Após supostamente não ser atendida em hospital municipal, policiais da UPP Mangueira foram chamados para socorrer Leilane Nascimento, que estava em trabalho de parto. Ao chegarem no local, os soldados perceberam que não teriam tempo e que deveriam realizar o parto naquele momento: “A menina já estava nascendo e decidimos fazer o parto no local. Foi tudo muito rápido. Deitamos a mãe no chão e, em seguida, a criança saiu em meus braços”
Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Mangueira, realizaram, no último sábado, 19, o parto da filha de Leilane Nascimento na calçada do Hospital municipal Barata Ribeiro, também na Mangueira. Segundo informações do jornal Extra, os policiais foram chamados para socorrer Leilane após supostamente não ter sido atendida no Barata Ribeiro. Chegando ao local, os soldados Lucas Costa e Marcondes Souza perceberam que não haveria tempo, optando por realizar o parto ali mesmo, na calçada: “Agimos com precisão de acordo com o que aprendemos. A menina já estava nascendo e decidimos fazer o parto no local. Foi tudo muito rápido. Deitamos a mãe no chão e, em seguida, a criança saiu em meus braços”, comentou o soldado Lucas em matéria publicada pela Imprensa Oficial.
Após o parto, Leilane e a filha foram encaminhadas ao Hospital-maternidade Fernando Magalhães, em São Cristóvão. Em nota, a Secretaria municipal de Saúde lamentou o fato e afirmou que irá apurar o caso. A direção do Hospital Municipal Barata Ribeiro informou que todas as providências serão tomadas. Apesar do informe da direção do Hospital Barata Ribeira, a Secretaria Municipal de Saúde informou que ele é referência em ortopedia e cirurgias plástica, não possuindo emergência e médicos obstetras.
A recém-nascida, registrada como Kemellyn, foi, junto aos pais, conhecer os soldados que fizeram seu parto. O encontro aconteceu na sede da UPP da Mangueira: “Foi Deus quem enviou os policiais para me ajudar. Fiquei preocupada na hora do parto porque estava tendo minha filha na rua. Mas deu tudo certo e estamos bem”, afirmou Leilane.
Fonte: Brasil 247