Nivaldo Lariú – Autor do ‘Dicionário de Baianês’

Baba, retado, porreta, tá rebocado, lá ele, é de lenhar, paletada, pau viola e se picar, são expressões que correm pelas ruas da Bahia. Há 21 anos, um engenheiro nascido no interior do Rio de Janeiro, resolveu catalogar essa linguagem viva e transformar em um livro. O cara, “encegueirado” pelo estado que o recebeu há 40 anos, não só conseguiu a façanha de reunir o dialeto extraoficial baiano, como atingiu a marca impossível de 200 mil exemplares vendidos. Por ano, Nivaldo Lariú, esta é a sua graça, negocia 10 mil livros e com distribuição apenas em Salvador e vizinhança. A gente poderia dizer: “Nivaldo, lavou a jega”. Mas ele não diz que ficou rico e nem revela o quanto ganha. Para o ex-funcionário da Telebahia, o negócio do livro só vinga com persistência e autocrítica, e frisou a última. “Você tem que ter a autocrítica para ver se o produto é bom ou não é”. Lariú acredita também que para o livro ser bem-sucedido, depende de quatro fatores: qualidade, divulgação, distribuição e preço. No papel de criador e empreendedor do próprio livro, ele já descartou a distribuição de grandes editoras nacionais para ter direito a uma fatia melhor na sua publicação. “A praxe no Brasil, alías, internacional, é que o autor só tenha 10% do preço de capa”, afirmou. Na conversa com o Bahia Notícias, Nivaldo Lariú ainda falou sobre a paixão pela Bahia, a aventura do livro, a relação com o politicamente correto, o mercado on-line e o setor de fomento. Para os deslumbrados com a possibilidade de virem a ser tão vendidos como um Paulo Coelho, avisou: “É muito difícil ganhar dinheiro com livro no Brasil. Eu ganho um pouco mais porque eu sou meu próprio editor”. Confira a entrevista na íntegra!

Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias

Bahia Notícias: Nivaldo, qual o segredo de o Dicionário de Baianês vender tanto?
 
Nivaldo Lariu: Deixa eu começar bem do começo. O primeiro grande segredo é que eu não sou baiano. Eu sou de uma cidade do interior do Rio de Janeiro, chamada Itaperuna. Justamente por isso, na minha adolescência, eu li “Capitães da Areia” de Jorge Amado e fiquei impressionado. Quando fiz faculdade em Niterói, eu tive a chance de pegar o início de carreira de Caetano, Gal, Gil, Bethânia, que faziam shows na Universidade Federal Fluminense. Era a época do [jornal] Pasquim e o Vinicius de Moraes morava aqui em Salvador e fazia crônicas geniais sobre Itapuã, Salvador, Bahia. Aí eu disse para mim mesmo: “eu ainda vou morar nesta terra”. É como eu sempre digo. Eu acho que a Bahia quando percebe o movimento de alguém, como tantos estrangeiros por aqui, ela mexe também sua cintura. Resultado. No ano em que me formava, a Telebahia [antiga companhia de telefonia do Estado] botou um anúncio no sul do Brasil convocando engenheiros recém-formados para trabalhar aqui. Eu nem pensei duas vezes. No ano em que cheguei, fui fazer um curso com outros engenheiros baianos. A gente estudava o dia inteiro na fábrica e de tardinha ia para o alojamento. Eu lembro de uma vez no caminho para o alojamento, em frente a um campo de futebol, um baiano falar: “rapaz, vamos pegar um baba”. E no meio do baba, o cara dizia: “vou sair porque eu tô boiado. Ou então falava: “esse baba demorou como corno”, ou “esse baba demorou duas horas de relógio”. Depois, veio a convivência com meus filhos, que são baianos. É muito difícil registrar o momento que você tem uma ideia. Mas uma hora me veio a impressão de que seria fácil catalogar em uma sentada uma série de expressões.
 
BN: Como é dar conta de expressões populares de um estado imenso como a Bahia?
 
NL: O Dicionário de Baianês, nesse ponto de vista, está errado. Porque ele é de Salvador e do Recôncavo. Porque você percebe as diferenças pelo sotaque. O sotaque da região de Ipirá é diferente do de Itabuna, diferente do Recôncavo, diferente do pessoal de Rio Real, diferente do oeste, então tem todas as variações. Por isso, que neste caso, o Dicionário é pretensioso. Ele não é da Bahia toda porque eu convivi mais por aqui.
 
BN: Você faz pesquisas constantes para acrescentar ou modificar algo?
 
NL: Eu faço isso sempre. Mas não em termos de estado, como eu falei. Eu estou sempre ligado nessas palavras. Por exemplo, eu tenho uma galera de amigos da Telebahia que a gente almoça toda sexta-feira há mais de 30 anos. Agora mesmo na sexta passada, alguém falou: “o cara ficou ‘encegueirado’ com o negócio”. Aí, eu falei: “O quê?”. Encegueirado é tão velho e não tem no Dicionário. Encegueirado é o cara que está fissurado no assunto, só pensa naquilo, só quer aquilo. Agora, com as coisas novas, eu tenho mais cuidado porque tem muitas que são gírias de verão. Eu espero sedimentar. 
 
nivaldo lariu 3Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
 
BN: Então seu processo de catalogação é ouvindo as pessoas. Você também se corresponde com elas?
 
NL: Depois de o livro ser lançado, antes da internet, ou no começo da internet, eu recebi muitas cartas. E até hoje eu recebo e-mail de gente criticando ou discordando de alguma coisa, ou mandando palavras para o Dicionário. 
 
BN: Você leva em consideração essas observações?
 
NL: Sempre.
 
BN: Já ocorreu de você tirar alguma palavra do livro?
 
NL: Já houve. Não me lembro agora para lhe dizer, mas com certeza já houve. Como tiveram outros episódios em que eu não concordei porque eu achei que estava certo. Porque, embora eu não seja especialista no assunto, eu gosto muito disso. E eu gosto muito da Bahia, na realidade. Eu não gosto só da linguagem, eu gosto do povo, da filosofia de vida, do gestual, porque o baiano é muito gestual também. Eu já fico retado quando o estereótipo sulista quer dizer que baiano é preguiçoso. 
 
BN: Apesar de produções como a sua serem estimuladas hoje em dia, há também um exagero, em alguns casos, do “politicamente correto” que quer ensinar o que é o certo e o errado. Como é que você lida com isso?
 
NL: Eu vejo assim. É muito delicado isso. Por exemplo, o “espanta nigrinha”. Eu acho que quando o baiano fala “espanta nigrinha”, não tem nenhum componente racista. Eu não percebo isso. Você não percebe isso pelo tom, porque você vê gente de todas as classes e raças usarem isso. Aliás, é outra característica da linguagem popular da Bahia permear todas as classes sociais. Todo mundo fala “porreta”, “retado”.
 
BN: E a ideia de produzir o livro?
 
NL: Eu comecei a colecionar as palavras e, de repente, falei: “Eu tenho que fazer um livro”. Eu ralei e passei por tudo aquilo que o escritor desconhecido e alternativo passa. Recebi promessa de editora, um monte de “não” de editora. Até que amigos comuns me deram uma ideia de tentar um patrocínio em alguma empresa, mas também recebi uma série de não. 
 
BN: Mas o que foi que as empresas alegaram para não investir?
 
NL: Eu me lembro de uma grande empresa do Pólo [petroquímico de Camaçari] que não quis porque tinha muito palavrão. Eu também tive que respeitar. Às vezes é a política da empresa. 
 
BN: E como foi que você conseguiu êxito?
 
NL: Até que outro amigo me sugeriu que procurasse agências de propaganda para ver se elas podiam fazer como brinde. Também fui em várias e tudo, até que cheguei na Engenhonovo. Eu já tinha uma boneca [espécie de projeto gráfico]. Andava com ela em todo lugar que eu ia. Aí mostrei para o Carlos Sarno, que era diretor e um dos donos da Engenhonovo. O Sarno se empolgou na hora. Na hora mesmo que folheou, ele disse: “Nós vamos editar!”. Aí, eles fizeram todo o trabalho gráfico de editoração. Eles produziram mesmo. Eu tinha minha concepção. Eu queria uma ilustração em cada capitular, mas foi ele [Sarno] que escolheu a tipologia, o formato do livro, as letras, enfim, criou uma coisa bem legal. Mas eles fizeram outra coisa importantíssima, além de me dar uma quantia e vários exemplares. Eles mandaram o Dicionário como brinde para pessoas-chave da mídia daqui de Salvador. Para jornais, televisão, revista. Aí, eu comecei a ser procurado.
 
nivaldo lariu 4Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
 
BN: Se fosse para enfrentar essa empreitada sozinho, você acha que teria condições?
 
NL: De jeito nenhum. Primeiro, eu não tinha grana, na época, para imprimir. Isso é uma coisa que não é cara, mas também não é barata. E também não tinha nenhum conhecimento gráfico. Essas coisas de transformar um livro em um produto. 
 
BN: Então, você achou o “caminho das pedras” para o sucesso do livro?
 
NL: Para um livro ter sucesso, existem quatro fatores fundamentais. Primeiro, a qualidade. Tem que ter conteúdo. O Dicionário de Baianês tem isso por ser um resgate da linguagem popular. Todo baiano que lê aquilo ali, se enxerga. “Aquilo minha vó falava, minha tia falava. Aquilo minha mãe fala”. As pessoas se identificam. E tem um apelo muito grande por conta do humor. A linguagem popular baiana é carregada de bom humor. Então, são quatro pontos. Qualidade, primeiro. O segundo ponto é divulgar. Você tem que ter instrumentos de divulgação. Terceiro: você tem que distribuir. Depois de tomar conhecimento do livro, as pessoas querem comprar, e onde vão achar? Eu comecei de forma amadora, indo para as grandes livrarias de Salvador. E o quarto fator importante é o preço. Quer dizer, a obra tem que ser boa, bem divulgada, bem distribuída e tem que ter um preço razoável para que as pessoas possam comprar. Por ser um livro pequeno, e relativamente fino, tem 120 páginas, o custo é muito barato. Eu acho que consegui fechar esses quatro fatores.
 
BN: Depois daí, ou antes, você tentou contato com editoras?
 
NL: Tentei. Tentei várias e várias vezes. E nem recebi retorno. Mas isso é muito comum, não é? Mas como sempre em todas as coisas, pode ser lugar-comum, você tem que ter vontade. Continuar batalhando, ralando, para poder conseguir. Além disso, eu fiz venda direta. Fui a barzinho, restaurante, botei barraca na praia, junto com meus filhos, minha mulher. Então, eu fiz um marketing pessoal, vamos dizer assim. Com o dinheiro da primeira edição, aí eu mesmo me tornei o meu editor. Eu contratei a gráfica, e passei a tentar aumentar o círculo de distribuição. E dei muita sorte porque o maior ponto de vendas sempre foi a livraria do aeroporto. E essa livraria era associada a uma distribuidora daqui de Salvador, a Distribuidora Castro Alves, que distribui a [editora] Abril  na Bahia nas bancas, e eles então passaram a fazer distribuição para mim nas principais bancas da cidade. Pelo menos, eram 200 a 300 pontos de venda.
 
BN: A distribuição é apenas em Salvador?
 
NL: Só em Salvador. Depois essa mesma distribuidora passou a fazer entrega nas principais livrarias. Elas já vendiam revistas nas livrarias, então passaram a distribuir o Dicionário de Baianês.
 
BN: Você consolidou uma forma de distribuição?
 
NL: Sim. Eu prefiro vender só aqui em Salvador. Eu já recebi várias propostas de distribuidoras grandes do Brasil, mas eles querem condições que, para eu atender, teria que elevar muito o preço final. E eu tenho certeza que o preço baixo é um dos atrativos. Então, não me interessa fazer o preço ficar elevado. E, depois também, eu agreguei outros produtos, vamos dizer assim. Eu criei uma caixinha, na qual eu boto o Dicionário e outras coisas da Bahia, como patuá, pó de pemba, figa de guiné, colarzinho, fita do Bonfim, coisas do folclore.
 
BN: E sobre eventos, congressos, você vai até eles e divulga o Dicionário?
 
NL: Muitos congressos na Bahia sempre dão brindes a participantes. Eu vou, personalizo, boto na última página a logomarca dos eventos e vendo. É outra linha de mercado que eu também atuo. 
 
nivaldo lariu 5Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
 
BN: Além do Dicionário, você tem outros livros?
 
NL: Com a porta aberta pelo Dicionário, eu consegui viabilizar dois livros que publiquei depois por editoras. Um livro sobre adolescência que é o “Confissões de um Pai Adolescente” que trata com humor a relação de um pai e um filho adolescente; e um livro de crônicas sobre as coisas da Bahia que se chama “Mancha de Dendê”. Então, em termos de mercado, eu hoje sou meu editor, eu contrato a gráfica, eu entrego à distribuidora, eu mesmo faço meus acertos periódicos. Esse esquema está completando agora 21 anos, e nesse tempo já atingiu uma marca expressiva não só no mercado baiano como no brasileiro, com 200 mil exemplares vendidos.
 
BN: Hoje, o mercado baiano tem recebido melhor o livro. Ele é mais rentável para o escritor baiano em comparação ao período em que você começou?
 
NL: Olha, como produto, o Dicionário é uma coisa interessante. Porque qualquer livro que você lança, ele tem uma curva característica. Tem o lançamento, tem um pico de vendas e depois ele deixa de ser vendido como antes e atinge uma curva normal de reposição nas livrarias de venda baixa. Às vezes constante, às vezes também inconstante. O Dicionário, não. Ele tem um padrão de venda constante. Ele vende ao longo do ano essa média de 10 mil unidades por ano, sendo que temos pico na época de turismo, em junho e julho, e no fim do ano, época de carnaval, réveillon e tal. Então é um produto que é diferente do livro convencional porque ele não se desatualiza também. Até porque eu o atualizo constantemente. É um produto que é sempre o mesmo há muitos anos, mas é sempre ampliado e renovado. E eu acho que assuntos como humor têm público garantido, não é? 
 
BN: Em tempos de internet, onde se baixa muitos textos e livros, o Dicionário é afetado?
 
NL: Na realidade em vez de sofrer, eu estou me beneficiando. Uma iniciativa junto com a Malagueta, uma produtora de vídeo e áudio, possibilitou que o Dicionário de Baianês seja disponível na loja da Apple e você já pode baixar ele no iPhone. Eu não tenho ainda ele no formato do e-book, mas eu estou tentando. 
 
BN: Então, o mercado on-line é um nicho que você vai investir?
 
NL: Olha, já tem algum tempo que eu quero fazer um site, onde eu pudesse colocar coisas para serem baixadas como e-book. Ainda não tenho nada formatado, mas tenho conversado com algumas pessoas que fazem este tipo de trabalho. Talvez ainda neste ano.
 
BN: E a rentabilidade, Nivaldo? Tem como viver do Dicionário de Baianês?
 
NL: É muito difícil ganhar dinheiro com livro no Brasil. Eu ganho um pouco mais porque eu sou meu próprio editor. A praxe no Brasil, alías, é internacional, é que o autor só tenha 10% do preço de capa. Isso quando você contrata uma editora. Eu ganho um pouco mais porque eu sou a minha editora.
 
BN: Qual seria a orientação, o conselho, que Nivaldo Lariú daria para o escritor iniciante?
 
NL: Persistência é a palavra-chave. Agora, persistência e autocrítica. É aquele lugar-comum, o livro realmente é um filho. Então, você não fala mal dele e nem quer que outros também falem mal. Mas você tem que ter a autocrítica para ver se o produto é bom ou não é. Então, tem que ouvir pessoas que você respeita. Ser maleável às críticas boas e ruins e tem que estar aberto a propostas. É um trabalho como qualquer outro, sabe? Tem que ter muito planejamento. Como é muito difícil, sendo iniciante, você conseguir ser publicado por uma editora, tem que ralar, primeiro participando de editais, botando a cara na rua, conversando com um e com outro, pegando referência e lendo. Lendo muito porque só escreve bem aquele que lê.
 
BN: E sobre incentivo do Estado para o trabalho do escritor. Você percebe uma política de fomento para o livro na Bahia?
 
NL: Eu acho que existe hoje uma tendência por parte do Estado de apoiar muito a produção de bens culturais. Existe um monte de editais, não só do Estado, mas de empresas privadas que privilegiam a produção de um livro, uma exposição, a produção de um filme, um CD, tudo isso é muito válido. Mas eu acho que no Brasil, e em um estado pobre como a Bahia, nós temos que olhar com muito mais vigor para uma outra coisa. Não adianta fomentar produção se você não tem consumidor, o fruidor. Então, em vez de produzir um livro, fazer um projeto que estimule o gosto pela leitura. Em vez de produzir um CD, criar projetos que estimulem o gosto pela música. Em vez de produzir um filme, ensinar as pessoas a gostarem de cinema. Ao Estado cabe a ação de fomento. Então, você tem que fomentar, primeiro, a formação de público. A criação de público fruidor. Porque quando você faz isso, o próprio mercado se encarrega de fazer a parte dele depois. E é por aí a produção de bens culturais. Agora, isso também é difícil. Eu estou falando isso aqui, mas isso é mais uma tese. O Arthur Moreira Lima, não me lembro agora quem financiou, tinha um ônibus com uma orquestra que percorreu quase todo o interior do Brasil fazendo concertos. E tem outro componente que é a continuidade. Não adianta um projeto aqui e outro ali. Tem que ser uma coisa continuada, extensiva, profunda. Então, eu penso assim, toda ação dos órgãos culturais e mesmo dos privados deveria ser nessa linha e não na linha do produto.
 
 

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