A comissária de bordo rejeitada que fundou sua própria companhia aérea.

Para uma mulher de negócios sul-africana, levar mais mulheres piloto para os céus é mais que seu trabalho. É sua paixão. Sibongile Sambo queria ser comissária de bordo da South African Airways, mas ela não tinha a altura minima requerida para a função.

Por  Carlos Ferreira,  do Aeroin

Por amar a aviação, ela tomou uma decisão e começou seu próprio negócio. Para isso, ela precisou vender seu carro e usar o dinheiro da pensão de sua mãe para que seu objetivo pudesse se tornar realidade. Hoje, ela é fundadora da SRS Aviation, a primeira companhia aérea feminina da África.

Em 2004, a Sra. Sambo foi contratada para seu primeiro voo fretado para o governo Sul Africano.

Desde então, a SRS Aviation cresceu e agora provê serviços personalizados, incluindo helicópteros, turismo e voos de luxo para qualquer destino no mundo. A tripulação, que é baseada em Joanesburgo, já realizou voos para os Estados Unidos e Europa.

“Pode ser um fretamento de turismo por US$ 1.000 ou um chefe de estado em um voo VIP para os Estados Unidos, que pode sair cerca de US$ 200.000”, disse a empreendedora.

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Crescendo com o negócio

O negócio pode estar voando alto agora, mas ele já passou por turbulências. Para Sambo, crescer numa indústria dominada pelos homens e aprender a ‘linguagem’ da aviação se provaram grandes desafios.

Apesar das dificuldades, a SRS Aviation recebeu um Certificado de Operador Aéreo da agência reguladora da aviação na África do Sul (CAA), permitindo que operasse voos comerciais. Até agora, a empresa já ajudou várias mulheres a tirar suas licenças de piloto e estão empregadas na SRS.

A companhia também tornou-se parceira da MCC Aviation, um “player” já estabelecido na aviação sul-africana. O negócio deu a Sambo acesso a uma frota de aeronaves, bem como suporte técnico e operational.

“Cheguei aonde estou por que alguém investiu em mim”, diz ela. “Agora, é minha vez de investir em outras pessoas”.

Adaptação da matéria da CNN

 

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