Envie seu texto para o Portal
terça-feira, abril 20, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Mães e gestantes negras na pandemia de covid-19: O desafio está ainda maior

    Ana Fontes, criadora do Instituto Rede Mulher Empreendedora e da iniciativa "Heróis Usam Máscaras", que distribuiu 12 milhões de máscaras na pandemia - Foto: Renato Stockler

    ‘Recuperação econômica passa por investir em mulheres e estado não olha para elas’, diz finalista do Prêmio Empreendedor Social

    A jornalista e comentarista da CNN Brasil Basília Rodrigues (Foto: Divulgação/ CNN)

    Se fosse loira e de olhos azuis, você não estaria enchendo o saco dela

    Gabriela Souza (Foto: Reprodução/ Facebook)

    Casos Samuel e Saul Klein: violência de gênero também se aprende em casa

    Getty Images

    A saúde mental de trabalhadoras após um ano de pandemia

    Polícia Civil do Rio de Janeiro resgatou idosa em condição análoga à escravidão nesta semana | Foto: Divulgação/Imagem retirada do site Sul 21

    Na pandemia, aumentam denúncias de empregadas domésticas mantidas em cárcere privado

    Imagem: POLONEZ/SHUTTERSTOCK

    Mulheres de favelas sofrem com dificuldade de acesso a programas contra violência doméstica

    Decretos que facilitam acesso à armas de fogo são vetados por ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber Foto: arte de André Mello

    Feminicídio terá aumento expressivo se STF revogar decisão de Rosa Weber sobre armas, analisam especialistas

    Foto: Editoria de Arte/G1

    Senado aprova formulário de registro de violência doméstica e familiar

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Joey Bada$$ e Andrew Howard em cena de 'Dois Estranhos', da Netflix - Divulgação/Netflix

      ‘Dois Estranhos’ mostra que pretos são alvos não importa o que façam

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Assa-peixe

      Foto: Reprodução/Instagram

      ‘A fama e o poder não me livraram de sofrer com o racismo’, diz Ludmilla

      Amarilis Costa (Foto: Arquivo Pessoal)

      Pesadelo do Dia da Foto

      Eduardo Pereira da Silva é juiz Federal em Goiânia (Arquivo Pessoal)

      Eduardo Pereira da Silva: Breve nota sobre o direito de defesa

      Vacinação completou dois meses em São Paulo | Magno Borges/Agência Mural

      São Paulo vacinou 3 vezes mais pessoas identificadas como brancas do que negras

      Atila Roque (Foto: Reprodução Fopir/Youtube)

      Setor privado tem oportunidade histórica para romper pacto racista

      Concurso visa à propagação do debate contra todas as formas de discriminação (Foto: Michelle Tantussi/Efe)

      Enajun seleciona artigos sobre questão racial e antidiscriminatória

      (Foto: @ Artsy Solomon/ Nappy)

      Eu e a Outra: experiências de racismo, sexismo e xenofobia

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      A população negra é a maior vítima da violência no Brasil (Getty Images)

      Brasil é ‘racista’ e parece executar ‘indesejados’ com conivência da Justiça, diz Comissão Interamericana da OEA

      Ivanir Dos Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

      Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Primeiro dia do circuito comercial do documentário "O Caso do Homem Errado" Imagem: Reprodução/Facebook

        Um casulo, diversas borboletas e muitos conteúdos nacionais

        Chadwick Boseman: Portrait of an Artist (Reprodução/Youtube)

        Ator de Pantera Negra, Chadwick Boseman ganha documentário da Netflix

        Foto: Imagem retirada do site HQ's com Café

        Livro: Negritude, Poderes e Heroísmos

        Foto: Duda Viana

        Cia. do Despejo faz crítica à necropolítica brasileira na videoarte online ‘IRETI’, inspirada na mitologia Iorubá

        O escritor Ousman Umar - Foto: Cadena Ser

        Enviar arroz à África nunca vai conter a migração para a Europa, diz escritor de Gana

        Dona Ivone Lara (Foto: André Seiti)

        Itaú Cultural celebra as primeiras 50 exposições da série Ocupação em publicação com textos de artistas contemporâneos sobre homenageados

        Historiadores vêm tentando resgatar a trajetória de pessoas negras escravizadas na época colonial a partir de um amplo leque de documentos da época (Getty Images)

        A luta de um homem negro pela liberdade entre Caribe, Brasil, África e Europa

        Milton Nascimento é tema de longa-metragem que será realizado pela produtora Gullane — Foto: Instagram/Reprodução

        Milton Nascimento anuncia que será produzido filme sobre trajetória dele

        Celeste (Foto: Sergione Infuso/Corbis/Getty)

        7 canções para conhecer Celeste, indicada ao Oscar 2021 por “Hear My Voice,” [LISTA]

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          Mães e gestantes negras na pandemia de covid-19: O desafio está ainda maior

          Ana Fontes, criadora do Instituto Rede Mulher Empreendedora e da iniciativa "Heróis Usam Máscaras", que distribuiu 12 milhões de máscaras na pandemia - Foto: Renato Stockler

          ‘Recuperação econômica passa por investir em mulheres e estado não olha para elas’, diz finalista do Prêmio Empreendedor Social

          A jornalista e comentarista da CNN Brasil Basília Rodrigues (Foto: Divulgação/ CNN)

          Se fosse loira e de olhos azuis, você não estaria enchendo o saco dela

          Gabriela Souza (Foto: Reprodução/ Facebook)

          Casos Samuel e Saul Klein: violência de gênero também se aprende em casa

          Getty Images

          A saúde mental de trabalhadoras após um ano de pandemia

          Polícia Civil do Rio de Janeiro resgatou idosa em condição análoga à escravidão nesta semana | Foto: Divulgação/Imagem retirada do site Sul 21

          Na pandemia, aumentam denúncias de empregadas domésticas mantidas em cárcere privado

          Imagem: POLONEZ/SHUTTERSTOCK

          Mulheres de favelas sofrem com dificuldade de acesso a programas contra violência doméstica

          Decretos que facilitam acesso à armas de fogo são vetados por ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber Foto: arte de André Mello

          Feminicídio terá aumento expressivo se STF revogar decisão de Rosa Weber sobre armas, analisam especialistas

          Foto: Editoria de Arte/G1

          Senado aprova formulário de registro de violência doméstica e familiar

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Joey Bada$$ e Andrew Howard em cena de 'Dois Estranhos', da Netflix - Divulgação/Netflix

            ‘Dois Estranhos’ mostra que pretos são alvos não importa o que façam

            Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

            Assa-peixe

            Foto: Reprodução/Instagram

            ‘A fama e o poder não me livraram de sofrer com o racismo’, diz Ludmilla

            Amarilis Costa (Foto: Arquivo Pessoal)

            Pesadelo do Dia da Foto

            Eduardo Pereira da Silva é juiz Federal em Goiânia (Arquivo Pessoal)

            Eduardo Pereira da Silva: Breve nota sobre o direito de defesa

            Vacinação completou dois meses em São Paulo | Magno Borges/Agência Mural

            São Paulo vacinou 3 vezes mais pessoas identificadas como brancas do que negras

            Atila Roque (Foto: Reprodução Fopir/Youtube)

            Setor privado tem oportunidade histórica para romper pacto racista

            Concurso visa à propagação do debate contra todas as formas de discriminação (Foto: Michelle Tantussi/Efe)

            Enajun seleciona artigos sobre questão racial e antidiscriminatória

            (Foto: @ Artsy Solomon/ Nappy)

            Eu e a Outra: experiências de racismo, sexismo e xenofobia

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            A população negra é a maior vítima da violência no Brasil (Getty Images)

            Brasil é ‘racista’ e parece executar ‘indesejados’ com conivência da Justiça, diz Comissão Interamericana da OEA

            Ivanir Dos Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

            Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Primeiro dia do circuito comercial do documentário "O Caso do Homem Errado" Imagem: Reprodução/Facebook

              Um casulo, diversas borboletas e muitos conteúdos nacionais

              Chadwick Boseman: Portrait of an Artist (Reprodução/Youtube)

              Ator de Pantera Negra, Chadwick Boseman ganha documentário da Netflix

              Foto: Imagem retirada do site HQ's com Café

              Livro: Negritude, Poderes e Heroísmos

              Foto: Duda Viana

              Cia. do Despejo faz crítica à necropolítica brasileira na videoarte online ‘IRETI’, inspirada na mitologia Iorubá

              O escritor Ousman Umar - Foto: Cadena Ser

              Enviar arroz à África nunca vai conter a migração para a Europa, diz escritor de Gana

              Dona Ivone Lara (Foto: André Seiti)

              Itaú Cultural celebra as primeiras 50 exposições da série Ocupação em publicação com textos de artistas contemporâneos sobre homenageados

              Historiadores vêm tentando resgatar a trajetória de pessoas negras escravizadas na época colonial a partir de um amplo leque de documentos da época (Getty Images)

              A luta de um homem negro pela liberdade entre Caribe, Brasil, África e Europa

              Milton Nascimento é tema de longa-metragem que será realizado pela produtora Gullane — Foto: Instagram/Reprodução

              Milton Nascimento anuncia que será produzido filme sobre trajetória dele

              Celeste (Foto: Sergione Infuso/Corbis/Getty)

              7 canções para conhecer Celeste, indicada ao Oscar 2021 por “Hear My Voice,” [LISTA]

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Racismo e “branquitude” na sociedade brasileira

              05/02/2015
              em Artigos e Reflexões
              Tempo de leitura: 12 mins read
              A A

              O racismo é crime no Brasil, previsto pela Constituição Federal, nos termos do Artigo 5º, Inciso XLII. “A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”, diz o texto. No entanto, ao longo do ano passado, manifestações abertas de racismo multiplicaram-se nas redes sociais e nos espaços públicos, pondo em xeque a cômoda ideia da “democracia racial” brasileira. Esse racismo estava encoberto e veio à superfície? Ou foi acirrado recentemente?

              Por José Tadeu Arantes, no Agência FAPESP

              Perguntas como essas preenchem o dia a dia de Lia Vainer Schucman, doutora em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) que atualmente conclui um pós-doutorado com a pesquisa “Famílias inter-raciais: estudo psicossocial das hierarquias raciais em dinâmicas familiares”, apoiada pela FAPESP.

              ArtigosRelacionados

              Os vereadores Matheus Gomes (PSOL) e Comandante Nádia (DEM) trocaram farpas na Câmara de Porto Alegre, após a bancada do PSOL se recusar a cantar o hino do estado Foto: Divulgação / Câmara Municipal de Porto Alegre

              Entenda por que o hino do Rio Grande do Sul é considerado racista

              06/01/2021

              Notas sobre a produção racial cotidiana do cárcere

              24/12/2020
              Lia Vainer Schucman Foto: Yuri Ferreira/nsctotal

              Lia Vainer Schucman: “Se tem um país que é supremacista branco é o Brasil”

              08/12/2020

              Também com o suporte financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, sua tese de doutorado foi recentemente publicada em livro, com o título Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. [*]

              Descendente de família judaica, Schucman ouviu muitos relatos de perseguições movidas pelo racismo. “Fui socializada em um lar em que qualquer forma de preconceito e discriminação era totalmente intolerável e automaticamente associada aos horrores passados pela minha família na Segunda Guerra Mundial”, escreveu.

              Algumas linhas adiante, porém, reconheceu que essa formação não a eximiu de um racismo mais sutil, que, de seu ponto de vista, perpassa a sociedade inteira: “Nosso racismo nunca impediu que convivêssemos com negros ou que tivéssemos relações de amizade e/ou amorosas com eles. No entanto, muitas vezes essas eram relações em que os brancos se sentiam quase como fazendo caridade ou favor de se relacionarem com os negros”.

              Schucman concedeu a seguinte entrevista à Agência FAPESP.

              Agência FAPESP – Parece haver atualmente um recrudescimento de expressões do racismo. Esse racismo estava reprimido ou está sendo acirrado?
              Lia Vainer Schucman – É o chamado “medo branco”. Falo disso em um capítulo do livro. Enquanto os negros se encontravam em uma posição subalterna, o racismo existia, mas não assumia formas tão ostensivas, porque os negros não disputavam com os brancos o acesso aos bens públicos e a outras posições na sociedade – coisas que os brancos consideravam suas por merecimento. Porém, quando as lutas dos movimentos sociais negros produziram certas conquistas, alguns brancos passaram a se sentir ameaçados. Isso foi claramente perceptível nas entrevistas que fiz. Era comum, por exemplo, os entrevistados brancos considerarem as cotas para negros nas universidades como privilégios. Mas não lhes ocorria pensar que o lugar que antes ocupavam com exclusividade fosse um privilégio. Havia uma ideia embutida de merecimento. No meu livro, há a foto de uma escola do bairro do Limão, em São Paulo, com a pichação “Vamos cuidar de nossas crianças brancas” em um muro. Isso foi motivado pelo fato de a escola ter decidido fazer, naquele ano, uma festa junina com motivos negros, motivos de origem africana. E alguns pais se revoltaram com isso, sem levar em conta que o currículo oficial, adotado como se fosse um currículo genericamente humano, é, na verdade, pautado pela história e por valores europeus, valores que expressam a supremacia branca. Essa pichação, que expressa um ponto de vista racista, foi uma reação à conquista dos negros, no sentido de terem sua história e suas realizações reconhecidas.

              Agência FAPESP – A mudança de mentalidade é um processo muito mais longo e difícil do que a conquista de direitos e a adoção de políticas públicas afirmativas?
              Schucman – Sim. Parte do meu doutoramento foi feita nos Estados Unidos, na Universidade da Califórnia. Lá, recebi a orientação da afro-americana France Winddance Twine, que fez uma pesquisa com brancos que interagiam com negros no dia a dia, procurando entender como esses brancos se relacionavam com sua branquitude. Ela formulou o conceito de racial literacy, que eu traduzi, em meu livro, por “letramento racial”. O letramento racial é uma forma de responder individualmente às tensões raciais. Ao lado de respostas coletivas, na forma de cotas e políticas públicas, ele busca reeducar o indivíduo em uma perspectiva antirracista. A ideia subjacente é a de que quase todo branco é racista, mesmo que não queira, porque o racismo é um dado estrutural de nossa formação social. Por exemplo, um jovem estuda arquitetura em uma das melhores universidades brasileiras e, depois de formado, projeta um banheiro de empregada com o chuveiro em cima do vaso sanitário. Ele não gostaria de usar um banheiro desses. Mas projeta esse banheiro para a empregada como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Veja, ele não está aderindo à ideologia escravista ao fazer isso. Ele está simplesmente reproduzindo um racismo de fundo que perpassa todo o nosso sistema educacional e toda a nossa cultura. Então, se ser racista é um aprendizado, se nós aprendemos desde cedo a ser racistas em nossa sociedade, o letramento racial é a proposta de um desaprendizado.

              Agência FAPESP – E como o letramento racial funciona?
              Schucman – É um conjunto de práticas, baseado em cinco fundamentos. O primeiro é o reconhecimento da branquitude. Ou seja, o indivíduo reconhece que a condição de branco lhe confere privilégios. O segundo é o entendimento de que o racismo é um problema atual e não apenas um legado histórico. Esse legado histórico se legitima e se reproduz todos os dias e, se o indivíduo não for vigilante, ele acabará contribuindo para essa legitimação e reprodução. É o mesmo que acontece em relação ao machismo. Seja homem ou mulher, se a pessoa não for vigilante, ela acabará contribuindo para a legitimação e reprodução do machismo. O terceiro é o entendimento de que as identidades raciais são aprendidas. Elas são o resultado de práticas sociais. O quarto é tomar posse de uma gramática e de um vocabulário racial. No Brasil, evitamos chamar o negro de negro. Como se isso fosse um xingamento e como se evitar essa palavra pudesse esconder o racismo. Para combatê-lo, temos de ser capazes de falar de raça abertamente, sem subterfúgios. O quinto é a capacidade de interpretar os códigos e práticas “racializadas”. Isso significa perceber quando algo é uma expressão de racismo e não tentar camuflar, dizendo que foi um mal-entendido. É o caso daquele casal branco do Rio de Janeiro que foi comprar um carro levando junto o filho negro adotado. E o vendedor enxotou a criança, que considerou um “menino de rua”. Depois, o vendedor ou alguém da loja tentou se desculpar, dizendo que havia sido um mal-entendido. Não, não foi um mal-entendido. Foi uma expressão pura e simples de racismo.

              Agência FAPESP – Esses cinco fundamentos permitiriam construir uma individualidade antirracista?
              Schucman – Sim. É semelhante a uma alfabetização. Daí a palavra letramento. Foi essa perspectiva de uma alfabetização antirracista que me fez eleger, como tema do pós-doutoramento, as famílias inter-raciais. Porque o racismo da sociedade se reproduz de várias maneiras dentro das famílias, inclusive das famílias inter-raciais.

              Agência FAPESP – Dê um exemplo.
              Schucman – Em uma família inter-racial, é comum que o filho de pele mais clara seja beneficiado com a possibilidade de estudar, enquanto seus irmãos de pele mais escura apenas trabalham. Os pais acham que o mais claro terá melhores oportunidades, então investem em sua educação, mesmo que não possam dar a mesma condição para os outros filhos. Há toda uma hierarquia na sociedade que se reproduz no interior das famílias, em brancos e negros. A sociedade constrói significados sobre as coisas, e as pessoas, de uma maneira ou de outra, introjetam esses significados.

              Agência FAPESP – No seu livro, você se coloca dentro da pesquisa, não vendo o tema de fora, com uma pretensa objetividade, mas questionando o seu próprio ponto de vista. Como escolheu e desenvolveu o tema?
              Schucman – Quando iniciei meu doutoramento, em 2008, a ideia era pesquisar o racismo. Eu queria entender, do ponto de vista psicológico, como o negro introjetava o racismo. Mas, ao cursar disciplinas da pós-graduação na USP, alguns colegas, militantes dos movimentos negros, me disseram que estava na hora de “olhar outras coisas”. O que eles estavam afirmando era que o negro constituía sempre o tema do pesquisador branco, como se o negro fosse objeto e não sujeito, e como se o negro fosse sempre o “outro”. Eles me fizeram perceber que, ao estudar o negro, ao estudar o indígena, o que o pesquisador branco faz é, mais uma vez, produzir o “outro”. Decidi, então, colocar o branco em questão.

              Agência FAPESP – De que maneira sua pesquisa evoluiu a partir daí?
              Schucman – Comecei com um estudo mais teórico dos conceitos de raça, construídos no século XIX. Um desses conceitos trazia a ideia de que o fenótipo determinava todo um modo de ser: moral, intelectual, estético, civilizatório. Então, peguei essas quatro variáveis – moral, intelectual, estética e civilizatória – e busquei perceber como elas apareciam na fala das pessoas brancas. Ou seja, como essa ideia de raça, construída no século XIX, continuava operando na construção das identidades. E constatei que elas apareciam na fala dos sujeitos o tempo todo. Por exemplo, entrevistei um vigilante noturno branco e perguntei a ele: “O que é ser branco, para você?” E ele respondeu: “Para mim, isso tem a ver com atitude. Eu sou trabalhador, eu vivo bem”. Essa ideia fictícia, da superioridade branca, está quase sempre presente na fala dos entrevistados.

              Agência FAPESP – Quando você se aproximou do tema?
              Schucman – Na graduação, obtive bolsa de iniciação científica para estudar preconceito e estereótipo. Eu já tinha uma herança familiar nesse sentido, porque minha avó materna é judia, sobrevivente de campo de concentração, uma pessoa de esquerda. Na casa dela, há vários retratos de parentes mortos em campo de concentração. Então, o antirracismo, a consciência daquilo que o racismo é capaz de fazer, sempre foi algo muito presente na minha formação. Fiz o mestrado com um estudo sobre identidade judaica. E o que mais me marcou foi entrevistar pessoas que não seguiam a religião, não tinham nada a ver com o judaísmo, mas não conseguiam deixar de ser judias. Eu perguntava: “Mas por que você não consegue deixar de ser judeu?”. E a resposta era: “Porque os outros me veem como judeu”. A questão do olhar do outro ou de como o olhar produz o “outro” tornou-se um subtema bem forte em minha pesquisa. E continuou sendo.

              Agência FAPESP – Você o retomou e desenvolveu no doutorado?
              Schucman – Sim. Percebi que só é possível o branco se enxergar como branco, isto é, ter uma noção dos privilégios que o fato de ser branco lhe proporciona, quando ele convive com os negros. Percebi, na convivência com meus colegas de pós-graduação negros, que, se eu comparecesse a alguma reunião dos movimentos sociais negros e me pronunciasse contra o racismo, até nisso eu teria privilégio, pois o fato de ser branca e antirracista me dava um status especial. Meus colegas eram muito críticos e até isso eles me apontavam.

              Agência FAPESP – Como você lidou com isso?
              Schucman – Eu procurava não ser reativa. Mesmo que, às vezes, a crítica fosse pesada e até mesmo agressiva, eu tentava entender e assimilar. Tinha uma abertura muito grande. Além disso, sempre tive uma ideia muito clara sobre o meu papel: se sou branca e estou trabalhando ou me aproximando do movimento negro, não posso pretender ser protagonista. O protagonismo é negro. O meu papel é estar junto; não pretender estar à frente. Esta é uma consideração muito clara para mim, que continua orientando minha participação.

              Agência FAPESP – Você fez muitas entrevistas qualitativas, levantando trajetórias de vidas das pessoas. Lembra-se de alguma especialmente marcante?
              Schucman – Entrevistei desde “quatrocentões” que ainda vivem da renda de suas fazendas, isto é, que ainda vivem do que seus antepassados ganharam com a escravidão, até mendigos da Praça da Sé. Ao entrevistar pessoas tão diferentes, mas todas brancas, minha intenção era saber se havia uma característica própria da branquitude, algo capaz de perpassar as classes sociais. Um mendigo de rua me disse algo muito forte. Quando perguntei “O que é ser branco, para você?”, ele me respondeu: “Eu posso entrar no banheiro do shopping e meu colega preto não”. Isso foi muito impactante: na extrema pobreza, a condição de ser branco ainda lhe dava um privilégio. Outra entrevista marcante foi com uma “quatrocentona”, porque os valores dela eram muito diferentes daqueles do imigrante, mesmo do imigrante rico.

              Agência FAPESP – Quais eram as diferenças?
              Schucman – Os imigrantes desfrutaram de vários privilégios no Brasil, porque a imigração foi incentivada e patrocinada pelo governo. E a entrada de imigrantes brancos estava em sintonia com uma política de “embranquecimento” do país. Mas, para ascenderem econômica e socialmente, os imigrantes foram, de fato, muito trabalhadores. Isso ficou marcado em sua autoimagem. Claro que há exceções, mas, regra geral, o imigrante considera que conseguiu subir na vida devido ao seu mérito. A ideia do mérito é muito forte para ele. Porém, ele não consegue perceber que, ao lado do mérito, sua ascensão também foi favorecida pelo privilégio da branquitude. Porque o negro também está trabalhando há séculos no Brasil e não conseguiu ascender da mesma forma. Então, no caso dos imigrantes, a branquitude fica camuflada na autoimagem. No caso dos quatrocentões não. Eles têm perfeita consciência de seus privilégios, porque nunca trabalharam. A ideia forte, neste caso, é a de herança. E, se podem desfrutar de uma herança, foi porque os escravos negros trabalharam para seus antepassados. Então a ideia de ser branco e dos privilégios que isso traz está muito presente em sua visão de si mesmos.

              Agência FAPESP – Há alguma peculiaridade que você poderia destacar em seu processo de pesquisa?
              Schucman – Uma peculiaridade é que não separo o que poderia ser chamado de “trabalho de campo” daquilo que vivo no dia a dia. Na tese de doutorado, incluí muitas falas informais, de pessoas com as quais eu interagia. Foi o caso de uma que, quando soube que eu pesquisava brancos, afirmou: “Que bom! Porque agora só se fala de negros”. Durante quatro anos, eu registrei entrevistas e conversas do dia a dia. Eu ficava o tempo todo registrando. Eu só pensava nisso.

              Agência FAPESP – Isso a afetou pessoalmente?
              Schucman – Quando se começa a pensar insistentemente nestas coisas, você vai ficando muito irritada. Já não consegue conviver com a cidade. Porque a cidade de São Paulo tem uma geografia da raça: há lugares que só têm brancos. Quando entrava em um lugar desses, eu começava a me sentir mal. Eu me sentia colaborando com o apartheid da nossa sociedade.

              Agência FAPESP – Como você aborda a questão das cotas raciais? 
              Schucman – Na maioria dos casos, a oposição às cotas não decorre de nenhum critério racional. Tive a demonstração disso em minha pesquisa. Quando perguntei “você acha que tem privilégios pelo fato de ser branco (ou branca)?”, meus 40 entrevistados responderam que sim. Uma empregada doméstica disse: “Minha patroa é preconceituosa. Se eu fosse negra, não teria este emprego”. Um jovem falou: “O pai da minha namorada é racista. Talvez eu não pudesse namorar com a filha dele se fosse negro”. E por aí foi. Imediatamente em seguida, perguntei: “Você é a favor das cotas?” Dos 40 entrevistados, 37 responderam: “Não. Somos todos iguais”. Esses 37 tinham acabado de dizer que possuíam privilégios. E, agora, negavam as cotas, com o argumento de que elas privilegiavam os negros. É um posicionamento totalmente irracional. Por isso, eu uso a expressão “medo branco”. E é um discurso fragmentado. Só um discurso fragmentado pode acomodar o fato de a pessoa admitir que tem privilégios e, em seguida, dizer que todos somos iguais.

              Agência FAPESP – Qual é o foco de sua pesquisa atual, com famílias inter-raciais?
              Schucman – Tento entender como os afetos podem legitimar o racismo e como podem também ajudar a desconstruí-lo. A partir de uma enquete mais ampla, em que entrevistei todos os membros de várias famílias, escolhi algumas famílias, com as quais estou fazendo um trabalho quase etnográfico há cerca de um ano. Vou dar um exemplo. Em uma dessas famílias, o pai é negro e afirma que não existe racismo no Brasil. Quando ele está presente, todos os membros da família parecem concordar com seu ponto de vista. Mas, se ele sai da sala por algum motivo, as pessoas aproveitam para dizer o que não têm coragem de falar em sua presença. A filha, que é branca, disse que, por várias vezes, viu seu pai ser discriminado por racismo. Acredito que, para ele, seja muito difícil admitir isso. Há todo um jogo de ambivalências, que eu tento interpretar.

              Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo
              Autora: Lia Vainer Schucman
              Editora: Annablume
              Lançamento: 2014
              Páginas: 194
              Preço: R$ 41,00 (R$ 30,75 na loja virtual)

              Mais informações: http://www.annablume.com.br/loja/product_info.php?products_id=2009&osCsid=0dt6ar3f2movnq2859k4qi1jg0
              Nota explicativa

              [*] A palavra “branquitude”, que a pesquisadora utiliza criticamente em seu livro, não está dicionarizada. É um neologismo empregado em contraposição a negritude. O conceito de negritude foi forjado durante a luta anticolonialista dos povos africanos, no século XX, e utilizado, principalmente pelo poeta e político senegalês Léopold Sédar Senghor (1906 – 2001), para resgatar e exaltar as culturas, tradições e características identitárias da África, que haviam sido subjugadas pelo colonialismo. Já o conceito de branquitude, sem ser identificado por esse nome, começou a ser construído durante a expansão colonial europeia, a partir dos séculos XVI e XVII, mas principalmente no século XIX, para justificar ideologicamente a dominação, pelos europeus, das populações ancestrais da América, da África, da Ásia e da Oceania. Nesse processo, a identidade “branca”, definida pela cor da pele e outros traços fenotípicos, foi estabelecida como norma e padrão humano, sendo os outros grupos apresentados como marginais, desviantes ou inferiores.

               

              Foto Lia Schucman

               

              Leia Também:

              Branquitude – O lado oculto do discurso sobre o negro – Cida Bento

               

              Tags: Branquitudepoderprivilégio
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Irmãs que esbanjam estilo viram sucesso no mundo da moda

              Próxima Postagem

              Juca Ferreira: ‘Esquerda errou muito no poder’

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Os vereadores Matheus Gomes (PSOL) e Comandante Nádia (DEM) trocaram farpas na Câmara de Porto Alegre, após a bancada do PSOL se recusar a cantar o hino do estado Foto: Divulgação / Câmara Municipal de Porto Alegre
              Casos de Racismo

              Entenda por que o hino do Rio Grande do Sul é considerado racista

              06/01/2021
              Questão Racial

              Notas sobre a produção racial cotidiana do cárcere

              24/12/2020
              Lia Vainer Schucman Foto: Yuri Ferreira/nsctotal
              Questão Racial

              Lia Vainer Schucman: “Se tem um país que é supremacista branco é o Brasil”

              08/12/2020
              iStockphoto
              Questão Racial

              Nós, brancos, precisamos estudar o Brasil a partir de autores negros 

              06/12/2020
              Adobe
              Artigos e Reflexões

              Assuma a sua passibilidade!

              24/11/2020
              Foto montagem: Pedro Lima
              Artigos e Reflexões

              “Ô dó!”: sobre o sentimento de pena da branquitude diante da nossa dor

              20/11/2020
              Próxima Postagem

              Juca Ferreira: 'Esquerda errou muito no poder'

              Últimas Postagens

              Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

              Mães e gestantes negras na pandemia de covid-19: O desafio está ainda maior

              19/04/2021

              ‘Recuperação econômica passa por investir em mulheres e estado não olha para elas’, diz finalista do Prêmio Empreendedor Social

              Vacinação contra Covid na cidade de SP entre quem tem 70 anos ou mais é menor na periferia

              ‘Dois Estranhos’ mostra que pretos são alvos não importa o que façam

              Assa-peixe

              ‘A fama e o poder não me livraram de sofrer com o racismo’, diz Ludmilla

              Artigos mais vistos (7dias)

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015
              Amarilis Costa (Foto: Arquivo Pessoal)

              Pesadelo do Dia da Foto

              17/04/2021

              18 expressões racistas que você usa sem saber

              19/11/2016
              negro-preto-pardo

              Entenda as diferenças entre preto, pardo e negro

              11/06/2013

              Twitter

              Facebook

              • No artigo da Coletiva Negras que Movem de hoje, a Mestre em Desenvolvimento Econômico Clara Marinho Pereira, mostra como a trajetoria de mulheres negras é mercada por ensinamentos e aprendizados. Confira um trecho:"Que lições as mulheres negras que ocupam a cena pública em presença e espírito têm deixado para nós? Apresentando-nos a negritude como lugar de força, criatividade e conquistas, pretas de diferentes segmentos têm nos deixado ensinamentos preciosos, partilhados conosco a partir da certeza da influência positiva na nossa autonomia. Neste texto, listo 7 lições aprendidas que busco recordar continuamente, por entender que elas nos dão régua e compasso para seguir em frente." Leia o artigo completo em: www.geledes.org.br A seção Coletiva Negras que Movem (@negrasquemovem), traz artigos de integrantes do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, do Fundo Baobá (@fundobaoba).
              • "Esse texto não é o definitivo. Mas, se constitui em sementes introdutórias lançadas no bom terreno do diálogo ampliado, adocicado pela poesia lancinante da alma feminina/masculina e de outras definições para Masculinidades e Feminilidades." Leia o Guest Post de Rosangela Aparecida Hilário em www.geledes.org.br
              • "Hamilton Bernardes Cardoso (1953 – 1999) foi aquele que em meio aos processos de redemocratização brasileira da década de 1970 e dos movimentos políticos negros que fizeram parte a esse momento histórico da nossa sociedade, encarnou a figura do intelectual revolucionário orgânico, que originário das forças temporais que circulam pelas eras torna-se a representação viva de uma geração" Leia o Guest Post de Christian Ribeiro em www.geledes.org.br
              • Na coluna desta semana, Marina Vieira de Carvalho investiga a trajetória da poeta Gilka da Costa Machado e a luta pelo reconhecimento da produção intelectual das mulheres negras no pós-abolição. A despeito da qualidade de suas letras, Gilka não escapou ao silenciamento imposto pela sociedade patriarcal brasileira. Esse silenciamento, observado na trajetória de Gilka, é presente, ainda hoje, no desafio enfrentado pelas intelectuais negras contemporâneas. Mas o texto (re) apresenta Gilka da Costa Machado e a potência de sua obra feminista ao público. Confira um trecho do artigo"Musas Negras: raça, gênero e classe na vida de Gilka da Costa Machado":"Imagine o escândalo que foi (e ainda é para muitas pessoas) a visibilidade de uma mulher cujos poemas não eram considerados"femininos" - como as"flores", o"lar", o"recato" - e sim de letras deliberadamente eróticas. E se essa escritora, além disso tudo, fosse afro-brasileira e periférica? Aí começamos a entender os significados dos medos e esperanças que atravessam a revolução chamada Gilka da Costa Machado". Acesse o texto e o vídeo completos no Portal Geledés e no Acervo Cultne. https://youtu.be/GAwq2GaugGY A Coluna Nossas Histórias é uma parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultne. #Raça #Genero #Classe #GilkadaCostaMachado #EscritorasNegras #HistoriadorasNegras #NossasHistórias
              • O Itaú Cultural lança, em seu site www.itaucultural.org.br, a publicação Ocupação Itaú Cultural 50 – uma celebração, que comemora a marca de 50 exposições, alcançada em dezembro de 2020, desta série realizada pela organização desde 2009. Saiba mais em www.geledes.org.br
              • A designer Taís Nascimento faz uma análise de sobre a importância de mulheres negras ocuparem o mercado tecnologico Confira um trecho:"A imagem da mulher negra não está associada à imagem do sucesso profissional, das profissões mais bem remuneradas e ainda mais longe está das ciências e da tecnologia. Dito isto, entendo que antes de pensar nós mulheres negras enquanto trabalhadoras da tecnologia é importante refletir sobre nós mulheres negras na sociedade..." Leia o artigo completo em: www.geledes.org.br A seção Coletiva Negras que Movem (@negrasquemovem), traz artigos de integrantes do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, do Fundo Baobá (@fundobaoba).
              • "Sou a mais velha de três irmãos, fomos criados todos numa casa de madeira muito simples, onde o chão era encerado com pasta de cera, cujo cheiro lembro até hoje." Leia o Guest Post de Rosemeri da Silva Madrid em www.geledes.org.br
              • Conheça a parceria para auxiliar mulheres negras. Os cursos são para quem quer se desenvolver profissionalmente, e àquelas que estão desempregadas e precisam se reinventar. Acesse www.geledes.org.br para saber mais
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

              Mães e gestantes negras na pandemia de covid-19: O desafio está ainda maior

              19/04/2021
              Ana Fontes, criadora do Instituto Rede Mulher Empreendedora e da iniciativa "Heróis Usam Máscaras", que distribuiu 12 milhões de máscaras na pandemia - Foto: Renato Stockler

              ‘Recuperação econômica passa por investir em mulheres e estado não olha para elas’, diz finalista do Prêmio Empreendedor Social

              19/04/2021
              Sem tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19, a proteção fica incompleta (Foto: GETTY IMAGES)

              Vacinação contra Covid na cidade de SP entre quem tem 70 anos ou mais é menor na periferia

              19/04/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Vá para versão mobile