Maranhense Maria de Lourdes Siqueira lança livro na Feira do Livro

A professora Doutora e escritora Maria de Lourdes Siqueira lança nesta terça-feira, às 17h30, o seu livro autobiográfico “A FLOR DA PELE”, na Feira do Livro de São Luís, que ocorre no Multicenter Sebrae, na avenida Jerônimo de Albuquerque (Calhau).

Por Pedro Sobrinho, em seu blog  

Professora e Escritora Maria de Lourdes Siqueira/Imagem retirada do site Pedro Sobrinho

lém do lançamento do livro, haverá uma Roda de Conversa abordando o tema: “Consciência Negra, Igualdade Racial e Cultura”.

Afinal, quem é Maria de Lourdes Siqueira, natural do município de Codó (MA), a professora Lourdinha como é carinhosamente conhecida entre os amigos mais íntimos ?

Formação Educacional: Graduou-se em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão, 1964. Especialização em Comunicação Latino Americanas pelas Nações Unidas e Centro Regional de Educação, 1967; mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1986. Doutorado em Antropologia Social e Etnologia pela Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales, 1992, pós-doutorado pela University Of London School Of Orient And African Studies, 1998 e pós-doutorado pela University Of South África, 2000.

Atividade Profissional: Trabalhou no INCRA, na EMATER. Autora de mais de 7 livros, mais de 50 textos entre artigos e ensaios divulgados em períodos nacionais e estrangeiros, mais de uma centena de conferências proferidas em eventos científicos diversos, participação em bancas de conclusão de cursos de pós-graduação de diferentes áreas e mais de 20 orientações concluídas. Funcionária de Universidade Federal da Bahia – UFBA, 2016. Diretora de Estudos, Pesquisa e Projetos da Fundação Palmares, 2001-2003, funcionária e professora da Universidade Estadual de Feira de Santana, 1989-1995, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, 2002-2004, membro da Comissão de Seleção do Programa Bolsa Prêmio de Vocação à Diplomacia para alunos afrodescendentes. Representante da Fundação Cultural Palmares – Ministério da Cultura, em convênio com o Ministério da Justiça – Secretária de Direitos Humanos, Ministério de Relações Exteriores – Instituto Rio Branco e Ministério de Ciências e Tecnologia. Instituto de Educação Roberto Silveira Duque de Caxias, 1969-1971; professora do Instituto de Educação Roberto Silveira, Duque de Caxias; Ministério da Cultura, MINC, 2001-2002; e conselheira do Conselho de Promoção da Igualdade da Secretaria de Políticas de promoção da Igualdade Racial, 2015. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia das Populações Afro-Brasileiras.

Condecorações: Troféu Diversidade do Ministério Público do Maranhão, 2010; homenagem especial concedida pelo I Fórum de Igualdade Racial e Inclusão Social, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2011; prêmio Mário Gusmão – Fórum Internacional 20 de novembro, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2012; Comenda Filomena Catarina Moreira, Prefeitura Municipal de Codó – Maranhão, 2012; homenagem pela sua trajetória e compromisso sobre africanidades, educação e relações étnico-raciais, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e Associação de Pesquisadores Negros da Bahia, 2013; Medalha de Comendadoras do Estado do Maranhão, 2013; prêmio pela contribuição à produção acadêmica, no âmbito das Ciências Sociais no Brasil, III Jornada de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão, 2014; Certificado de Honra ao Mérito Negro Cosme, Centro de Cultura Negra do Maranhão – 30 anos de CCN, 2014.

Obras e Trabalhos: Os Orixás na vida dos que neles acreditam, Belo Horizonte – MG, 1995; Zumbi dos Palmares, Belo Horizonte, 1995; Revivendo ideias de François de L´Espinay, Salvador – BA, 1995; Mãe Hilda: a história de minha vida, Salvador, 1996; Agô, Agô Lonan: mitos, ritos e organizações de Terreireiros de Candomblé, Belo Horizonte, 1998; François de L´Espinay, Grupo de Tortura Nunca Mais: Prêmio Chico Mendes de Resistência, 2003; The family as a sour ce of values and spirituality, Ethiópia: Adis Adeba, 2004; Mãe Hilda Jitolu – Estrela Guia da Comunicação Negra Ile Aiye, Salvador, 2004; Siyavuma: uma visão africana de mundo, Salvador, 2006; Imagens Negras: ancestralidade, diversidade e educação, Belo Horizonte, 2006; Intelectualidade Negra e Pesquisa Científica, Salvador, 2006; Zumbi dos Palmares, Belo Horizonte, 2010; A íris dos olhos da alma africana: saberes africanos no Brasil, Belo Horizonte, 2010.

CIDADÃ BAIANA

MARIA DE LOURDES SIQUEIRA

Legislatura: 18 – 2015/2019
Parlamentar: Não
Forma de Entrega: Presencial
Pessoa de recebimento: Maria de Lourdes Siqueira
Data da Sessão: 22/09/2016

PROPONENTE(S) DA HOMENAGEM

UBIRAJARA DA SILVA RAMOS COROA

PROJETO(S) DE RESOLUÇÃO DA HOMENAGEM

Nº/Ano: 2408 / 2015
Ementa: Concede o Título de Cidadã Baiana a Sra Maria de Lourdes Siqueira.

Fonte de Pesquisa: Wikipedia/Google

+ sobre o tema

Feminismo negro: sobre minorias dentro da minoria

As necessidades das mulheres negras são muito peculiares e...

Professora é a 2ª travesti no país a estar num programa de Doutorado

É do Mato Grosso e da Secretaria de Estado...

Justiça determina e capital paulista vai distribuir absorventes para alunos trans

Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo julgou procedente...

para lembrar

Para ministra, igualdade racial deve ser vista como questão estratégica

  A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da...

Mais de 400 travestis e transexuais usarão o nome social no Enem

Número representa um aumento de 46% em relação ao...

Beatriz Nascimento, uma mulher afro-atlântica

A princípio esta coluna estava desenhada para receber textos...
spot_imgspot_img

Mulheres recebem 19,4% a menos que os homens, diz relatório do MTE

Dados do 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios mostram que as trabalhadoras mulheres ganham 19,4% a menos que os trabalhadores homens no...

Órfãos do feminicídio terão atendimento prioritário na emissão do RG

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal (SMDF) assinaram uma portaria conjunta que estabelece...

Universidade é condenada por não alterar nome de aluna trans

A utilização do nome antigo de uma mulher trans fere diretamente seus direitos de personalidade, já que nega a maneira como ela se identifica,...
-+=