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    As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

    As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

    As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

    Getty Images

    Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Março por Marielle e Anderson

    A arquiteta e urbanista Tainá de Paula (Foto: Fernanda Dias)

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    Mulher vítima de agressões fez um "X" na mão para pedir ajuda — Foto: Arquivo Pessoal

    Mulher que pediu socorro na web após apanhar do marido fala sobre agressões: ‘Ele bebia e me batia’

    A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

    Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

     Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

    Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

    Linda Thomas-Greenfield (Foto: © Reuters)

    Senado confirma Linda Thomas-Greenfield como embaixadora dos EUA na ONU

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      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

      "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

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      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

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        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

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        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

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        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

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              O grande boicote às redes sociais

              Mais de 650 empresas em todo o mundo, inclusive no Brasil, se unem contra páginas na internet que divulgam ou fazem vistas grossas a conteúdos de ódio, racismo e fake news. A ofensiva é um xeque-mate a gigantes como Facebook e Twitter, que não conseguem controlar esses crime

              06/07/2020
              em Questão Racial
              9 min.
              Imagem retirada do site IstoÉ

              Imagem retirada do site IstoÉ

              Importante teórico da comunicação do século 20, o canadense Marshall McLuhan (1911-1980) ganhou notoriedade com seus estudos sobre o “fluxo de informações da aldeia global”. Uma de suas análises mais destacadas é a de que “o homem cria a ferramenta, e a ferramenta recria o homem” – um conceito que considera a interferência do desenvolvimento tecnológico na cultura e nas estruturas econômicas e políticas. A tese foi formulada num momento em que não havia internet, mas que poderia representar com exatidão o cenário vivido nos últimos dias. Na quarta-feira (1º), mais de seis centenas de empresas, entre elas gigantes como Coca-Cola, Unilever, Microsoft, Verizon, Ford, Honda, Starbucks, Pepsi, Diageo, Levi’s, Pfizer e Adidas, colocaram em prática um grande boicote publicitário às redes sociais, principalmente o Facebook.

              Durante todo o mês de julho, os maiores anunciantes do planeta não colocarão nem um centavo na companhia de Mark Zuckerberg. A razão é clara: se a plataforma não utilizar ferramentas para filtrar conteúdos de ódio, racismo, notícias falsas, fanatismo religioso e político, entre outras mensagens inadequadas sob ótica da lei e dos bons modos, as companhias não irão associar suas marcas ao Facebook. “Continuar anunciando nessas plataformas não acrescentaria valor às pessoas e à sociedade”, justificou a anglo-holandesa Unilever, uma das signatárias da ação e que investiu US$ 42,3 milhões nas redes sociais em 2019. O coro contra o Facebook ganhou novas vozes. “Não há lugar para o racismo no mundo e não há lugar para o racismo nas mídias sociais”, afirmou o CEO global da Coca-Cola, James Quincey, que prometeu reavaliar sua política de marketing. “Esperamos responsabilidade de nossos parceiros em mídias sociais”, completou o executivo. A companhia cancelou os anúncios em mídias socais em julho em todos os países.

              Assim como Unilever e Coca-Cola, a gigante Microsoft decidiu suspender os anúncios nas redes sociais nos Estados Unidos e expandiu a postura para seus escritórios pelo mundo. A empresa de Bill Gates, porém, não aderiu formalmente ao movimento Stop Hate For Profit. A preocupação principal está na colocação de seus anúncios ao lado de determinados conteúdos considerados negativos e não necessariamente contra o Facebook. Segundo a Pathmatics, especializada em inteligência e estratégia em marketing digital, a Microsoft gastou US$ 116 milhões em anúncios no Facebook no ano passado, sendo a terceira maior anunciante na rede social, depois de Amazon e Procter&Gamble (P&G). “Nossa experiência nos diz que o meio mais impactante de realizar mudanças genuínas e de longo prazo é por meio do diálogo direto e de ações significativas com nossos parceiros de mídia, incluindo a suspensão de investimentos em marketing”, escreveu o CMO da Microsoft, Chris Capossela, em uma rede de comunicação interna da corporação.

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              26/01/2021
              James QuinceY (Foto: Patrick Kovarik)

              “Não há lugar para o racismo no mundo e não há lugar para o racismo nas mídias sociais. Esperamos mais responsabilidade e transparência de nossos parceiros” James QuinceY CEO da Coca-Cola.

              A Verizon, de telecomunicações, suspendeu os anúncios na rede social. Afirmou que a “tolerância é zero” quando suas políticas de conteúdo são violadas. “Estamos pausando nossa publicidade, até que o Facebook possa criar uma solução aceitável que nos deixe à vontade e seja consistente”, disse John Nitti, diretor de mídia da Verizon. A companhia aplica US$ 1 bilhão por ano em publicidade, em diversos meios e plataformas. A Ford, que gasta US$ 2,9 milhões por ano em plataformas como o Facebook, também foi enfática. “A existência de conteúdo que inclui discurso de ódio, violência e injustiça racial em plataformas sociais precisa ser erradicada”, afirmou a montadora, em comunicado.

              Essa primeira iniciativa sincronizada da Era Digital de empresas contra a maior rede social do mundo surtiu efeito. O Facebook anunciou mudanças após suas ações caírem 8,3% na sexta-feira (26), de US$ 235,68 para US$ 216,08. Com isso, a companhia perdeu US$ 74 bilhões em valor de mercado – mais do que o faturamento total em 2019 – e, por consequência, seu fundador viu sua fortuna diminuir US$ 7 bilhões num único dia. Mas, em quatro pregões, o preço das ações já havia se recuperado. Na quinta-feira (2), no fechamento desta edição, as ações operavam acima de US$ 235, num claro sinal de que o mercado recebeu bem o contra-ataque de Zuckerberg. A batalha, no entanto, não está definida. A expectativa é de que o movimento ganhe musculatura global, com pressão das empresas nos cinco continentes. E já tem chegado ao Brasil, com a participação das subsidiárias dessas companhias globais no boicote. Isso porque o País vem ganhando holofotes da mídia internacional e se consolidado como um epicentro da produção e disseminação de fake news. A proliferação de notícias falsas em ritmo pandêmico está, inclusive, sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Congresso por, supostamente, ter influenciado a eleição que resultou na vitória do atual presidente da República, Jair Bolsonaro. Sob protestos de apoiadores do mandatário, as ações foram retomadas no TSE no último dia 30. No dia seguinte, houve também a prorrogação do inquérito das fake news, por mais 180 dias no STF.

              PROTESTOS NAS RUAS Nos últimos meses, manifestantes pró-democracia saíram às ruas para se posicionar contra retrocessos. (Crédito:Antonio Molina )

              A criação de mecanismos de controle do conteúdo publicado na internet, sem que haja cerceamento da liberdade de expressão, é o grande desafio das redes sociais nesse momento de fogo cruzado. O trunfo dessas plataformas para gerar engajamento é, exatamente, o ponto da discórdia: dar voz a todos, mesmo aos que não estão, necessariamente, qualificados a opinar. “O Facebook, com seus incríveis algoritmos, tem total condição de criar mecanismos para filtrar publicações que ultrapassem os limites da ordem”, afirma o economista e investidor Norberto Zaiet, fundador da corretora Picea Value Investors, em Nova York. “O problema é que, ao fazer isso, a companhia vai contra seu próprio modelo de negócio, no qual, quanto mais as pessoas, anonimamente, leiam e comentem na plataforma, mais há tráfego e geração de receita”.

              Esse suposto ambiente de anonimato, porém, é o que gera a falsa sensação de impunidade. “Há muito tempo, crimes na internet, sejam por ações de roubo de informações, sejam por calúnia e difamação, são passíveis de punição no Brasil e no mundo”, afirma o advogado Daniel Figueiredo Filho, especialista em direito criminal e cibercrimes. O problema é que a lei ainda é frágil sobre o tema.

              O Marco Civil da Internet, sancionado em 2014, prevê proteção da privacidade e dos dados pessoais, inviolabilidade da intimidade e da vida privada, entre outros pontos regulamentados da vida on-line. Apesar disso, essa lei não prevê punições para quem viola os direitos dos usuários da internet. Outra legislação que tende a reforçar a segurança contra crimes na internet é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP), que entraria em vigência em agosto deste ano e foi adiada para 2021. A lei chegará com o objetivo de aumentar a segurança para dados pessoais. Para a advogada Natália Brotto, especialista na LGPD, a nova legislação trará uma mudança de paradigma para dar outros direitos aos donos de dados no Brasil. Segundo ela, embora a Constituição já garantisse direitos e o Marco Civil a garantia da proteção de dados, não havia lei geral que protegesse as pessoas físicas de compartilhamento de dados.

              MOVIMENTOS ANTIRRACISTAS Convocadas pelas redes sociais, milhares de pessoas em todo o mundo protestaram contra a morte de George Floyd, nos EUA. (Crédito:Ben Hendren/Anadolu Agency)

              Nos últimos meses, com a explosão de protestos antirracistas em todo o mundo, a situação parece ter chegado ao limite. Antes mesmo de lançar um xeque-mate em Zuckerberg, as empresas aderiram ao movimento Stop Hate For Profit (“pare de dar lucro ao ódio”, em tradução livre), liderado por grupos de direitos civis dos Estados Unidos, entre eles Anti-Defamation League, NAACP, Color of Change, Common Sense, Free Press e Sleeping Giants. Começou no dia 17 de junho, após o assassinato do segurança negro George Floyd pelo policial branco Derek Chauvin, que o sufocou com o joelho no pescoço. A ação foi gravada com celular por testemunhas e o caso correu o mundo. Os protestos iniciados nas ruas dos Estados Unidos se espalharam pelo planeta, graças às convocações por meio das redes sociais – em uma prova de que o mundo virtual propaga também coisas boas. “A reação da rede social vai mostrar o que ela quer ser. Ela vai ter de decidir se será responsável pelo que veicula ou se compra a briga com as empresas e seja apenas uma plataforma para divulgar esse conteúdo”, aponta Alexandre Bessa, professor de canais digitais da pós-graduação da ESPM.Por outro lado, ao mesmo tempo em que as passeatas tomam as ruas, inúmeras postagens preconceituosas, de supremacia branca e de fake news continuaram a ser disseminadas.

              Muitas delas ao lado de manifestações a favor da democracia, contra o ódio e de notícias verdadeiras. A coalizão de entidades sociais iniciou, então, a campanha contra o imobilismo das plataformas digitais, que deixam propagar sem controle esse conteúdo nocivo. O grupo enviou mensagem às grandes companhias que anunciam no Facebook, com alerta sobre os riscos envolvidos na publicidade na gigante americana, que também é dona do Instagram. “Todos os dias, vemos anúncios de empresas colocadas ao lado de conteúdo odioso, ocupando o mesmo espaço que grupos extremistas de recrutamento e campanhas de desinformação prejudiciais”, diz a carta. “Seus dólares para compra de anúncios estão sendo usados pela plataforma para aumentar seu domínio no setor às custas de comunidades vulneráveis e marginalizadas, que muitas vezes são alvos de grupos de ódio no Facebook.” A ação das instituições que pressionou os anunciantes não levou ninguém às ruas. Tudo foi feito com muito engajamento justamente na internet. “O meio é a mensagem”, já ensinava Marshall McLuhan.

              COMPLIANCE Enquanto a maioria das empresas aderiu formalmente ao movimento, outras, como a Microsoft, resolveram suspender os anúncios conforme orientação sugerida pelo grupo de organizações, mas não efetivaram ligação com ele. Em comum, todas as corporações empresariais que declararam guerra às fake news e aos conteúdos violentos evitam se associar a plataformas digitais que vão contra suas políticas de governança e compliance, com incentivo à diversidade e à inclusão. Neste momento de pandemia, em que mais de 2 bilhões de pessoas no mundo estão em algum tipo de isolamento, as redes sociais ganharam importância e audiência. E a sensibilidade aos temas expostos, inegavelmente, também têm maior relevância. “Havia a necessidade de atitudes mais práticas para combater a intolerância. Acordamos”, afirma José Maurício Conrado, doutor em Comunicação e Semiótica e professor de Publicidade e Propaganda da Universidade Mackenzie. “O desafio colocado ao Facebook é ser mais transparente e alinhado às necessidades da sociedade”, diz.

              CONTRA-ATAQUE Depois de perder bilhões em um único dia, fundador do Facebook reage e recupera grande parte dos prejuízos. (Crédito:Anthony Quintano)

              O Presidente do Brasil e o gabinete do ódio

              O presidente Jair Bolsonaro é o líder mais popular no Facebook na América Latina, com cerca de 10 milhões de curtidas e 13 milhões de seguidores, segundo o ranking World Leaders on Facebook, feito pela Burson Cohn&Wolfe (BCW), agência global de comunicações. No Instagram, o presidente possui 17 milhões de seguidores e no Twitter, 6,6 milhões. Mas isso não é uma boa notícia para ele. Sua popularidade virtual tem sido alavancada por polêmicas, pela suspeita de uso de robôs para espalhar de forma rápida e em massa mensagens que, muitas vezes, contêm informações falsas. Utilização indiscriminada e por agentes públicos nas plataformas que também é criticada pelo movimento Stop Hate For Profit. “As marcas perceberam que as redes sociais são usadas como instrumento político e geopolítico, com grande força principalmente no Brasil”, afirma o professor José Maurício Conrado, especialista em comunicação digital na ESPM.

              A própria eleição de Bolsonaro, em 2018, é questionada pela possibilidade de uso de fake news. O caso é investigado por senadores e deputados em Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instaurada em setembro de 2019. Os congressistas apuram os ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados da eleição. Cometimento de crimes de ódio também está entre os objetos de investigação, que tem prazo até outubro para concluir os trabalhos. Uma das linhas de averiguação é a de que Bolsonaro alimenta o chamado “gabinete do ódio”, estrutura que estaria montada dentro do Palácio do Planalto, gerida por assessores ligados à família do presidente, principalmente dos filhos Flávio (senador), Eduardo (deputado) e Carlos (vereador no Rio de Janeiro). O modus operandi, denunciado por ex-apoiadores, funciona com a criação de perfis e mensagens falsas com o objetivo de atacar adversários e aliados considerados incômodos, inclusive ministros. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o STF (Supremo Tribunal Federal) são alvos constantes do grupo. “É uma estratégia pensada, ensaiada. É assim que se propagam as fake news e a campanha de ódio”, afirmou a relatora da CPMI das Fake News, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), ao site Congresso em Foco. A parlamentar vê as digitais do presidente Jair Bolsonaro na disseminação de ataques. “O gabinete do ódio, o presidente da República e seus filhos estão diretamente envolvidos.”

              Paralelamente, o Congresso Nacional analisa projeto de lei que promete combater as fake news. A proposta visa implantar um marco inédito na regulamentação do uso das redes sociais, criando a chamada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. As plataformas digitais, como Facebook, Twitter e WhatsApp, deverão colocar em prática uma política de controle da disseminação de notícias falsas da internet. Com alguns trechos retirados, o Senado aprovou o texto base na terça-feira (30). O avanço do projeto é considerado uma derrota para o governo Bolsonaro, que é contra a iniciativa.

               

               

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              Fonte: Por Beto Silva e Hugo Cilo, do IstoÉ
              Tags: combate ao racismoredes sociais
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              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
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              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
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              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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