Ódio às mulheres motivou tiroteio nos EUA e outros crimes brutais pelo mundo. Relembre

Estupro, agressões e tortura por vingança fazem parte dos ataques contra elas

Na última sexta-feira (23), um jovem matou seis pessoas a tiros e feriu outras 13 na Califórnia, Estados Unidos. Vídeos postados por Elliot Rodger, acusado de ter feito os disparos, assim como um manifesto de 140 páginas atribuído a ele revelam seu assustador ódio às mulheres. A misoginia, ou seja, o ódio às mulheres ou a tudo que remeta ao gênero feminino é o fator que desencadeou diversos crimes brutais em todo o mundo. Saiba mais a seguir Foto: AFP / Munir uz ZAMAN
Na última sexta-feira (23), um jovem matou seis pessoas a tiros e feriu outras 13 na Califórnia, Estados Unidos. Vídeos postados por Elliot Rodger, acusado de ter feito os disparos, assim como um manifesto de 140 páginas atribuído a ele revelam seu assustador ódio às mulheres.
A misoginia, ou seja, o ódio às mulheres ou a tudo que remeta ao gênero feminino é o fator que desencadeou diversos crimes brutais em todo o mundo. Saiba mais a seguir
Foto: AFP / Munir uz ZAMAN
Horas antes do massacre na Califórina, Rodger havia postado um vídeo no Youtube chamado Elliot Rodger's Retribution (A vingança de Elliot Rodger, em tradução livre), no qual ele jura “vingança à humanidade”, descreve a si mesmo como um “virgem que nunca sequer beijou uma garota” e detalha o seu ódio profundo por mulheres Foto: AFP
Horas antes do massacre na Califórina, Rodger havia postado um vídeo no Youtube chamado Elliot Rodger’s Retribution (A vingança de Elliot Rodger, em tradução livre), no qual ele jura “vingança à humanidade”, descreve a si mesmo como um “virgem que nunca sequer beijou uma garota” e detalha o seu ódio profundo por mulheres
Foto: AFP
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Rodger diz, no vídeo, que “a faculdade é um lugar em que todo mundo experimenta coisas como sexo, diversão e prazer. Nestes anos, eu apodreci na solidão, não é justo. Vocês, garotas, nunca se sentiram atraídas por mim. Eu não sei o porquê, mas eu vou punir todas vocês por isso” Foto: Reprodução/Youtube
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Ele ainda descreve como planejava entrar na “república mais sexy” da Universidade da Califórnia e “massacrar cada uma das loiras mimadas e metidas que encontrar por lá”. A frustração de Rodger com mulheres fica ainda mais evidente em outros vídeos feitos por ele e postados em sua conta no Youtube. Há publicações com os títulos “por que as meninas me odeiam tanto?” e “a vida é muito injusta porque as meninas não me querem” Foto: AP
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No “manifesto” de 140 páginas, Rodger detalha sua “raiva e rejeição” e declara “guerra às mulheres”: “Todo o meu sofrimento esteve nas mãos da humanidade, particularmente as mulheres, o que me fez perceber o quanto a humanidade é uma espécie brutal e deturpada”.  Foto: Twitter

Vídeo mostra que ação do atirador de Santa Bárbara foi premeditada

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Na Índia, são frequentes os estupros coletivos em mulheres. Em janeiro deste ano, uma mulher foi condenada por um tribunal popular a sofrer agressões sexuais por ter cometido o crime de se “apaixonar” por homem de outra aldeia. Ainda existem muitos tribunais populares no país, funcionando às margens da lei. Os julgamentos, feitos por um conselho local, costumam decretar penas violentas, como surras, estupros e assassinatos Foto: afp
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Em dezembro de 2012, uma estudante de 23 anos foi estuprada e torturada por seis homens em um ônibus em movimento em Nova Délhi. Desde então, em todo o país surgiram diversos protestos contra os estupradores, e leis mais rígidas para punir estes criminosos foram aprovadas pelo Parlamento indiano Foto: AFP PHOTO/Prakash SINGH
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A Índia possui uma sociedade fortemente patriarcal, e a quantidade de crimes contra mulheres é muito alta no país. As vítimas de estupro sofrem constantes ameaças dos agressores, e a polícia as desestimula a prestar queixa formal sobre os ataques. Foto: DIPTENDU DUTTA / AFP
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Em 6 de dezembro de 1989, no Canadá, um homem armado matou 14 mulheres estudantes da Escola Politécnica de Montreal e feriu outras 13. Marc Lépine, então com 25 anos, entrou em uma sala de aula da faculdade, onde estavam 60 estudantes de engenharia. Ele ordenou que os homens deixassem o local, e abriu fogo contra as mulheres. Em seguida, continuou o massacre contra mulheres em outros locais da universidade. Após ter matado 14 estudantes, Lépine se suicidou Foto: Ponopresse Internationale/Rex Features
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Marc Lépine havia sido recusado na Escola Politécnica e estava revoltado que mulheres estivessem trabalhando em posições anteriormente ocupadas por homens. Para ele, elas tinham “roubado” o seu lugar na sociedade. Lépine tinha ódio às feministas e acreditava que a única função das mulheres era servir os homens Foto: Wikimedia Commons
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Em abril de 2012, uma quadrilha foi presa no interior de Pernambuco por vender carne humana em coxinhas e empadas. O trio teria matado e comido pelo menos oito mulheres como parte de rituais de purificação, pois o grupo acreditava que elas tinham “úteros malditos, que geravam filhos”. A seita tinha como objetivo “conter o avanço da humanidade” e escolhia mulheres que acreditava serem “pessoas más” Foto: Reprodução/Rede Record
Em abril de 2012, uma quadrilha foi presa no interior de Pernambuco por vender carne humana em coxinhas e empadas. O trio teria matado e comido pelo menos oito mulheres como parte de rituais de purificação, pois o grupo acreditava que elas tinham “úteros malditos, que geravam filhos”. A seita tinha como objetivo “conter o avanço da humanidade” e escolhia mulheres que acreditava serem "pessoas más" Foto: Reprodução/Rede Record
Em abril de 2012, uma quadrilha foi presa no interior de Pernambuco por vender carne humana em coxinhas e empadas. O trio teria matado e comido pelo menos oito mulheres como parte de rituais de purificação, pois o grupo acreditava que elas tinham “úteros malditos, que geravam filhos”. A seita tinha como objetivo “conter o avanço da humanidade” e escolhia mulheres que acreditava serem “pessoas más”
Foto: Reprodução/Rede Record
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O dia 7 de abril de 2011 ficará marcado para sempre na memória dos alunos e funcionários da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio. Na manhã daquela quinta-feira, o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu o colégio, matou 12 estudantes e feriu outros 12 Foto: Cris Gomes/Rede Record

 

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As meninas foram os principais alvos do atirador. Dias depois do massacre, a polícia encontrou cartas e vídeos na casa de Wellington, em Sepetiba, zona oeste. Wellington usa o bullying que diz ter sofrido na Tasso da Silveira para justificar a morte das crianças. Foto: Severino Silva / Agência O Dia

 

Fonte: R7

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