Sissiereta Jones

Matilda Sissieretta Joyner nasceu em Portsmouth, Virginia, Estados Unidos, filha de Jeremiah Malachi Joyner, pastor da Igreja Metodista Episcopal Africana, e de Henrietta Beale. Em 1876 sua família mudou-se para Providence, onde ela começou a cantor muito jovem na Igreja Batista de Pond Street, da qual seu pai era pastor.

 

Em 1883 ela iniciou seus estudos formais de música na Academia de Música de Providence e posteriormente foi aceita no Conservatório de Música da Nova Inglaterra. Em 1887 apresentou-se no Music Hall, de Boston, para uma platéia de 5.000 pessoas. Em fevereiro de, após bem sucedidas excursões às Antilhas, cantou na Casa Branca para o presidente Benjamin Harrison. Apresentou-se para quatro presidentes consecutivos – Harrison, Grover Cleveland, William McKinley e Theodore Roosevelt, além da família real britânica.

 

Participou do Grand Negro Jubilee, no Madison Square Garden, em Nova York, perante 75.000 pessoas. Cantou a canção Swanee River e seleções de La Traviata. Era tão popular que foi convidada para cantar na Exposição de Pittsburgh (1892) e na Exposição Colombiana Mundial, em Chicago, em 1893.

 

Em junho de 1892 Sissieretta Jones tornou-se a primeira cantora afro-americana a apresentar-se no Music Hall, em Nova York, que depois recebeu o nome de Carnegie Hall. No ano seguinte foi apresentada ao compositor Antonín Dvořák e em janeiro de 1894 cantou trechos de sua Sinfonia N. 9 no Madison Square Garden. Dvořák compôs um solo para ela.

 

A cantora alcançou sucesso internacional. Além dos Estados Unidos e das Antilhas, excursionou pela América do Sul, Austrália, Índia e sul da África. Durante uma excursão européia, em 1895 e 1896, cantou em Londres, Paris, Berlim, Colônia, Munique, Milão e São Petersburgo.

Retornou a Providence em 1896, para cuidar de sua mãe doente. Verificou que o acesso à maioria das salas de concerto americanas era limitado pelo racismo. Formou então o Black Patti Troubadours, mais tarde Black Patti Musical Comedy Company, composto de 40 malabaristas, comediantes, dançarinos e um coro de 40 cantores. O espetáculo consistia de um sketch musical, seguido de uma série de breves canções e números de acrobacia. Durante o terço final de cada espetáculo, Sissieretta Jones cantava árias de ópera.

 

Ela parou de apresentar-se em público em 1915 e dedicou o resto da vida à sua igreja e a cuidar de sua mãe. Foi forçada a vender a maior parte de seus bens para sobreviver e morreu na pobreza, em 24 de junho de 1933.

{gallery}afroamericanos/divas/sissieretta_jones{/gallery}

 

Ligações externas

 

 

Para saber mais

 

Biografia, formação artística, carreira, repertório, bibliografia sobre a cantora:

http://en.wikipedia.org/wiki/Sissieretta _ Jones

 

Categories | African American female singers | American opera singers | Operatic sopranos | Vaudeville performers

 

Ver também Afro American musical theatre

 


Texto: Capturado de Wikipedia, the free encyclopedia

Imagens: Capturadas de Google Images

Tradução, pesquisa e seleção de imagens: Carlos Eugênio Marcondes de Moura

+ sobre o tema

Artistas negros mandam seu recado no Dia da Consciência Negra

Este domingo (20), Dia da Consciência Negra, data que...

Agora o samba é Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de SP

O projeto de lei nº 922/13 da deputada estadual...

Eu amo meu cabelo: livro fala para os pequenos de autoestima, respeito e beleza

Cabelo é um assunto que mexe com qualquer mulher....

‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

Passadas mais de seis décadas de carreira, a cantora...

para lembrar

Ator Érico Brás lança amanhã seu livro em Salvador

A ator Érico Brás é muito conhecido por suas...

Leci Brandão é indicada ao Prêmio da Música Brasileira

A cantora e compositora Leci Brandão concorre na categoria...

Dia da Consciência Negra: exposição fotográfica dá visibilidade aos negros na UFV

A exposição fotográfica “Existências Negras na UFV” traz 110...

Lázaro Ramos: “Não posso ocupar a minha vida toda com o racismo”

Ele é um sujeito atarefado. Muito. Daquelas pessoas que...
spot_imgspot_img

Clara Moneke: ‘Enquanto mulher negra, a gente está o tempo todo querendo se provar’

Há um ano, Clara Moneke ainda estava se acostumando a ser reconhecida nas ruas, após sua estreia em novelas como a espevitada Kate de "Vai na...

Iza faz primeiro show grávida e se emociona: “Eu estou muito feliz”

Iza se apresentou pela primeira vez grávida na noite do sábado (27), em um show realizado no Sesc + Pop, em Brasília, no Distrito Federal. Destacando...

50 anos de Sabotage: Projeto celebra rapper ‘a frente do tempo e fora da curva’

Um dos maiores nomes no hip hop nacional, Sabotage — como era conhecido Mauro Mateus dos Santos — completaria 50 anos no ano passado. Coincidentemente no mesmo ano...
-+=