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    As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

    As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

    Getty Images

    Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Março por Marielle e Anderson

    A arquiteta e urbanista Tainá de Paula (Foto: Fernanda Dias)

    O que as mulheres têm a ver com o Plano Diretor?

    Mulher vítima de agressões fez um "X" na mão para pedir ajuda — Foto: Arquivo Pessoal

    Mulher que pediu socorro na web após apanhar do marido fala sobre agressões: ‘Ele bebia e me batia’

    A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

    Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

     Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

    Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

    Linda Thomas-Greenfield (Foto: © Reuters)

    Senado confirma Linda Thomas-Greenfield como embaixadora dos EUA na ONU

    Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

    Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

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      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

      "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

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      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

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         Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

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        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

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              Garotas indígenas são escolhidas por projeto apoiado por Malala

              Quem são as garotas indígenas escolhidas por projeto apoiado por Malala para transformarem seus territórios

              01/07/2020
              em Direitos Humanos, Questões de Gênero
              7 min.
              Maria Fernanda Ribeiro/UOL

              Maria Fernanda Ribeiro/UOL

              Encarar longas caminhadas para chegar em casa após a aula porque o transporte escolar quebrou no meio do caminho não é nenhuma novidade para a indígena Clarisse Alves, 16, da etnia Pataxó Hahahãe, na Bahia. Ela já perdeu as contas de quantas vezes percorreu parte dos 15 quilômetros à pé e no escuro porque, sem lanterna, não tinha como iluminar o caminho. “O normal é chegar em casa às 18h, mas quando o micro-ônibus quebra, a gente precisa andar todo o trecho que falta e chega na aldeia de noite.”

              A realidade vivida por Clarisse, moradora da Terra indígena Caramuru Paraguaçu, no município dePau Brasil, sul da Bahia, não é só dela, mas também de outras meninas indígenas do estado que precisam encarar um cenário não só desanimador, como também desafiador para permanecer nos estudos. Além do transporte público irregular e longas caminhadas, há ainda a ausência de materiais didáticos, salas improvisadas, lixo acumulado, merenda desbalanceada, carteiras sujas e quebradas, escolas bagunçadas, ausência de biblioteca, banheiros quebrados, racismo, preconceito e sexismo.

              Clarisse é uma das 60 meninas escolhidas pela organização não-governamental Anaí (Associação Nacional de Ação Indigenista) para receber apoio e se tornar uma jovem ativista. Ana Paula Ferreira de Lima, a coordenadora da Anaí, fundada em 1979 para promover os direitos indígenas das populações do Nordeste, foi uma das três ativistas brasileiras escolhidas em 2018 para ser apoiada pelo Fundo Malala – fundado pela ativista Malala Yousafzai e pelo pai para defender o direito de meninas a 12 anos de educação segura e de qualidade em todo o mundo.

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              As 60 garotas, entre 13 e 19 anos, apoiadas desde então recebem treinamentos e acompanhamento para que superem as dificuldades para terminar os estudos e se tornem multiplicadoras de ações que podem transformar seu entorno. “Queremos melhorar o acesso das meninas indígenas do Estado da Bahia a uma educação de qualidade e diferenciada, que garanta a permanência delas e a conclusão dos estudos”, afirma Ana Paula.

              “O projeto [Cunhataí ikhã, que significa meninas em luta] também pretende fazer com que todas elas tenham consciência dos seus direitos e como eles podem ser acessados para que elas possam tomar suas próprias decisões, fazendo a diferença em suas comunidades e sendo multiplicadoras.”

              Clarisse avisa que sente gratidão por seu povo por terem conseguido uma escola indígena na aldeia. “Eu sou uma jovem menina guerreira de 16 anos que busca o melhor para a minha aldeia, e para a minha escola. Não vou me calar em nenhum momento, queira ou não a minha voz será ouvida.”

              Raquel Alvarez/UOL

              Em Brasília, lideranças em construção

              Em agosto de 2019, como parte do treinamento, as meninas participaram da Marcha das Mulheres Indígenas, em Brasília, com outras cerca de 2.000 mulheres de 200 diferentes etnias. Com o lema Nosso Corpo, Nosso Espírito, elas não só caminharam de uma ponta a outra da capital federal, como ocuparam o prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena e conclamaram por seus direitos, entre eles, o da demarcação de terras.

              Assim como Clarisse, a também Pataxó Hahahãe Maria Raíra Silva Lima dos Santos, 16, estava lá e ambas contam que voltaram transbordando de ideias, vontades, aprendizados e sonhos.

              Eu voltei dessa viagem para Brasília com a mente mais aberta e com vontade de entrar na faculdade de direito para ser uma advogada dos povos indígenas. Voltei com mais força para defender os nossos direitos

              Para Clarisse, o processo foi transformador: conhecer a história de outras mulheres lhe deu o desejo de construir a sua própria trajetória de luta.

              Mulheres inspiradoras para auxiliar nesse processo não faltaram. Em Brasília, ela esteve no gabinete de Joenia Wapichana (Rede-RR), a primeira indígena a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados e se emocionou. Conheceu também Tuíra Kayapó, a indígena que, na década de 80, passou a lâmina do facão do então presidente da Eletronorte para deixar claro que seu povo não queria a construção de Belo Monte. “Conhecendo outras meninas, percebi que a luta por uma educação de qualidade é de muitas de nós.”

              Três meses depois da marcha, as indígenas voltaram a Brasília para acompanhar as discussões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), criado em 2006 com cujo o término, previsto para dezembro desse ano, colocaria em xeque os estudos de muitas populações vulneráveis país afora. O Fundeb serve como mecanismo de redistribuição de recursos destinados à educação Básica.

              Shayres Pataxó, 16, foi a escalada para ler uma carta ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, argumentando a importância da manutenção do fundo para os povos indígenas.

              Nem sabia quem era ele, para mim são todos homens brancos e de terno, mas fiquei muito nervosa, meus pés ficaram gelados. Nunca tinha feito isso antes, mas faria de novo

              Shayres foi eleita líder de classe e ganhou voz para falar dos problemas que antes ela até enxergava, mas preferia deixar para lá. “Depois que fui para Brasília percebi que tinha muita coisa errada e ganhei voz contra comentários machistas e homofóbicos na escola. Alguns meninos falaram que eu estava importante, que tinham visto foto minha, e na hora de escolher o representante de sala, falaram que tinha que ser eu. Me senti importante porque eu quase não participava de nada.”

              Siméia Silva de Souza, 18 anos, da etnia Tupinambá, também estava lá e afirma que nunca tinha participado de algo tão grandioso. “Escutei muito e trouxe tudo isso para a minha comunidade. Isso é muito importante, de levar o ensinamento de volta.

              Peço a todos os jovens que estudem. Me orgulho muito ao ver um indígena se formando e vamos pintar as escolas, as universidades com as cores do jenipapo e do urucum. Nós somos a resistência e para resistir a gente precisa estudar e aprender
              Shayres Pataxó

              Raquel Alvarez/UOL

              A precariedade das escolas

              A tarefa não tem sido nada fácil até aqui. Segundo dados do relatório Trajetória Escolar, do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), indígenas têm as maiores taxas de abandono e reprovação no Brasil. Apenas em 2018, mais de 15 mil deixaram a escola. A população indígena, assim como os negros e pardos, tem entre 9 e 13% de estudantes reprovados, contra 6,5% da população branca. Quando o assunto é a distorção idade/série, a população indígena é também a mais afetada no recorte raça-classe, com 41% dos alunos com algum tipo de defasagem.

              Os números são um retrato da consequência da precariedade das escolas indígenas em todo o país, de acordo com dados apresentados pelo Censo Escolar 2018, o último a ser divulgado. São estruturas sem energia elétrica e esgoto sanitário. Biblioteca e internet são raridades. Somente 6,84% das escolas indígenas possuem laboratórios de informática, 0,5% contam com laboratórios de ciências, 8% possuem bibliotecas e 14,7% tem acesso à internet.

              A discrepância entre as regiões do país também mostram a dificuldade das indígenas do Nordeste em permanecerem nos estudos: as escolas indígenas das regiões Sul e Sudeste possuem 100% de acesso à energia elétrica, enquanto a região Norte e Nordeste possuem apenas 54% de acesso. Quanto a esgoto sanitário, as escolas indígenas das regiões Sul e Sudeste possuem, respectivamente, 98% e 90% de acesso, enquanto a região Norte e Nordeste possuem apenas 39,61% de acesso.

              Karolayne chegou à faculdade

              Arquivo Pessoal

              Karolayne de Sousa, 19, do povo Pataxó HãHãHãe, venceu as barreiras e agora faz parte das estatísticas de indígenas que conseguem acessar as universidades, que é de 0,5% do total de ingressantes, segundo levantamento da Gênero e Número. Ela, que está no primeiro ano do curso de filosofia na Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus, afirma que o ambiente escolar não contribui com os estudos.

              “A educação é uma grande conquista nossa porque nossos antepassados não podiam parar de trabalhar para estudar e os que conseguiam ir para a escola na cidade sofriam muito preconceito e eram humilhados. Eu consegui terminar o ensino médio e entrar na faculdade, mas muitas da minha aldeia não conseguiram e agora eu posso ser um exemplo e incentivo para outras mulheres”, afirma Karolayne.

              Como melhorar uma escola indígena

              Por séculos a educação aos povos indígenas foi usada para integrar os povos originários e, consequentemente, impactou as culturas e tradições dessas populações. “Eram escolas de branco para índio e com objetivos missionários”, diz Wilmar D’Angelis, assessor de projetos de educação escolar indígena e programas de formação de professores indígenas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

              Com a promulgação da Constituição brasileira de 1988, assegurou-se aos povos indígenas o direito à uma educação escolar diferenciada e o MEC (Ministério da Educação) é responsável pelo ensino indígena desde a década de 90, com a coordenação das ações em terras indígenas. A educação diferenciada deve garantir o acesso aos conhecimentos universais, pelo uso da língua materna e pela valorização dos conhecimentos e práticas tradicionais com calendários escolares adaptados às atividades do povo, no uso de materiais didáticos próprios e na docência de professores indígenas.

              De acordo com o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2019, da ONG Todos pela Educação, com base no Censo Escolar 2018, das 2.373 escolas indígenas no Brasil, 72% oferecem aulas utilizando a língua indígena.

              Para o professor Wilmar, apesar dos números serem animadores, é pouco provável que isso reflita a realidade. “Quando tem bastante são três aulas de língua indígena, não é uma disciplina em que se reprova e não é usada como língua de instrução. Pode ser que exista algum conteúdo de língua indígena durante a semana, mas os números dão uma impressão muito boa da coisa.”

              Para ele, é imprescindível ter realmente ensino bilíngue, onde se ensina em língua indígena e em português nas comunidades onde é relevante.

              Para Siméia, a escola dos sonhos que ela tanto almeja teria, por exemplo, mais materiais didáticos voltados para a própria cultura. “Não me vejo nesses livros que dão no colégio, não foram feitos pensando em nós.”

              Procurado, o MEC diz que existem hoje 25 territórios etnoeducacionais e diz que aprovou, no segundo semestre de 2019, o I Plano Nacional de Educação Escolar Indígena, que “marca o compromisso da União, dos Estados, dos Municípios e dos Conselhos de Educação em apoiar e implementar as vinte e cinco deliberações da II Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena”. Ao longo de 2019, foram realizadas sete audiências públicas, em todas as regiões do país, para possibilitar ampla participação na elaboração do plano, diz a pasta..

              Fonte: Universa, por Maria Fernanda Ribeiro
              Tags: Direitos HumanosindígenasMalalaMalala Yousafzai
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              • Ela começa mais um dia pensando o que fazer para dar certo na sua independência financeira. Mulher, descendente de índio (avó paterna era índia, Matilde Ana do Espírito Santo – sobrenome católico, como de costume ao catequizá-los) e Assistente Social, formada há 2 anos e meio mas sem oportunidade de exercer a profissão. Tentando entender como funciona a máquina giratória da vida de uma mulher de meio século… É, isso não se aprende na escola…Isso não se aprende com ninguém…A mulher vai vivendo e aprendendo… Leia o Guest Post de Silene Vasconcelos de Farias em wwww.geledes.org.br
              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
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              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
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              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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              As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

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