“O papel do homem no feminismo é se desconstruir”, diz Heloisa Buarque de Hollanda

Teórica e crítica da cultura fala sobre a chamada quarta onda feminista, Bolsonaro, a troca entre mundo acadêmico e periferia e o papel que os intelectuais deveriam exercer

Por  FÁBIO PRIKLADNICKI, do Gaúchazh

Heloisa Buarque de Hollanda, professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS

Professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Heloisa Buarque de Hollanda, 78 anos, é uma voz de proa dos estudos da literatura e da cultura contemporâneas. E também uma voz dissonante. Diz que os intelectuais estão com medo de perder seus feudos frente à disseminação de conhecimento proporcionada pelas novas tecnologias. Por isso, segundo ela, é hora de sair da torre de marfim para articular saberes entre academia e periferia, como faz no projeto Universidade das Quebradas. Uma das pioneiras no estudo do feminismo no Brasil, ela publicará em julho, pela Companhia das Letras, o livro Explosão Feminista, sobre a quarta onda do movimento, turbinada pela internet. Esse foi o tema da aula inaugural do primeiro semestre no Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS, que a trouxe a Porto Alegre em março.

Como a senhora reagiu ao assassinato da vereadora Marielle Franco?

Sou da Anistia (Internacional) e temos a campanha Jovem Negro Vivo. É uma loucura o que se mata hoje de jovens negros, mulheres e homens. Mas a Marielle tinha um plus. Ela foi uma esperança nessa conjuntura nacional. Teve 46 mil votos. Sua agenda tinha uma coisa de misturar o asfalto com a periferia, que é um tema muito presente na periferia em uma hora de intervenção militar. Na UFRJ, estamos grudados na (Favela da) Maré. Em cada entrada militar dessas, morre muita gente.

A morte dela pode mudar a ordem das coisas?

Talvez. Está bem dividido também. Tem gente que bota na conta da intervenção militar, porque ela falou contra. Mas também falou contra o 41º Batalhão (da Polícia Militar do Rio). Ela tinha falado na véspera. Foi uma execução sumária.

A senhora está para lançar um livro sobre a quarta onda do feminismo, que é marcada pela diversidade de lugares de fala. Como começou a demanda por representatividade?

Começa em 1981, com um livro chamado This Bridge Called My Back(de várias autoras, organizado por Cherríe Moraga e Gloria Anzaldúa), que interpela pela primeira vez o feminismo branco. Elas diziam que precisava de uma negra substituindo a branca em casa para a madame poder ir para a rua. Começou ali, com a falta da fala das mestiças. Depois, tem uma sucessão de escritos sobre isso. Mas agora tem a questão da internet. A internet polariza e mobiliza, são seus dois grandes feitos. Mobilizou o feminismo, mobilizou cada segmento desses, mas também polariza.

A senhora estudou o movimento Vai Ter Shortinho, Sim, de alunas do Colégio Anchieta, em Porto Alegre, em 2016. O que lhe chamou atenção?

Elas estão falando sobre todas as coisas em nome do shortinho: assédio, estupro, tudo. Uma vez vi uma pessoa desqualificando uma menina desse movimento, dizendo: “Andar de shortinho é uma bobagem”. Não é. Elas querem poder andar na rua como quiserem, sem perigo. O shortinho é o direito ao corpo. Os meninos podem ir de bermuda porque está quente, mas se as meninas usarem shortinho são responsabilizadas por estarem supostamente seduzindo os meninos.

Esse é o momento da história em que o feminismo está mais difundido na sociedade?

Sem dúvida. E por conta da internet.

Movimento Vai ter Shortinho, Sim (Reprodução / vaitershortinhosim)

Hoje, até alguns políticos mais progressistas se dizem feministas.

É. Eu acho complicado é quererem que homem não seja feminista (algumas mulheres defendem que os homens não devem se dizer feministas para não roubar o protagonismo delas).

Qual é o papel do homem no feminismo?

O papel do homem no feminismo é se solidarizar e se desconstruir. Pensar como ele é e o que pode fazer para que a mulher seja igual a ele. Ele tem que baixar a bola, e ela tem que subir a bola. Mas, culturalmente, o fardo do homem é muito pesado. Tem de desconstruir essa branquitude, essa masculinidade. Colocar-se de uma maneira que não seja a maneira padrão. Esse é o papel do homem hoje.

Uma vez, vi uma pessoa desqualificando uma menina desse movimento (Vai ter shortinho, sim), dizendo: ‘Andar de shortinho é uma bobagem’. Não é. Elas querem poder andar na rua como quiserem, sem perigo. O shortinho é o direito ao corpo. Os meninos podem ir de bermuda porque está quente, mas se as meninas usarem shortinho são responsabilizadas por estarem supostamente seduzindo os meninos.

HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA

Teórica e crítica da cultura

É um passo ainda muito inicial dos homens.

Sim, porque as mulheres estão nessa desde o século 19. E os homens não tiveram a necessidade de fazer isso. O capitalismo é todo em cima dessa relação. A mulher fica em casa, garantindo o bem-estar de quem vai ganhar dinheiro. Para manter uma lógica de família, um tem que ficar em casa. O homem é mais forte, segundo essa narrativa, então seria melhor que ele saia. Tem uma lógica de trabalho, na qual é difícil mexer.

O que caracteriza a quarta onda do feminismo e quais as semelhanças e diferenças em relação às ondas anteriores?

A quarta onda me parece marcada por dois vetores fundamentais. O primeiro foi a nova linguagem política das manifestações de junho de 2013, que se constituiu rejeitando abertamente qualquer tipo de liderança, apostando na horizontalidade, nas redes de afeto e na autonomia, ou seja, a recusa da mediação de suas demandas nos canais partidários da representação política formal. O segundo fator decisivo foi a presença das redes e mídias sociais, inaugurando um novo campo para o feminismo. Essa geração traz as mesmas demandas do feminismo clássico num ethos totalmente novo. Se para a geração das mulheres dos anos 1960 a descoberta de que o “pessoal é político” marcou um novo universo de atuação política, hoje as minas descobrem que o “político é que é pessoal” e agem como sujeito, descrevendo e postando suas experiências, demandas e causas que, potencializadas pela redes, tornam-se rapidamente comuns a todas as minas. O mesmo ocorre nas marchas feministas jovens onde o corpo e a experiência vivida são plataformas políticas importantes.

Zuenir Ventura começa o livro 1968 — O Ano que Não Terminou falando do célebre réveillon na sua casa, ao qual ele atribuiu uma mistura de frustração e esperança. Estava começando 1968 e aqueles convivas não imaginavam que no final do ano a ditadura entraria em seu período mais duro. Como você compara aquele réveillon com o país de hoje, em que também parece haver uma mistura de frustração e esperança?

A diferença é que lá era um momento político-partidário. Era a oposição à ditadura, era mais fácil ficar contra. Hoje, é uma questão mais difusa. A briga de hoje é cultural, como essa das meninas. Também (as manifestações de) 2013 talvez tenha sido cultural, não era tipicamente político. Tem essa diferença entre 1968 ser político e outro, hoje, ser cultural. Agora, o momento de hoje é bem delicado. Não tem um ditador pela frente. E o Temer? Não chega a ser um ditador, é apenas um canalha (risos). A briga é mais leve, mais difusa, e está se dando no meio da cultura, porque a política abandonaram.

Esse vocabulário da época da ditadura está sendo bastante reaproveitado. Fala-se muito em golpe, e m ditadura, censura. O que significa isso?

Teve uma malandragem (no impeachment de Dilma), uma manobra política insuportável. Teve um jogo político entre pares. O golpe foi legal, né? Dentro da lei. Em contraste, o Jango (João Goulart, presidente deposto pelo golpe militar de 1964) fugiu disparado. Foi diferente, não teve lei. Essa lei (que embasou o impeachment de Dilma) é manobrada, fajuta, fake, mas dramaticamente foi dentro da lei. É complicado comparar esses dois momentos. Acho que é uma jogada política. A Dilma não é o Lula. Ela realmente comprometeu muito a economia brasileira. Acho que o Lula fica desesperado por ter tido a ideia de botar a Dilma lá. Todo dia de manhã ele deve olhar no espelho e dizer: “Por que fui inventar essa?” (risos).

Bolsonaro não é um perigo, é uma tragédia. Está ganhando as favelas em defesa do porte de armas. O papo da periferia é morrer. Ele diz que vai fazer com que as pessoas não morram. Então, se ele fala mal de homossexual, de negro, não tem a menor importância (para aquelas pessoas). É artigo de luxo.

HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA

Professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Debate-se muito as chances de Bolsonaro como candidato à presidência. Qual é a sua visão a respeito dele?

Bolsonaro não é um perigo, é uma tragédia. Aí sim vai dar um golpe, mas não porque seja militar. Tem militar legal. É um cara que está ganhando as favelas em defesa do porte de armas. Tenho contato com as favelas por causa da Universidade das Quebradas. É desesperador. Ele está falando em nome da ordem, um discurso do qual as pessoas ameaçadas gostam. Mas tenho a impressão de que Bolsonaro não emplaca. Ele não tem o carisma do Lula, a promessa do Lula, a fala do Lula. Acho que a polarização será outra, vai aparecer um candidato meio conservador e vai ganhar.

No Rio, a senhora mantém contato com as comunidades pobres. No que elas estão pensando?

Em Bolsonaro. O Lula é mais no Nordeste por causa do Bolsa Família, mas acho que, no Rio, só intelectual, aí é Lula 100%. Na periferia, não.

Por que Bolsonaro tem força nessas comunidades?

É a ordem, o porte de armas, a segurança, essa fala dele que é violentíssima e não dá para perceber. Quer dizer, dá para perceber, mas a periferia não está percebendo. Eles estão sempre com o perigo de morrer. O papo da periferia é morrer. Então, se ele fala mal de homossexual, de negro, não tem a menor importância (para a periferia). Isso é artigo de luxo. Ele diz que vai defender a ordem, fazer com que as pessoas não morram. É isso que ele promete. Como? Armando e militarizando.

Esse discurso da ordem conquista as pessoas, não?

Sim. Fez o golpe de 1964. Marcha com Deus pela Família.

Estamos falando do crescimento da direita. já a esquerda está perdendo terreno. A esquerda está fazendo sua autocrítica?

Não. Vejo na universidade que não.

O que está acontecendo com a esquerda?

Precisa ter autocrítica. Isso é internacional, não é só aqui. Tem que ter outro programa, mas não está fazendo isso. Tem um lado ruim e tem um lado legal, que nem na direita, que tem um lado que pensa, pelo menos. Mas é difícil optar por qualquer posição hoje. Está tudo bichado. Tinha que ter uma reforma política boa para a gente poder conversar a respeito. Do jeito que está essa mudança de partido, a corrupção… Você fica aterrada com a coisa da corrupção.

Que temas sensibilizariam a população?

Educação, educação, educação. É uma bandeira que alguém tinha que arrebatar e ir em frente. Coloca uma grana preta na educação que você está mexendo também com saúde, com a violência. É um passo além da segurança. É um bandeira que, se bem colocada, poderia emocionar. O Cristovam Buarque faz muito bem isso, mas ele não tem carisma e não é um homem público. Foi ministro da Educação (entre 2003 e 2004 no governo Lula), já teve essa chance.

Educação, educação, educação. É uma bandeira que alguém tinha que arrebatar e ir em frente. Coloca uma grana preta na educação que você está mexendo também com saúde, com a violência. É um passo além da segurança. É um bandeira que, se bem colocada, poderia emocionar.

HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA

Autora de “Explosão Feminista” (2018)

Os especialistas em segurança pública se posicionam contra a intervenção no rio, mas não foram levados em consideração. Alguns pensadores diagnosticam que vivemos a “morte do especialista”, pois todos falam em pé de igualdade na internet. 

Agora, os especialistas têm que ser públicos. Estou preparando um curso para capacitar ativistas feministas porque elas não são especialistas, mas eu sou. Nosso trabalho agora é um trabalho de ativista. O especialista tem que pegar sua especialidade e jogar num lugar mais eficaz do que ficar no blá-blá-blá. Vou pegar tudo que sei de feminismo e entregar para as ativistas, dar um curso atrás do outro para essas feministas que vão para a rua, que começam a levantar bandeira mas não sabem exatamente o que é aquilo. Aí você qualifica um pouco o debate nas redes, porque as pessoas atuam nas redes. Se você tem um instrumento, que é seu conhecimento, vai fundo, vai na base. Porque, realmente, ficar só falando no (canal)GNT é muito pouco.

É hora de os especialistas saírem da torre de marfim?

Não há dúvida. Não é nem para levantar bandeira, é para ajudar nas bandeiras, porque também tem muito desconhecimento. Esses ativistas são jovens. Eles fazem, e eu vou soprando coisas. Acho que qualifica. Vejo isso com a Universidade das Quebradas, na qual tenho um projeto em que abro um edital para os artistas e produtores culturais e ativistas das periferias. Fazemos uma troca. Eles dão aula para a gente e a gente dá aula para eles. É muito bonito. Vejo que a demanda é alucinada. Em 2017, fizemos a experiência de chamar o André Botelho, um sociólogo de ponta, para dar um tema teórico dificílimo. Eles absorveram! Foi emocionante. Eles dizem que foi um marco da Universidade das Quebradas. Subiu o nível, foi para filosofia, Axel Honneth (pensador alemão). Eles querem, querem, querem. E absorveram. Obviamente, não absorveram com toda aquela argumentação original, mas entenderam o que era e foram para a rua com isso. O especialista tem que sair da cadeira. Eu, pelo menos, estou fazendo isso há 10 anos com a periferia e agora vou fazer com as mulheres e para os refugiados. Vai ter Universidade das Quebradas, Universidade das Mulheres e Universidade da Chegada.

O que as vozes culturais da periferia estão dizendo que as vozes brancas de elite não se deram conta?

Estão mostrando que a cultura deles é potente. Em um primeiro momento, era só uma luta por visibilidade: “Estou aqui!”. Agora, tem uma luta pela não segmentação. Não é uma cultura de periferia, é uma cultura contemporânea. É hora de refazer vocabulários. Somos a cultura contemporânea, que é a cultura da cidade fervente, da cidade laboratório, cheia de demandas e produções diferentes. Isso está sendo pouco ouvido até nas teses sobre periferia. É relacional: o asfalto e a periferia. Tem que fazer essas costuras, esses pontos de contato. Ser intelectual político hoje é botar fogo na imaginação dos outros. Imagine um rapper que ouve falar de Deleuze, Honneth, Platão. Potencializados, eles saem feito uns loucos. A carreira faz zum! O intelectual hoje tem que pegar a imaginação dos outros e dizer: “Vai!”. Abrir uma janela e mandar voar.

As músicas mais ouvidas no Brasil hoje são o funk e o sertanejo. Mas intelectuais olham com reserva para esses gêneros.

Parafraseando Chico Buarque: os intelectuais não gostam, mas as filhas dos intelectuais gostam (risos)(“Você não gosta de mim / Mas sua filha gosta”, diz a canção Jorge Maravilha.) É o rural e o urbano de ponta. Os intelectuais estão muito ameaçados de perder seu capital. Eles têm medo de que seu saber não dê conta, que descubram que eles não sabem tanto.

As empresas não são burras: criaram o ambiente de trabalho coworking para colocar pessoas diferentes uma ao lado da outra, que é de onde vai sair a inovação. O intelectual não: ele tranca a porta com medo de roubarem. Ele é bobo. O investimento é sair misturando.

HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA

Professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Por que esse medo?

Porque são bobões. Deveriam misturar seu conhecimento com o dos outros. Especialista não existe mais, pois tem o Google. Aquela figura da pessoa que tinha em casa arquivos com documentos, que sabe de um assunto profundamente, isso não bota a mesa mais. Já botou, mas veio a rede. Agora é surfar na onda da rede, conectar saberes, poderes, causas, misturar o máximo possível, porque é da articulação que sai a inovação. As empresas não são burras: criaram o ambiente de trabalho coworking para colocar pessoas diferentes uma ao lado da outra, que é de onde vai sair a inovação. O intelectual, não: ele tranca a porta com medo de roubarem.

E quanto aos jovens que têm uma ânsia de intervir imediatamente na realidade sem necessariamente se aprofundar?

Temos de sentar e ficar olhando para ver no que vai dar, pois não sabemos. Vai ver que dá certo. É uma geração só, é muito pouco. Estão sendo formados de forma diferente. Os pais levam os filhos no pediatra para acabar com o iPhone. Você não sabe se aquilo vai te trazer uma lógica superior. Agora, a articulação é mais importante do que a criação. Nessa lógica, a gente não sabe ainda em que bicho vai dar. Quando Gutenberg criou o livro, o debate era que os homens iriam perder a memória: “Sua cabeça vai parar de funcionar por causa da prensa”. Agora, dizem que vamos perder a inteligência. Estamos vivendo outra forma de produzir conhecimento. Dou um jantar toda semana para meus sete netos, e é uma luta para eles prestarem atenção na comida e em mim. Arranco o celular da mão de cada um, eles comem duas colheradas e, quando vejo, acharam o diabo do celular. É um tsunami. Que cabeça será essa? Vai ver que é uma maravilha. Tem que esperar.

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