O indomável Fela Kuti. A história do Presidente Negro que fez da música uma arma

Criador do afrobeat, referência maior da música africana, progenitor de Seun e Femi Kuti, Fela Anikulapo Kuti completaria esta segunda-feira 80 anos se estivesse vivo. Recordamos o gerador de uma obra imensa que continua a inspirar gerações de músicos, mas também um homem controverso que soube desafiar o poder indomitamente. Na sua música ferve o majestoso espírito de África e um universal apelo à elevação da condição do homem

Por RUI MIGUEL ABREU, do BLITZ 

Fela Kuti no início dos anos 80/GETTY IMAGES

Se umas vidas renderam filmes, outras houve que, talvez de forma ainda mais extraordinária, mereceram musicais da Broadway. É o caso da incrível história de Olufela Olusegun Oludotun Ransome-Kuti, músico nascido em 15 de outubro de 1938 em Abeokuta, cidade de uma Nigéria que à época era ainda uma colónia britânica. O mundo haveria de o conhecer como Fela Ransome Kuti, primeiro, Fela Anikulapo Kuti, depois, ou simplesmente como Fela Kuti, autoproclamado Presidente Negro de uma África que, no conturbado período político que se seguiu aos grandes movimentos independentistas africanos de finais dos anos 50 em diante, não enjeitou os seus mais fortes símbolos em busca de guias que levassem o continente até ao futuro. Fela foi um dos mais vigorosos e, por isso mesmo, Jay-Z, Will Smith e a sua mulher Jada Pinkett Smith produziram a visão do conceituado Bill T. Jones que criou o espetáculo “Fela!”, estreado na Broadway em novembro de 2009 – chegou a Londres um par de anos mais tarde, tendo conquistado aplausos e uns quantos prémios Tony pelo caminho. Recolheu também um admirador particular em Barack Obama, que em 2010 recebeu o castda Broadway na Casa Branca para uma das noites “In Performance” que o então presidente organizou juntamente com a Primeira Dama, Michelle Obama. A ocasião não foi desperdiçada por Barack Obama, que subiu ao palco juntamente com atores do musical, vestido e caracterizado como Fela, para interpretar alguns dos temas do reportório do músico africano, num claro e sentido gesto de homenagem.

RITMO, INVENÇÃO, TENSÃO

Fela, que desapareceu em 2 de agosto de 1997, alegadamente vítima de complicações derivadas de sida, nunca pôde ver-se retratado em palco ou no grande ecrã. “Finding Fela”, documentário assinado por Alex Gibneyestreou em 2014 no Sundance Film Festival, sendo apenas o mais recente tributo à vida e obra do músico africano. Fela também não teve a oportunidade de agradecer as múltiplas homenagens e vénias que ao longo destas últimas duas décadas lhe foram sendo dirigidas por gente tão diferente quanto Brian Eno, Erykah Badu, Damon Albarn ou Childish Gambino. Mas não restam quaisquer dúvidas de que Fela tinha perfeita consciência do poder transformativo da sua música, uma radical mistura de ritmo, invenção, estamina, tensão sexual e política, que haveria de influenciar gerações sucessivas de músicos, em África e no resto do mundo.

Hoje, os filhos Femi e Seun Kuti são os mais diretos continuadores da sua demanda musical: Olufemi Anikulapo Kuti, o mais velho, nascido em Londres em 1962, é um lutador nato, educado como músico no seio da Egypt 80, orquestra criada pelo seu pai, e um ativista em nome próprio com uma considerável discografia. Nesta consta, com a data de 2018, um álbum de título “One People, One World”, cuja primeira faixa, ‘Africa Will Be Great Again, deixa logo bem claro que mantém bem vivo o espírito combativo do seu progenitor. Seun Kuti tinha apenas 14 anos quando o seu pai faleceu, em 1997, mas assumiu de imediato a dianteira vocal dos Egypt 80 tornando-se, com o tempo, o seu legítimo líder. Também em 2018, Seun lançou “Black Times”, mais um claro exercício de manutenção da chama revolucionária do afrobeat, com um tema de abertura em que se proclama ‘The Last Revolutionary’.

Por outro lado, Tony Allen, baterista de Fela nos míticos Africa 70 e apenas dois anos mais novo do que o seu líder, continua igualmente hiperativo, tendo nos últimos anos lançado projetos em nome próprio em conceituadas editoras como a World Circuit, Strut, Comet, Blue Note ou na Honest Jon’s, de Damon Albarn – estrela dos Blur e Gorillaz que, aliás, o convidou a integrar o supergrupo The Good, The Bad & The Queen ao lado de nomes como Paul Simonon (The Clash) para um trabalho homónimo que contou com produção de Danger Mouse.

E se estas são apenas as ligações diretas da música e do espírito de Fela Kuti ao presente, inúmeras outras são possíveis de vislumbrar espalhadas pelo mundo em todas as bandas de afrobeat que têm sabido manter o planeta agitado, dos norte-americanos Antibalas (a banda que, aliás, forneceu o combustível ao já mencionado musical “Fela!”) aos canadianos The Soul Jazz Orchestra, dos brasileiros Bixiga 70 aos luso-moçambicanos Cacique 97. Quando Fela profetizou que “a música será a arma do futuro” estaria certamente a pensar em todos estes seus descendentes, que pelo poder do ritmo, pela força do groove e das palavras, têm mantido a sua música mais premente do que nunca.

Africa 70/ GETTY IMAGES

QUE MÚSICA É ESTA?

Nenhuma música é mais complexa de descrever e analisar do que a música de Fela Kuti. Porque a música deste gigante pan-africano foi sempre muito mais do que delicada e ultrassofisticada interação de notas, melodias, harmonias, ritmos e mensagens. Era e continua a ser espírito supremo, força da natureza, transe, sonho, realidade e tudo o mais. Fela viveu sempre como um líder espiritual e político, e a música era muito simplesmente um veículo da sua força, da sua visão. E essa força manifestou-se bem cedo quando escolheu o caminho mais difícil.

Oriundo de uma família burguesa e liberal, Fela Ransome-Kuti abalou para Londres em 1958, supostamente para estudar Direito, mas com planos secretos para ingressar na Trinity School of Music, onde se dedicou a aprofundar os seus conhecimentos de trompete, o instrumento de eleição dos líderes de orquestras de High Life que tanto admirava. Londres revelou-se ainda mais importante por proporcionar o alargamento dos horizontes de Fela, que passaram a incluir o jazz e particularmente as explorações a território abstrato de um outro trompetista de nome Miles Davis, modelo que inspirou no estudante africano não apenas no plano musical, mas igualmente no plano visual. As poderosas descargas latinas, implosões de exuberância rítmica que se ouviam nos clubes do Soho, também marcaram Fela, que não tardou a regressar a Lagos (Nigéria) onde, em meados da década de 60, colocou as experiências recém-colecionadas em prática com a criação dos Koola Lobitos.

Em 1969, já com uma rodagem de palcos que incluía países vizinhos da Nigéria como o Gana, Fela embarcou numa digressão aos Estados Unidos, o que lhe permitiu recolher as peças que faltavam para erguer em definitivo a sua visão – o afrobeat. “Mudámos de direção em Los Angeles”, explicava em 2009 Tony Allen à revista americana Wax Poetics. “O nome ‘afrobeat’ o Fela já o tinha inventado algum tempo antes, definia algo novo, de forma a destacar-nos como algo fresco, por isso começámos a pensar num nome novo para a banda”.

Por um lado, o termo contactou Fela Kuti diretamente com a revolução pelo groove operada por James Brown, que nessa altura era provavelmente o artista negro com maior sucesso nos Estados Unidos. Por outro, descobriu o pensamento revolucionário de Malcolm X, a política de elevação racial professada pelos Black Panthers e a filosofia do orgulho negro. Por isso mesmo, quando ainda se encontrava em Los Angeles, absorvendo todas as vibrações possíveis durante uma residência no clube The Citadel d’Haiti – pertença do ator Bernie Hamilton (irmão do baterista de jazz Chico Hamilton) –, Fela decidiu rebatizar a sua banda com o nome mais apto Nigeria 70, mas logo que aterrou em Lagos, com a cabeça a fervilhar de ideias, decidiu-se pela clássica designação de Afrika 70 (que se manteve até aos anos 80 quando mudou o nome do grupo para Egypt 80).

Com o objetivo bem definido de se tornar um orador, Fela procurou um púlpito que viria a estabelecer no primeiro dos seus clubes, o Afrika Spot (inspirado pela atmosfera vibrante que tinha encontrado no Whisky-a-Go-Go), que James Brown e os seus músicos visitariam em 1970. Mais tarde, com a arrogância própria de quem possui uma irredutível convicção, Fela acusaria James de lhe roubar o ritmo. Mas isso é apenas um fait-divers na vida de um homem que também não teve pejo em apontar o dedo acusatório a Paul McCartney quando o ex-Beatle decidiu, em 1972, deslocar-se até Lagos para gravar o álbum que viria a ser “Band On The Run”. Reza a lenda que Fela não se conteve nas palavras e acusou Macca de tentar “roubar a música do homem negro”. Claro que fazia tudo parte de uma turbulência interior que crescia de intensidade, tal como a sua música. Fela procurava transformar o mundo à sua volta e, para isso, precisava de se transformar a si mesmo. Daí a sua mudança de nome, deixando cair Ransome para adotar Anikulapo (“aquele que carrega a morte no bolso”) como o seu segundo apelido, teve uma profunda carga simbólica: Fela comunicava a sua metamorfose a todos os que o conheciam. Lindsay Barrett, a propósito da mudança de nome, escrevia em março de 1998 na Wire que Fela “estava apenas a ser consistente”, indicando a mudança como o desejo imperativo que forçava o músico a crescer, transformando tudo à sua volta – a música, a política, a sexualidade, a religião.

1983/ GETTY IMAGES

FEROZ DEFENSOR DA LIBERDADE

Atravessado por profundas contradições, Fela era um feroz defensor da liberdade popular, por oposição ao castrador regime militar, mas, apesar de tamanho progressismo, nunca deixou de encarar as mulheres como meros objetos de satisfação pessoal, chegando mesmo a encontrar no casamento simultâneo com 27 concubinas a receita ideal para satisfazer o seu lendário apetite sexual. Mais do que indicar algum desequilíbrio em termos de formação, atitudes como a que tinha perante o sexo feminino ou a justificação para-religiosa que encontrou para fumar quantidades industriais de igbo (marijuana), ao mesmo tempo que professava a retidão e elevação do homem negro, enquadravam-se com a sua leitura muito pessoal de um africanismo com espaço para a evolução e modernidade, mas também defensor de tradições como forma de oposição ao mundo exterior de uma Europa colonizadora. A procura de Fela era a de uma identidade forte e marcante. E o uso de igbo tornou-se apenas mais um pretexto para afrontar as autoridades.

Com a criação em 1972 do seu clube definitivo, o Afrika Shrine, Fela encontrou o laboratório ideal para o aperfeiçoamento da sua visão musical. Em declarações à americana NPR, a propósito do seu álbum “Live at The Shrine”, lançado em 2004, Femi Kuti explicava que esse foi o espaço erguido pelo seu pai “para homenagear os nossos antepassados”. Aí, os espetáculos tornaram-se cerimónias ritualísticas em que Fela veiculava discursos cada vez mais inflamados contra o governo. Os ritmos incessantes comandados pela bateria de Tony Allen, a condução da orquestra com ordens estridentes dadas no teclado, o fumo da igbo, e a mensagem panfletária fizeram do Shrine ponto de passagem obrigatório para os habitantes de Lagos, que não tardaram em eleger o seu verdadeiro “Black President”.

Com o tom provocatório a crescer até ao ponto da declaração de independência da sua Kalakuta Republic, as autoridades usaram o pretexto menor do consumo de erva para conduzir buscas violentas ao seu clube e à sua casa, que queimaram em 1977 numa rusga levada a cabo por mil soldados que pilharam e violaram impunemente. A razão para tal violência partiu, como quase sempre acontece, do desespero das autoridades que haviam organizado o segundo FESTAC (Festival of Black African Arts) e pretendiam calar Fela para que a sua voz não chegasse aos prestigiados visitantes que estavam para chegar. O efeito obtido foi exatamente o oposto, e durante a vigência do festival o Shrine atraía ainda mais gente, recebendo a visita de convidados ilustres como Sun Ra, Stevie Wonder e Gilberto Gil e, claro, da imprensa internacional. No ano seguinte, como vingança pela humilhação internacional motivada pela sua incapacidade de calar Fela, o general Olusegun Obasanjo ordenou mais um ataque cuja violência atingiu a septuagenária mãe de Kuti. Quando Funmilayo Kuti morreu, meses mais tarde, vítima dos ferimentos causados pelo ataque, Fela organizou uma marcha de protesto, carregando o caixão da sua mãe até à residência oficial do chefe de estado. A experiência viria a dar origem ao álbum “Coffin for Head of State”, em 1981…

Femi Kuti, então apenas um adolescente, sofreu com o ataque e prometeu a si mesmo que um dia reconstruiria o clube com a intenção de o transformar num centro cultural voltado para a comunidade, um laboratório para inspirar ativismo e transformação. Hoje, além de clube para música ao vivo, o Shrine serve também como refeitório comunitário, biblioteca, espaço de cultura e aprendizagem: “Quero libertar-me da política, dos políticos. Quero ser livre de todos esses monstros corruptos… No Shrine temos sempre 2 mil pessoas por noite e tocamos 4 vezes por semana, com dois concertos gratuitos. E quando há bilhetes nunca custam mais do que um dólar: ali um homem pobre pode entrar e sentir-se importante”, revelava ainda Femi Kuti na sua entrevista à NPR, demonstrando claramente ter aprendido muito bem os ensinamentos do seu pai.

Não terá sido o único. Luaty Beirão, o ativista angolano que também encontrou na música uma plataforma de combate, sublinha que “Fela foi, como (quase) todas as pessoas que marcaram uma época e deixaram um legado, uma figura controversa, irreverente, iluminada, indómita, que assumiu a música como um instrumento de luta contra os malefícios do poder e do status quo de uma forma tão frontal, tão audaciosa, colocando-se voluntariamente no fio da navalha, na condição de alvo permanente que é impossível que conhecendo (ainda que parcialmente) a sua história uma pessoa não se sinta assoberbada e inspirada”. Sabendo bem do que fala, Beirão acrescenta ainda: “Quem resiste quando é mais perigoso fazê-lo, quem usa a palavra para responder à bestialidade da força, quem o faz de forma consistente durante tanto tempo torna-se uma referência intemporal, logo imortal”.

Até ao final dos anos 80, os protestos de Fela Anikulapo Kuti só conheceram o caminho ascendente, chegando o músico a propor-se mesmo às eleições de 1983, cujos resultados foram anulados pelo regime militar. Seguiram-se períodos prolongados de prisão, com os espancamentos a serem tratamento de choque frequente. Mas os severos castigos impostos ao corpo nunca diminuíram a chama do seu espírito e até bem perto da sua morte, Fela continuou a escrever música crescentemente complexa, com os olhos colocados no racismo à escala global que ainda era capaz de identificar. Todas as sevícias permitiram que a sua doença progredisse rapidamente. Após a morte de Fela Anikulapo Kuti a 2 de agosto de 1997, a sua família revelou que o músico sofria de sida e aproveitou a oportunidade para pressionar o governo a reconhecer essa doença como uma calamidade pública.

Ao vivo em 1978 em Berlim, na Alemanha
Foto: GETTY IMAGES

QUASE SOBRENATURAL

Grande em vida, Fela parecia ser ainda maior após a sua morte: mais de um milhão de pessoas compareceram às cerimónias fúnebres e hoje certamente um número bem maior celebra a sua vida através dos muitos discos que gravou. O espantoso na música de Fela, que agora se celebra, é o facto de possuir uma dimensão sobre-humana, reunindo no espaço de cada canção, o majestoso espírito de África e um universal apelo à elevação da condição do homem. A precisão milimétrica do ritmo, a complexidade dos arranjos, as mensagens que Fela veiculava com uma voz possuída eram sintomas de uma determinação quase sobrenatural – diz-se que transitou para o saxofone pela necessidade de substituir o seu principal saxofonista, Igo Chico, tendo aprendido a dominar o instrumento numa sessão de ensaio de 17 horas! Como o homem, a música também nunca se vergou. Nem quando a Motown lhe ofereceu um contrato de 1 milhão de dólares no início dos anos 80, procurando porém que o autor de ‘Shuffering and Shmiling’ acalmasse a música até uma dimensão compatível com a rádio. Mas a música de Fela era compatível apenas com a própria vida. E por isso tinha que ser maior, cada vez maior, ao ponto de só nas intermináveis jams do Shrine se realizar plenamente, numa espécie de mistura entre comício político, missa espiritual, sessão de dança desenfreada, concerto de jazz libertário e ritual tribal.

Tudo isto traduziu-se numa complexa discografia que passou por trabalhos lançados como líder dos Highlife Rakers, Koola Lobitos, Nigeria 70, Afrika 70, Egypt 80 e, claro, em nome próprio. Nessas diferentes condições acumulou muitas dezenas de registos que nos últimos anos têm merecido várias organizações. As quatro caixas lançadas pela francesa Barclay entre 1999 e 2001 (cada uma com seis LPs em vinil) representaram o primeiro grande olhar sobre a obra do inventor do afrobeat logo após o seu desaparecimento, mas a norte-americana Knitting Factory tem nos últimos anos assumido o papel de curadora da memória de Fela com uma série de outras caixas que têm contado com curadoria de alguns músicos famosos: ?uestlove dos The Roots programou o primeiro volume, Ginger Baker, mítico baterista dos Cream com quem Fela gravou nos anos 70, assinou o segundo, e Brian Eno e Erykah Badu asseguraram o alinhamento dos dois restantes, sendo que o mais recente de todos saiu apenas o ano passado.

Todos os anos, por alturas da celebração do aniversário do nascimento de Fela, em todo o mundo organizam-se eventos que normalmente recebem o nome de Felabration. Neste último de semana, os lisboetas Irmãos Makossa conduziram a celebração na Fábrica de Braço de Prata, alinhando a capital portuguesa com uma vibração global que mantém a música do génio nigeriano de pés firmemente plantados no presente. “O Fela”, explica-nos Nelson Martins, dos Irmãos Makossa, “através da sua música transmitiu ao mundo que nunca devemos desistir dos nossos objetivos, de lutar pelos nossos ideais, independentemente dos obstáculos que nos são colocados à frente”. O DJ conclui depois: “o seu aniversário continua a ser celebrado porque a sua mensagem permanece verdadeira e atual. As diferenças socioeconómicas e a corrupção que existiam há 40 anos continuam a existir hoje em dia – e não apenas em África, mas pelo mundo fora. Se todos abraçarmos a música de Fela, muita coisa pode mudar, para melhor. O poder reside na nossa consciência e foi aí que Fela nos quis tocar”.

 

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