Lílis Soares: a estética é política

Na edição de julho da coluna “Grande angular”, Luísa Pécora conversa com a diretora de fotografia responsável pelos filmes “Mami Wata” e “Um dia com Jerusa”

Uma mensagem estava estampada na camiseta branca que a diretora de fotografia Lílis Soares vestiu para ir à edição deste ano do Festival de Sundance: “Acredite no seu axé”. 

Na ocasião, a brasileira estava acompanhada de outros integrantes da equipe de Mami Wata, filme do diretor nigeriano C. J. Obasi, que fazia sua estreia mundial no principal festival de cinema independente dos Estados Unidos. Quatro dias depois, Lílis ganharia o Prêmio de Melhor Direção de Fotografia da competição internacional de ficção. “Sua lente nos hipnotizou”, justificou o júri de Sundance. “A riqueza das imagens em preto e branco, combinada ao íntimo e detalhado trabalho de câmera, elevou este conto folclórico a uma experiência visual inebriante.”

Lílis Soares no set de “Ó Pai, Ó 2 (imagem: Fabio Bouzas)

Foi o início de um ano movimentado na carreira da artista, que nasceu no Rio de Janeiro e tem 37 anos. Depois de Sundance, ela representou Mami Wata em exibições em Nova York, falou sobre seu trabalho em um evento em Miami e ganhou o Prêmio de Direção de Fotografia no Festival pan-africano de cinema e televisão de Uagadugu (Fespaco), o mais importante da África, realizado na Burkina Faso. Afora o sucesso do filme nigeriano (que será exibido na Mostra de cinemas africanos, marcada para setembro em São Paulo e Salvador), Lílis fez a direção de fotografia de três longas-metragens nacionais previstos para estrear até janeiro do ano que vem: o documentário Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente; o drama espírita Nosso lar 2: os mensageiros, de Wagner de Assis; e a comédia Ó pai, ó 2, de Viviane Ferreira.

Engana-se, porém, quem julga o sucesso como repentino. Formada em rádio e televisão pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em direção de fotografia pelo Instituto Internacional da Imagem e do Som, na França, Lílis já vinha se destacando no mercado nacional por seu trabalho no cinema e na televisão. Seu currículo inclui, por exemplo, os curtas Ilhas de calor (2019), de Ulisses Arthur, e Minha história é outra (2019), de Mariana Campos; o longa Um dia com Jerusa (2020), de Viviane Ferreira; e a série Amar é para os fortes (2022), produzida pela Amazon e dirigida por Daniel Lieff, Kátia Lund e Yasmin Thayná. 

Em 2020, pouco antes de a pandemia estourar, Lílis subiu ao palco da Mostra de cinema de Tiradentes para receber o Troféu Helena Ignez, entregue a mulheres que se destacam em qualquer função do audiovisual. Ao justificar a escolha, o festival apontou para uma questão central na obra da artista: “Os projetos de que ela participa recebem o tratamento de uma pesquisa rigorosa sobre uma questão antiga, mas ainda pouco enfrentada: afinal, como filmar corpos negros?”, disse o texto. “Encontramos a força de uma perspectiva comprometida com a descolonização do fazer cinema e celebramos em seu trabalho o acolhimento de uma questão ética incontornável ao nosso tempo.”

Lílis Soares e Helena Ignez, durante a entrega do Prêmio Helena Ignez (imagem: Leo Lara/Universo Produção)

Os estudos de Lílis sobre a estética afrodiaspórica também se revelam em Mami Wata, a história de duas irmãs que buscam restaurar a harmonia de seu vilarejo e a crença dos moradores na divindade das águas que dá título ao longa. Nas palavras da brasileira, “é um filme em preto e branco, com elenco de pele retinta e uns 90% de cenas rodadas à noite”. A revista Hollywood Reporter definiu como “uma narrativa vívida e um dinâmico estudo de cor”; o portal Indiewire destacou a “impressionante variedade de composições, texturas e tons”; e o site Black Girl Nerds afirmou que o filme “é visualmente exuberante do início ao fim”.

Pergunte à Lílis Soares o que ela tem em mente na hora de filmar corpos negros e a resposta será ao mesmo tempo simples e profunda: “Eu só tento deixá-los visíveis”. Leia, abaixo, os principais trechos da entrevista que ela concedeu à coluna: 

Sua minibiografia no Twitter diz: “an afrobrazilian woman cinematographer” ou “uma diretora de fotografia mulher e afrobrasileira”. É uma minibiografia e também um posicionamento, nem sempre adotado pelas mulheres que trabalham no audiovisual. Algumas gostam que certas distinções sejam feitas e querem ser chamadas, por exemplo, de atriz trans, diretora de arte negra e woman cinematographer; já outras preferem a abordagem oposta e querem ser apenas atriz, diretora de arte e cinematographer. Gostaria que você falasse sobre essa definição que fez de si mesma. De que forma estas palavras – mulher, afrobrasileira – se colocam na sua atuação e até mesmo nas imagens que você faz?

Coloquei [esta biografia] porque acho um bom resumo do que represento e do posicionamento político que tenho no meu trabalho. Acho que não há como esquecer esse viés, embora às vezes a gente se incomode em ser procurada só por isso. Queremos ser procuradas pela qualidade do trabalho. Mas quando uma pessoa vem trabalhar comigo, ou se predispõe a criar algo junto comigo, quero que ela saiba de onde vim, pelo que já passei e qual é minha visão de mundo. Nessa frase está embutida um bando de coisa. Não é africana, é afrobrasileira. E é mulher, e é da cinematografia. Meu assunto principal é a estética afrodiaspórica e acho importante me posicionar. Não é levantar bandeira, é se posicionar. É dizer que existem outras possibilidades além do padrão, da visão hegemônica sobre como as coisas são feitas, quem as faz e para quem.

Quando decidiu ser diretora de fotografia, você tinha consciência de que esta é uma das áreas do cinema que tem as piores estatísticas no que diz respeito à participação das mulheres, mais ainda das mulheres negras?

Zero! Não tinha consciência nenhuma. Foi tudo por paixão, e acho que pela minha criação também. Meus pais nunca me colocaram barreiras, nada chegava para mim como se fosse impossível. Tudo era: “Se você quer, vai”. Eu quis, então eu fui. O primeiro grande choque que recebi foi num estágio que fiz na França. Era uma gravação do programa [do apresentador] Laurent Ruquier no [teatro] Moulin Rouge. Estava olhando o chefe da elétrica montar a luz do palco, até que ele olhou para mim e perguntou: “Você quer ter filho um dia?”. Eu respondi: “Quê? Sei lá!”. E ele disse: “É bom você pensar nisso”. Foi o primeiro baque – não da carreira, porque fazer universidade na França também não foi muito fácil, mas dentro da fotografia. Não sei por que escolhi essa profissão, acho que ela me escolheu. É preciso ser muito doida, muito apaixonada. Para as mulheres, todas as funções de liderança, em qualquer área, são desgastantes. Mas acho que para mim também foi uma questão de falta de opção. Na minha família, meus pais foram os primeiros a fazer universidade. Sou herança disso, então, para mim, não existia a possibilidade de não estudar, de não querer ocupar certos lugares.

Lílis Soares (imagem: arquivo pessoal)

Você já fez curtas e longas, séries e filmes, projetos mais comerciais e mais independentes, e filmou no Brasil, na Europa e na África. Imagino que o processo criativo mude de acordo com cada projeto, mas há algum lugar do qual você sempre parte na hora de definir o visual do filme e o trabalho que vai fazer?

Quando a gente sai de casa e conhece pessoas de culturas e lugares diferentes, entende que é necessário ser flexível. O padrão de comportamento, na verdade, é a pluralidade, porque gravar no Rio de Janeiro já não é igual a gravar em São Paulo ou no Ceará, que dirá na Nigéria ou na França. Tudo é diferente, e é necessário ter a compreensão de que você está ali para aprender e também para se colocar e se dar para o outro. Uma parte importante do meu processo criativo é colocar um pouco da minha visão de mundo, a partir desta posição de mulher afrobrasileira [sobre a qual falamos]. Isso se reflete até em quem eu chamo para a minha equipe e em como trato as pessoas. Acho a autoridade importante, mas não gosto que exista um lugar de submissão no qual ninguém fala o que pensa. Se convidei essa equipe, é porque admiro esses profissionais e quero saber a opinião deles, quero trocar e aprender. Da mesma forma, gosto muito de trocar com os diretores que me chamam para trabalhar, e de tentar me encaixar no processo criativo [deles] para colocar um pouco de mim. Há muitos anos tenho buscado minha assinatura. Não gosto de reprodução estética, até porque tenho muitas críticas sobre [como se costuma filmar] o corpo da mulher e o corpo negro. Então já parto do fato de que muita coisa me incomoda. Preciso entender qual o meu lugar sem reproduzir violências, e para isso é preciso trocar e entender como se inserir em inúmeros contextos. Em resumo, acho que dá para dizer que parto da minha experiência de vida e do que não gosto para poder construir algo que eu possa gostar e admirar.

Você mencionou a busca por uma assinatura. Acha que tem uma?

Posso falar várias coisas que tento fazer, mas quem vai dizer se tenho assinatura não sou eu.

Fale algumas coisas que você tenta fazer.

Ah, eu tento muita coisa. Tento colocar um olhar mais próximo, ter uma relação específica com o ator. Adoro desenho de luz, faço muitos testes e estudo bastante a questão da representação dos corpos negros e negros retintos. Tento construir uma fotografia que tenha camadas, e para isso é preciso muito estudo e muitas tentativas. Então vou tentando. Espero que algum dia alguém diga: “Nossa, há uma assinatura que é isso ou aquilo”. Mas acho que seria pretensão falar isso de mim mesma [risos].

Certo. Mas o seu modo de filmar corpos negros foi mencionado na justificativa do Prêmio Helena Ignez, que você ganhou em Tiradentes.

Foi a primeira vez que ouvi isso. Minha reação foi: “Nossa, eles perceberam?” [risos]. Eu não sabia que tinha alguém percebendo. Foi uma piração.

Vamos entrar um pouco mais nessa questão, que é tão central nos seus estudos e no seu trabalho. O que considera importante ou o que costuma ter em mente na hora de filmar corpos negros?

Eu só tento deixá-los visíveis. E disso você pode tirar muita coisa. O que é visibilidade? O que é invisibilidade? Quantas vezes você, como mulher, já se sentiu invisível? E como latino-americana? Há muitas camadas com as quais podemos trabalhar. A cinematografia da qual eu gosto é narrativa: é aquela que está juntinha da direção, que não está reforçando nada e sim trazendo códigos. Gosto da fotografia que faz você mergulhar num ambiente, que cria um universo. É o que gosto e o que tento fazer. Às vezes dá certo, às vezes não dá, porque há muitos fatores influenciando tudo isso. Mas é basicamente dar visibilidade. E acho o corpo negro lindo. Somos muito lindos, extremamente diversos e temos muita história para contar. A fotografia é uma possibilidade a ser mais desenvolvida e articulada, mas também há a pintura, a ilustração, a escrita… Espero ter a possibilidade de fazer parte deste movimento.

Lílis Soares no set de “Mami Wata” (imagem: Drive Adebayo)

A discussão sobre como filmar corpos negros tem se tornado mais frequente desde o lançamento de obras como Moonlight: sob a luz do luar (2016) e Insecure (2016-2021), mas me parece que só vejo profissionais negros falando sobre isso. Queria saber sobre quão presente é esta discussão no universo da fotografia de forma geral. Os diretores de fotografia brancos estão discutindo e refletindo sobre o assunto? Afinal, eles também vão filmar corpos negros.

Não posso responder por eles, mas a gente tem a história do cinema aí, né? É só olhar. Até hoje vemos personagens negros que parecem um borrão. E esse é um desconforto que é meu e de muita gente. Muitos atores não se sentem representados na imagem, se sentem estranhos. Eu sou só mais uma e trago esta discussão porque estou tentando fazer diferente. Mas a diferença não é feita só a partir de mim ou de um diretor de fotografia branco ou preto – a equipe inteira tem de estar à procura disso. Maquiador, chefe de elétrica, direção… Todo mundo tem de estar olhando para a mesma coisa. Posso fazer alguma diferença sozinha? Sim. Mas a maior diferença ocorre quando todo mundo está entendendo que se trata de uma criação coletiva e de uma mudança de paradigma.

Você fez a direção de fotografia de três longas-metragens brasileiros que têm estreia prevista para este ano ou para o início do ano que vem: Ó pai, ó 2Nosso lar 2 e Diálogos com Ruth de Souza. Fale um pouco sobre cada um destes projetos.

São projetos bem diferentes entre si, e acho importante e enriquecedor fazer esse trânsito. Nos meus estudos, sempre trabalho a ideia de que a estética é política. Acho que é possível colocar códigos negros – ou afro, ou femininos – na imagem, seja num documentário, seja numa comédia, num filme comercial ou mais independente. Ó pai, ó é o filme favorito da minha família, assisti inúmeras vezes com os meus pais, então tinha uma familiaridade. Também foi o segundo longa que fiz com a Viviane, depois de Um dia com Jerusa, e entre um trabalho e outro muita coisa aconteceu. Para mim, foi um lugar de reflexão e amadurecimento. Consigo perceber a continuação do trabalho, a evolução em termos de câmera, de tudo. Nosso lar 2 foi um grande desafio pela quantidade de efeitos. No Brasil, ainda estamos lutando para termos equipes de pós-produção com mais estrutura, para termos resultados top top. Além disso, era tudo muito da nossa cabeça, porque eu não sei o que é o nosso lar, nunca vi, ninguém nunca viu, o que temos são as descrições nos livros espíritas. Era um universo com muitas camadas, e tínhamos de pensar tudo muito rápido. E o Diálogos foi uma experiência extraordinária, porque passei duas semanas na casa da Ruth de Souza. Eu ficava calada, no chão, só ouvindo. Foi um presente ter contato com uma mulher daquela, que viveu em uma época bem mais difícil. Ela passou por muita coisa e [ouvi-la] foi uma grande motivação.

No caso do Mami Wata, como surgiu o convite para fazer a fotografia do filme?

Surgiu de forma natural, como surgem todos os outros convites.

O diretor tinha visto um filme seu? Vocês se conheciam?

Ele viu algum trabalho, sim. Alguém me indicou e ele foi procurar. A gente não se conhecia, mas na primeira vez que conversamos já deu match. O processo dele é muito parecido com o meu, e viramos amigos. Conversamos muito, damos força [um para o outro]. Estamos em lugares de oposição ao mainstream: eu sou brasileira, ele é nigeriano e mora no Benin, e a gente faz cinema [risos]. Acreditamos nas mesmas histórias e em uma estética parecida. Foi um projeto difícil, mas muito especial. E eu não precisaria dos prêmios para saber disso. Para mim, já era.

Além dos prêmios em Sundance e no Fespaco, sua fotografia é mencionada e elogiada em todas as críticas e reportagens que li sobre o filme. Como ainda não tive a oportunidade de ver, queria saber de você: o que há de especial neste trabalho? Sei que você vai falar que os outros é que têm de responder, e não você…

[Risos] Isso.

Numa própria avaliação, por que essa fotografia tem se destacado tanto?

Não sei, Luísa. Eu tento. Estou sempre tentando mostrar algumas coisas para vocês, e acho que dessa vez consegui. Mas sempre prefiro que as pessoas assistam e tirem suas próprias conclusões. É um filme que representa muita coisa e que vai além das próprias imagens. Foi a terceira vez que fui para a África, mas a primeira como diretora de fotografia, porque antes [nos trabalhos anteriores] estive em outras posições. E cheguei muito preparada. Sabe quando você se sente preparada? Tinha estudado, tinha lido e relido o roteiro milhões de vezes, tinha discutido tudo com a direção. O que eu não estava preparada era para a dificuldade em termos de produção, que não estava ligada ao filme propriamente, mas à escassez de recursos. Tínhamos alugado equipamento de uma empresa da Nigéria que, de repente, decidiu que não iria mais alugar. Estávamos no meio da pandemia e perdi uma ou duas semanas de gravação. Então chegamos ao set daquele jeito “tem de fazer!”. No fim, gravamos até mais do que precisou. Mas sou muito crítica, vejo todas as deficiências. Vejo o que gostaria de ter mais, vejo o meu cansaço…

Você vê seu cansaço nas imagens que fez?

Vejo. Mas acho que acaba sendo um personagem, sabe? Porque o filme também é isso – é o processo, é tudo o que a gente passou para fazê-lo. E filmar no Benin também foi uma coisa! Em alguns momentos eu parava, olhava para o lado e via alguma coisa que via aqui [no Brasil] – as conversas, tudo. A equipe era nigeriana, mas também tinha gente do Benin, tinha gente um pouco de tudo quanto é lado. E a equipe toda preta, né? Então tive a possibilidade de estar em um lugar profundamente… Nem sei a palavra. Foi um mergulho imenso em algo muito específico. E não posso dizer que esse algo é a África, porque a África não é só isso. Mas a gente mergulhou em algum assunto muito específico, e sentimos aquele lugar em todas as entranhas. Sou apaixonada pelo filme desde o roteiro. Fiz com muito amor e acreditando muito na história.

Que conselho você daria para as mulheres que querem fazer cinema?

Em primeiro lugar, sendo mulher ou não, respeito. Isso é um problema para ontem: a gente tem de respeitar mais uns aos outros, se ouvir mais, pisar um pouco no freio também. O cinema tem um modo de fazer que é violento, e as questões de classe, raça e gênero estão muito demarcadas. O respeito pela experiência do outro e pelo que essa pessoa pode contribuir é fundamental. Agora [o conselho] para as mulheres, e especificamente para as mulheres pretas, é não pensar muito. Não pensa muito, não. Vai trabalhando, vai fazendo o seu, sempre tendo consciência de quem você é. É importante refletir sobre tudo, mas não deixar que os preconceitos e violências pelas quais já passamos na vida, ou passamos diariamente, se sobreponham ao nosso processo individual, criativo, profissional. Há uma tentativa de morte, de matar a nossa criatividade e nossa alma, uma tentativa de apagamento e de invisibilidade. Mas se isso não afeta nossa mente a gente continua andando, se apropriando dos espaços e construindo. É o que eu diria. E também: muita terapia! [risos].

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