A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), telefonou nesta sexta-feira (10) para os quilombolas que realizam manifestações contra a violência no Maranhão. Ela reforçou a disposição do governo para o diálogo e disse que ninguém precisa entrar em greve de fome para falar com o governo federal.
Na quinta-feira (9), dezessete quilombolas e dois padres da Comissão Pastoral da Terra entraram em greve de fome para protestar contra a violência sofrida por líderes do movimento quilombola no estado.
“Estamos trabalhando para resolver esta situação da melhor possível, mas faço um apelo para que seja encerrada a greve de fome para que a saúde de ninguém fique comprometida. Estamos abertos ao diálogo”, enfatizou a ministra Maria do Rosário, que telefonou para a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, pedindo reforço na segurança das comunidades quilombolas do estado.
A pauta de reivindicações dos quilombolas foi entregue à SDH/PR e uma equipe do Governo Federal acompanha os desdobramentos. Além da SDH/PR, integram essa equipe a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir).
Na próxima terça-feira (14), representantes da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e do Programa Defensores dos Direitos Humanos da SDH/PR vão até o Maranhão acompanhar a situação in loco. A ministra Maria do Rosário se colocou à disposição para ir até o local em breve, junto com a ministra Luiza Bairros (Seppir).
Fonte:Lista Racial