Ilê Asé Osun Obá Oshe Boiadeiro Sete Montanha e Bara Toco Preto, localizado na Rua Tomaz de Aquino Pereira 111, Alto da Ponte Rasa. ​​

PROGRAMAÇÃO:

Abertura com o Babaloorisa Jorge Lúcio de Sàngó e a Mãe Dofonitinha D’Òsùn e o Coletivo Mulheres de Orí

INTERVENÇÃO POÉTICA COM Gabriela Martins Suilan de Sá Nica Akins kintê Cafuso

DISCOTECAGEM

Bia Sankofa

SOBRE O COLETIVO MULHERES DE ORÍ Coletivo de mulheres que lutam em prol de melhores condições de vida das mulheres pretas da classe trabalhadora. Utilizam as artes integradas como ferramenta para promover o debate sobre questões de gênero, raça/etnia e classe. Trabalham com gastronomia, dança afro, artes visuais, estética e moda.

SOBRE O LIVRO “O livro é pensado como uma ação coletiva que conta com a contribuição de pesquisadoras exclusivamente negras na sua elaboração. É composto por seis artigos, sendo eles: “Herdeiras do Ganho”, de Priscila Novaes, no qual demonstra o poder socioeconômico das “quitandeiras” na sociedade colonial brasileira; Tabuleiro de direitos: o registro do Ofício das Baianas de Acarajé pelo IPHAN, de Adriana Rodrigues, em que relata a luta pela visibilidade política e reconhecimento do ofício das baianas de acarajé como patrimônio imaterial brasileiro; “O poder feminino no culto aos orixás”, de Sueli Carneiro e Cristiane Cury, que defende a importância da figura feminina na religião de matriz africana; “Nação Efon”, de Taís Teles, o qual relata a história da Nação Efon no Brasil; “Mulheres de Efon”, de Adriana Rodrigues, por sua vez revela a história de Yá Dofonitinha D´Osun; e por último o artigo “Olórun abá um se – Olorun vos abençoe”, de Priscila Novaes, discorre sobre o significado do ajeum no candomblé. A reverência e honra aos mais velhos é um dos pilares éticos da religião, o livro obedece a esta lógica quando presta homenagem e reaviva em nossas mentes o caminho de luta e sucesso percorrido por essas guerreiras do passado e que, ainda no tempo presente, na vida de suas netas e bisnetas, tecem os caminhos de liberdade, autoestima e emancipação da mulher negra. Esta obra se consolida tendo a função primordial de contribuir para a valorização daquelas que se dedicam à cozinha e ao culto de matriz africana. Com a benção e licença de nossas deusas, registramos aqui nossa vida, nossa história e nossa luta!

Àse!! – Mãe Maria d´ Sàngó – ILÉ ÒGÚN ANAEJI ÌGBELE NI OMAN – ÀSE PANTANAL

Textos de Priscila Novaes, Adriana Rodrigues, Tais Teles, Mãe Dofonitinha d’Osun, Sueli Carneiro e Cristiane Cury. Realização | Coletivo Mulheres de Ori e Ilê Asé Osun Obá Oshe Boiadeiro Sete Montanha e Bara Toco Preto.

Realização | Coletivo Mulheres de Orí Edição | Ciclo Contínuo Editorial Fotos da Capa | Dadá Jaques (Barabô Editora) Capa | Marcus Guellwaar Adún Gonçalves/ Dadá Jaques Patrocínio | Vai/SMC

+ sobre o tema

Marias que venceram na vida

Marias que venceram na vida: uma análise da...

Inova Capital – Programa de Apoio a Empreendedores Afro-Brasileiros

O evento Encontro inédito promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento...

Racionais MC’s participa de documentário do cineasta Spike Lee

O mestre do cinema negro entrevistou Racionais Mc's para...

para lembrar

Exposição em Porto Alegre apresenta ‘O Invisível Gaúcho Negro’

Eduardo Tavares documentou o universo de afrodescendentes no meio...

Das coisas boas e belas que nascem na favela

A possibilidade de ver o belo é sempre um...

Angela Davis: “Enfrentamos hoje um racismo mais perigoso”

Os gestos sutis e comedidos de Angela Davis, 68,...
spot_imgspot_img

Peres Jepchirchir quebra recorde mundial de maratona

A queniana Peres Jepchirchir quebrou, neste domingo, o recorde mundial feminino da maratona ao vencer a prova em Londres com o tempo de 2h16m16s....

Podcast brasileiro apresenta rap da capital da Guiné Equatorial, local que enfrenta 45 anos de ditadura

Imagina fazer rap de crítica social em uma ditadura, em que o mesmo presidente governa há 45 anos? Esse mesmo presidente censura e repreende...

Clara Moneke: ‘Enquanto mulher negra, a gente está o tempo todo querendo se provar’

Há um ano, Clara Moneke ainda estava se acostumando a ser reconhecida nas ruas, após sua estreia em novelas como a espevitada Kate de "Vai na...
-+=