Os terreiros de candomblé do Rio de Janeiro podem ser incluídos na lista do patrimônio imaterial histórico nacional. Os 32 centros onde a regilião afro-brasileira é praticada há mais de 30 anos já foram mapeados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sendo que dois deles já estão em processo de tombamento.
O Iphan apresenta o resultado do inventário no 1º Fórum dos Terreiros de Candomblé do Rio de Janeiro, que acontece nesta segunda e terça-feira na sede da Superintendência do instituto, no Centro da cidade. No evento, serão discutidas as medidas a serem adotadas para a preservação dos terreiros, que, de acordo com o superintendente do Iphan no Rio, Carlos Fernando Andrade, podem ser de ajuda financeira ou de realização de oficinas.
Ele explicou ainda que as religiões com matriz africana, como é o caso do candomblé, interessam ao Iphan para deixar registrado na memória do país esse tipo de expressão cultural, desde a manifestação de um orixá, as cantigas, suas comidas e suas formas de dançar.
Fonte: Discriminação racial