Cinco estados não elegeram mulheres para a Câmara dos Deputados
A candidata a deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila (PCdoB), foi a mais votada em seu estado, com 222.436 dos votos apurados, mais que o dobro do segundo colocado. Esta é a terceira vez que D’Ávila alcança tal feito.
Em 2006, ela foi a deputada federal mais votada. O fato foi repetido em 2010, quando recebeu 500 mil votos, o que a colocou como a mais votada do Brasil. Em coletiva, a candidata eleita disse que é um “orgulho”. “Mais uma vez é um orgulho ser a candidata mais votada. É o reconhecimento do meu trabalho e vou compartilhar essa felicidade trabalhando muito na Assembleia”, declarou.
Sobre o seu retorno à Assembleia legislativa gaúcha, a deputada comunista disse que um ciclo se encerrou e outro se inicia. “Fiquei oito anos em Brasília e uma série de reflexões me fizeram voltar para o Rio Grande do Sul. Acredito que encerrei um ciclo na minha militância lá”, explicou.
Mulheres no Congresso Nacional
Ao mesmo tempo em que Manuela D’Ávila deixa a Câmara dos deputados federais para se dedicar às questões de seu estado, nomes importantes retornam à Câmara dos Deputados, tais como: Luizianne Lins (PT), ex-prefeita de Fortaleza, que se elegeu deputada federal. A deputada Erika Kokay (PT-DF) também conquistou um novo mandato no Congresso, além da gaúcha Maria do Rosário (PT-RS). A eleição das três candidatas é um fato importante, pois historicamente estão aliadas às questões de gênero, LGBT e juventude.
A bancada de mulheres deve ficar em torno de 9% de representatividade no Congresso Nacional. Cinco estados não elegeram nenhuma postulante a um mandato de deputada federal; são eles: Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Sergipe.
Já os estados com a maior porcentagem de mulheres eleitas são: Amapá, Tocantins, Rondônia, Roraima e Piauí.
Foto: UJS
Fonte: Revista Fórum
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