Confira as consequências para os empregadores que exploram o trabalho escravo

Nesse sábado (28), foi lembrado mais um Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil. Lembrança daquela chacina cometida em Unaí, Minas Gerais, da equipe de auditores que estava indo investigar denúncia de trabalho escravo numa fazenda local. Os mandantes do crime, condenados, até hoje continuam em liberdade. Sobre a instituição do dia, ouvimos o especialista em direitos humanos, Redel Torres.

Por  Eduardo Mamcasz, da EBC 

Foto: Michel Filho / Agência O Globo

Mas a prosa de hoje lembra os 47 mil que foram libertados desde 1995, quando o Brasil foi um dos primeiros países a adotar o combate ao trabalho análogo ao da escravidão. Depois, em 2004, foi aprovada a PEC do Trabalho Escravo, permitindo a apreensão dos bens das empresas apanhadas na prática ilegal. Em seguida, teve a “lista suja”.

Sobre o Cadastro de Empregadores que tenham submetido seus empregados a trabalho parecido com o de escravo, a tal da Lista Suja, ela, no momento, se encontra parada porque o governo criou uma comissão para traçar, até junho, novas diretrizes. Inclusive, o Ministério do Trabalho publicou, na semana passada, uma nota oficial explicando os motivos. E, sobre as consequências aos empregadores que exploram o trabalho escravo, ouvimos o procurador Tiago Muniz.

Então, tá. Inté e axé.

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